quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Now

só agora consigo expor emoções e dias vividos em Londres. memórias pululam na minha mente. que saudade. a saudade me corrói. não nasci pra esperar.
a certeza de que vou voltar me abastece.
e eu que sou britânica e não sabia?

ah Inglaterrinha, tu me aguardes.         
me espere que eu chego já.

Camden Town


Se me perguntar agora qual o melhor lugar do mundo, eu vou dizer, do alto dos quatro países que conheço: é Camden Town. Estava ouvindo agora o show da Amy e me deu uma saudade grande do bairro em que ela decidiu chamar de seu. Camden é movimentado, tem trem e tem metrô, é na zona norte de London, distante da muvuca do centro, tem bairrismo, tem pub com mesa de sinuca, tem reggae na calçada, tem jazz e tem várias vilinhas com casas frente aos parques, característica tão intrínseca da cidade. Londres me puxou pelo cabelo, fiquei sem ar. Havia sentido isso apenas no Rio, e novamente lá, cara a cara com o Big Ben. Mas Camden é o Butantã. Ele é movimentado e caseiro ao mesmo tempo, ele é foda e antigo ao mesmo tempo, ele é chique e suburbano ao mesmo tempo. Lembro de um dia, no meio de tantas bebedeiras, a gente sentado numa praça X, que dava vista pro metrô, era anoitecer e em volta havia alguns predinhos tipo BNH.

Você sabe o que é ter um ídolo?
você sabe o que é habitar o bairro do seu ídolo?
pois, eu sei.

Eu sentada ali no banco de cimento sem ter a noção do quão grandioso aquilo era.
Parça, eu tava no bairro do meu amor, sabe?

Foi ali que tirei a foto encostada no ônibus vermelho
foi ali que tirei a foto cara a cara com ela ali estampada.

Lembro da gente sair perguntando onde era o pub preferido dela, e uma transeunte muito folgada dizer que qualquer pub ali era habitado por ela. Amy morreu em julho de 2011, estávamos em abril de 2016. eu sou jornalista e quero saber onde se metia a musa da minha vida, com licença?

Fomos até o pub famoso por ter recebido a cantora. O jazz à luz de velas exibia o tom intimista do rolê; e eu ali sentada onde Amy poderia ter sentado. fã é uma coisa muito louca, e eu enquanto fã sou de lascar.

Lembro do vento batendo no meu rosto e eu ali em Londres, em Camden, eu ali pertinho do local em que habitava Amy, eu ali fã incurável. do caralho!!!!

ainda hoje me pego pensando nesses dias por lá habitados....

que bom ter vivido tudo isso.
eu amo a Amy demaisssssssss
e amo poder ter escrito esse capítulo da minha vida.

sempre vou lembrar do metrô passando e eu me sentindo a verdadeira londoner ali.


é MUITO amor.
não sei nem explicar.


quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Chega que chega

Que em 2018 a gente tenha muita saúde e garra pro que der vier,
mas desejo que o ano seja mais leve e mais calmo.
Que em 2018 a gente tenha dinheiro o suficiente pra fazer o que a gente quiser, na consciência de quem controla quem, sem ganância e egoísmo,
mas desejo que esse perrengue instável fique de uma vez por todas para trás.
Que em 2018 a gente tenha relacionamentos estáveis, independente se é crush, namoro, casamento ou noivado,
mas desejo que quem cruzar o meu caminho se posicione sempre, e tenha além de respeito, maturidade emocional.
Que em 2018 os ventos fluam e a gente se conecte com quem tem a ver com a gente,
mas desejo que eu tenha ainda mais feeling pra entender quem é que fica e quem é que sai;
Que em 2018 a gente consiga viajar mais, explorar mais, estudar mais, aprender mais,
mas desejo que no próximo ano eu possa novamente ter coragem pra me jogar onde me der na telha;
Que em 2018 meu lindo projeto de Babá siga de vento em popa, com crianças lindas pela frente,
mas desejo aprender ainda mais a dureza de ser uma administradora and jornalista;
Que em 2018 a comunicação volte a dar novos passos, que surjam novos freelas, que eu possa ser repórter, assessora e o que mais vier pelo caminho,
mas desejo que a falta de respeito com a área fique em 2017.
Que em 2018 a gente dance ainda mais, rock, mpb, carimbó, axé, forró, meu santo forte, dancemos tudo o que a gente merece
mas desejo que o ano novo me brinde com novos locais pra rodar no salão
Que em 2018 o Carnaval seja ainda mais emocionante, novos blocos, novas pessoas, o sol brilhando no céu do Rio de Janeiro, eu maravilhada no meio do Prata Preta,
mas desejo novas fantasias, novas marchinhas e a boa e velha emoção de ser foliã de carteirinha.
Que 2018 seja verde: floresça de esperança e muita boa energia, good vibes, de verde eu vim, hoje eu vim de verde! minha cor preferida.

tá tudo pronto já,

pode vir 2018
vem verde.

segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

A gata de pelúcia

"Você é a mulher mais brava que eu já conheci. A mais brava e a mais louca também". Você me disse isso depois da gente discutir sei lá por qual razão que já nem me lembro mais. Fiquei puta e feliz ao mesmo tempo. sou braba mesmo, vou fazer o quê?

Diz que minha tataravó espanhola, Juana, era assim como eu e que minha bisa Dolores logo quando nasci viu os muitos pelinhos que formavam nas minhas costas e disse pra minha mãe: ela vai ser igual a minha mãe (Juana) repara aqui nesses pelos, nem tem idade pra isso. essa vai ser brava! Crendices à parte, nem era sobre isso esse texto, era sobre como você também tinha me deixado muito feliz depois desse tapa-elogio dizendo que também sou a mais louca. Defina louca, né meu bem?

Louca porque eu me posiciono, não faço joguinhos e sou transparente? louca porque pulo Carnaval sozinha ou faço o que me der na telha porque não sou obrigada? louca porque não sei fazer a falsa? porque se for isso, eu realmente sou meio louca mermo. E no pós conversa você também disse que nunca tinha gostado de uma mulher assim e esperava a semana passar rápido para poder estar comigo logo no final de semana e que mesmo nos dias mais quentes em que as nossas mãos estavam suadas juntas você não queria soltar. E disse isso olhando no meu olho sem piscar, sem nem olhar pra cima. pois é, foi assim, eu me lembro bem lembradinho. E nessa hora eu dei uma pequena morrida. Ai tirou um saco com laço de fita e me deu a gata em forma de urso mais linda desse mundo que agora leva o nome de Belinha. Feliz Natal para minha Nathy. A gente formava um belo casal isso sim! foi tudo tão singelo, sincero, esses namoricos sem pretensão, mas foi tão linda também a história. eu nada sabia, nem planos fazia, só queria ir pro Ibirapuera com você andar debaixo das árvores e discutir futebol porque incrivelmente você foi um dos raros sãopaulinos com quem me meti, uma vez que tenho ranço dessa raça com todas as minhas forças! deus do céu que gente chata.

ai ai ai como é fofa a vida de quem está enamorado, não é meixmo?

agora me diz: quem diria que Belinha, a gata de pelúcia, que ganhei num Natal seria um componente fundamental do Babá Alternativa? quem diria que as crianças adorariam brincar com Belinha, tia quem te deu essa gata? como é que se explica isso pruma criança de 04 anos? Belinha de óculos, belinha de chapéu, belinha pra cima e pra baixo. belinha quantas histórias temos juntas?

de você nem sei mais, diz que está casado justamente com uma Nathália (cof cof cof).

a vida é essa bola mágica que a gente chacoalha na certeza de que vai ver a neve e ai no meio do caminho aparece um mar com sol esfregando na nossa cara que não controlamos nada. a gente faz aqui sem saber como é que vai ser lá.

a vida é foda e me lembrei disso hoje,
já pode dar Feliz Natal?







sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Então é Natal....

E o que eu fiz?

Eu conheci milhões de crianças, eu me mudei pro Rio de Janeiro e conheci gente maravilhosa, continuei fazendo freela de comunicação, criei um projeto com mães lindas, divulguei esse projeto, voltei pra comunicação e conciliei com o meu projeto de Babá, fui morar frente à Praça Elis Regina, corri na praça, trabalhei num aplicativo,  conheci Niterói, peguei uma blitz, fiz faxina na Margarete, me juntei com a Nicolle, segui junta da Samanta, conheci uns mulherões da porra, pulei o pré e o carnaval no rio, desfilei na Mangueira, curti o Benja grandão, devi os tubos e paguei tudo, comprei livros, escrevi muito, curti tomar cerveja sozinha no sossego do meu lar, fiz churrasco com o Assis, dancei samba, dancei no Santo, peguei alguns forrós, cortei meu lindo cabelo e descobri um novo lindo cabelo, criei um plano, inventei um caminho, emagreci, arrumei todos os meus vestidos, voltei a me maquiar, ouvi muito rock, falei inglês, vi o cover dos Beatles, fui a mulher gato, a baby do brasil e a viúva porcina, descobri novas amizades, me fechei, me abri um pouquinho, segui brava e carinhosa, domei a ansiedade, aprendi a me valorizar, continuei falando e falando e falando e falando tudo com riqueza de detalhes como a vida é boa de ser, sigo intensa, que é o único jeito que faz sentido viver, olhei no espelho muitos dias sem me reconhecer, com a força que tirei nem sei de onde me redescobri, minha gargalhada foi destinada aos poucos e bons, alguns que não eram íntimos, mas se fizeram presentes, completei 30 anos, tive algumas ressacas, pulei o muro e furei o pé, fui no Beco das Garrafas, fui no Leme, pulei o Mulheres de Chico, fiz amizade com ambulante e descobri meu quiosque no Arpoador, comprei um novo óculos de sol, fui assaltada, perdi a mochila que trouxe da Inglaterra, li e acompanhei as notícias de Peterborough, fiz amizade pela internet, fiz bolo de chocolate pro Assis, fiz bolo de cenoura pra Margarete, brinquei muito com a Diná, briguei muito com a Diná tbm, gostei do shopping Vila Olímpia, fiz textão pro tio Ari.

Então é só o Natal, e sabe Simone, eu fiz coisa pra caramba!










47 dias

eu vi um beija flor
voando em alto mar
eu vi um beija flor
batendo asas pra voar, voar, voar, voar em alto mar

hoje tu não vai jantar
hoje tu não vai jantar
tem barata
tem cabelo
na cantina do amigão

amigos da onça:

RAAAAAAAAAAAAWWWWWWWWWWWWWWWWWWW!


o Carnaval se aproxima!

segunda-feira, 11 de dezembro de 2017

É neve que você quer?


Tô eu sambando pra espairecer, fazendo amigos igual loica, aquela coisa toda de ser Nathália Rodrigues, quando conheço um casal no meio do bar. Tudo isso porque alguém tinha ficado preso no banheiro e Nicolle não dava novidades do causo.

Papo pai, papo vem, sentei pra descansar um pouco, quando eles viram e dizem a seguinte frase:
- Você parece a Amy Winehouse, sabia?
- O quê? Vocês não brincam com coisa pelo amor de deus!

Morri.

Não é a primeira vez que ouço essa! Mas obviamente que não me acho parecida com a minha musa britânica!

Eles não acreditaram que eu fã e lá fui eu contar toda a minha saga.

Amy linda, te amo demais!

E o que dizer da nevasca que invadiu UK? E invadiu a pequena Peterborough de um jeito que não se via há 6 anos! foi um tal de fazer boneco de neve, brincar no jardim, até a Mush viu a neve pela primeira vez e ficou com aquela cara de quequetaconteceno? Que coisa linda!

Cada foto e cada áudio!

Sem contar da reforma do Queensgate que agora conta com play patrocinado nada mais nada menos que pela Little Miracles! é pra cabar, brasil!

sim, sou jornalista e acompanho as notícias da minha cidade e do meu país amado.

Daria um dedinho pra tá lá na neve com eles! (não foi pouca neve não, hein?)

#muitoamor

sábado, 9 de dezembro de 2017

Rua Quitanduba, 45

Eu tinha 16 anos e achava que sabia tudo da vida, já que sempre fui metida a sabichona. Segundo ano do colegial, no Colégio Costa Manso, andava pra cima e pra baixo com o vovô, meu melhor amigo da época. Um dia fui fazer uma maquete na casa do vovô e o espertinho contou para o melhor amigo dele que eu estaria lá, o então amigo chegou e eu fiquei louca da cabeça, meudeusdocéu vem cá. Dezesseis anos, sabe? Malhação total. Pois bem: eu me apaixonei não só pelo amigo do meu melhor amigo. eu me apaixonei pela família inteira. Estamos em novembro de 2003.  Eu não gostava de criança e conheci a Beatriz, 03 anos (perdidamente apaixonada parte 01). Conheci a Ciça, 12 anos. A Rose, 36 anos. O Thiago, 14 anos, a Bruna, 14 anos. Rê do alto de seus 18 anos. Sabe quantas vezes a gente viveu nessa configuração de pessoas todas juntas dentro de um sobrado simples da Vila Sonia?

Logo de cara eu entrei no amigo do secreto da família, passei ano novo, depois vieram os aniversários todos, todos mesmo, porque a gente não se desgrudava. A gente fazia faxina juntos e depois cada um ajudava no almoço e era sempre uma briga pra quem ia lavar a louça. Essa casa, a casa da Quitanduba, n° 45, foi por muitos dias o lugar mais acolhedor que eu tinha naquela fase da minha vida. Ontem passei pela rua, passei em frente a casa e eu sei que nunca mais vou esquecer de tudo que passei ali.

Já chorei sentada naquela escada, brinquei numa piscina pequena de plástico cantando cantiga com a Bia, foi lá naquela casa que eu aprendi a tomar cerveja. Lembro de achar o gosto horroroso e a Rose insistir dizendo que no começo é assim mesmo. Os primeiros porres seguidos por banho de mangueira. Foi lá que eu aprendi o que é sentir ressaca, o que é se sentir parte de uma família. Não tinha whatassap, o Orkut e o MSN começavam a dar as caras. Era apenas um computador pra dividir entre mil pessoas e era cada arranca rabo que saia.

Na casa da Quitanduba eu vivi os piores dias de ciúme de toda a minha vida. Eu amava e odiava aquele lugar com muita força. O frio na barriga começava dentro do ônibus. Eu sabia, disso eu sabia mesmo, que aqueles momentos ali seriam marcados para sempre. E não é à toa que até hoje eles são meus queridos amigos, desses que a gente pode abrir o coração e a mente louca sem medo de ser julgada. O que dizer da Rose? Rose-mãe-de-todos. Linda, loira, dona de um par de olhos verdes incomparáveis. Mas sabe o que mais? A Rose ouvia MPB e era meio hippie, ela destrinchava os piores problemas (alô adolescência!) de uma maneira acolhedora, ela ouvia histórias tórridas de amor de toda essa galera e tinha humor pra ainda assim fazer pipoca pra todo mundo e colocar a casa em silêncio para assistir filme. Rose era um exemplo pra mim, pra todos nós. Todos os dias acordava, se arrumava, pegava a Bia pra levar pra escola, voltava na hora do almoço e dava conta de tudo, eram 3 adolescentes filhos dela, mais as agregadas e as sobrinhas. E a casa vivia de porta aberta, ia chegando gente, saia gente, depois chegava o resto da turma e eu nunca ouvi reclamação de encheção de saco. Tô falando que era Malhação da vida real.

Teve Copa do Mundo na casa da Quitanduba. Teve muita música, também. Era o Thiago tocando Legião Urbana igual louco no violão, era o Diego que colocava o Rappa num looping desgraçado, a Bia que queria ver o filme das princesas 70x por dia. A Ciça pelo menos usava o fone, Ciça é um doce, sabe? Eu e a Rê comandávamos os forrós e as gritarias e a gente começou a se amar desde a primeira vez que nos vimos. Oi você é a prima mais velha, né? Sim, e pela risada você é a Nathy, né?

Ai a gente descobriu o DVD da Ana Carolina com o Seu Jorge e novamente ficamos loucos da cabeça. Sabe quantas vezes eu ouvi e cantei e chorei e ri e tomei cerveja ouvindo a Ana tocar pandeiro? A gente cantava "Sina" a plenos pulmões e a casa não era tão grande, mas acomodava todo mundo de maneira exemplar.

E os quadros na parede? Os quadros, a lousa da cozinha, o quartinho da bagunça, os brinquedos da pussazor espalhados pela sala. Era um quarto grande e lembro de ter dor de barriga de tanto rir das palhaçadas dos meninos. A varanda...

A varanda era o canto de parar pra pensar na vida. Será que vou passar no vestibular? Será que eu vou casar com esse namorado? Será que se a gente terminar a Bia um dia vai lembrar de mim? Será que se eu alisar o meu cabelo vai ficar bom? Será que eu trouxe o passe pra pegar o Guaraú na volta?

Um dia a Rose anunciou que o dono ia subir o preço do aluguel e eles teriam que sair de lá. Choro geral. A minha sorte foi que no meio desse rolo todo da mudança, eu tinha terminado o meu namoro ioiô e na fase final da casinha eu não estava presente. Melhor assim. Mesmo depois da mudança, a gente ia lá na Quitanduba só pra matar a saudade, só pra querer dar sequencia numa fase muito boa, linda e especial que pra todo mundo tinha acabado. A vida segue e os ciclos se fecham. Só que agora é muito mais fácil pensar nisso, na época foi dureza. Era a nossa casa! Minha mãe morria de ciúme, dizia pra eu me mudar de vez (e vontade não me faltava). a configuração era toda muito maravilhosa!

Minhas amigas reclamavam que eu só falava disso, que eu só pensava em ir no Dipirá tomar pinguinha de 1,00 e ouvir MPB e muy descolada que era jogava a blusa em cima do orelhão e deixava lá a noite toda (ai porque, né? adolescente.)

A casa da Quitanduba guarda tantas histórias que se fosse pra escrever um livro daria para escrever bons capítulos com tudo o que vivemos ali.

A vida é essa caixinha de surpresa e a gente cruza com pessoas que se tornam essenciais na nossa vida, costuramos relações sem saber quão profundas elas podem ser.

Quitanduba para sempre em nossos corações.













sexta-feira, 8 de dezembro de 2017

Vai ter Caê sim!

Quando eu chego em casa nada me consola
Você está sempre aflita
Lágrimas nos olhos, de cortar cebola
Você é tão bonita
Você traz a coca-cola eu tomo
Você bota a mesa, eu como, eu como
Eu como, eu como, eu como
Você não está entendendo
Quase nada do que eu digo
Eu quero ir-me embora
Eu quero é dar o fora
E quero que você venha comigo
E quero que você venha comigo
Eu me sento, eu fumo, eu como, eu não aguento
Você está tão curtida
Eu quero tocar fogo neste apartamento
Você não acredita
Traz meu café com Suita eu tomo
Bota a sobremesa eu como, eu como
Eu como, eu como, eu como
Você tem que saber que eu quero correr mundo
Correr perigo

Eu quero é ir-me embora
Eu quero dar o fora

E quero que você venha comigo



FORA TEMER!!!!!!!!!!!

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Outras maneiras de usar a boca

Hoje na hora do almoço passei na livraria porque uma amiga estava atrás de sei la o quê. Eu já tinha visto, e até lido alguns poemas do "Outras Maneiras de Usar a Boca", da Rupi Kaur e achei bem lindo, mesmo. ai parei ali na estante, como quem não quer nada, e abri o livro na seguinte poesia:

Eu não sei o que é viver uma vida equilibrada
quando fico triste
eu não choro eu derramo
eu não sorrio eu brilho
quando fico com raiva
eu não grito eu ardo

a vantagem de sentir os extremos é que
quando eu amo eu dou asas
mas isso talvez não seja
uma coisa tão boa porque
eles sempre vão embora
e você precisa ver
quando quebram meu coração
eu não sofro
eu estilhaço


euzinha, não é mesmo?

derramando, brilhando, ardendo e estilhaçando! é assim que é.
até tentei ser menas, mas eu morna sou pior do que lasanha congelada. arg.

e se você me acha dramática, se você acha que eu preciso ser menas, se acha que eu sou insuportável quando estou MUITO FELIZ ou MUITO BRAVA ou MUITO TRISTE, I'm so sorry!

e saiba que pra tudo, pra todos os sentimentos e acontecimentos: eu sou de verdade!
e somente quem é forte é que é de verdade porque não precisa se sustentar com máscara.

mais um touché maravilhoso de Andreza, a grávida de gêmeos.





terça-feira, 5 de dezembro de 2017

Melhor coisa

Odeio espinhas, odeio mancha de espinha e uma das coisas que eu mais queria nessa vida era ter uma pele linda, sem manchas, dessas que acordam passam um protetor solar e estão prontas para ganhar a vida.

Mas a vida não é mole pra ninguém e depois que parei de tomar hormônios, isso ainda lá na Inglaterra, a pele pipocou de espinha, coisa horrível e o pior é que ficou manchada.

pensa numa mocinha triste =(

dai que nesses grupos maravilhosos da internê, eu descobri o sabonete de açafrão, totalmente natural!
é tanto amor que em menos de um mês as manchas já sumiram bastante, ai ai a vida é bela.

mas meu hidratante acabou =/
e lá fui eu atrás de um hidratante natural.

a parada é essa: cosmético natural! boto a maior fé.

fora que ainda ajuda o pequeno comércio, quem põe a mão na massa, é outra vibe!

usem sabonete de açafrão, okey?

(acordou blogayra ela)

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

Its real

eu não aguento mais 2017.

acabe, por favor!

sexta-feira, 1 de dezembro de 2017

About Crushs

O maravilhoso mundo dos aplicativos, não é mesmo?
tem de um tudo: tem coxa, tem mendigo, tem viajado, tem cult, tem bicho grilo.
eu opto sempre pelos da vida real: nem tão gato, nem tão feio, dentes alinhados (isso sempre!), e bom papo. o cara tem que saber levar uma conversa. (E SABER QUE É GOLPE SIM, MUITO GOLPE)
dai tem os que vão logo falando que odeiam o Carnaval ( o que dizer meo deos?)
tem o que dizem que são super caseiros (sai pra lá, mano)
os que amam sertanejo (afffffffffff)
os super viajados around the world (aham, cláudia).

mas entre mortos e feridos até que conheci uns caras legais.

Quando morei no Rio fiz vários amigos pelos aplicativos, conheci lugares que só os cariocas manjam, conheci quadra de samba, eu amo conhecer gente, né?

O problema é que a maioria deles fica assustado com o #meujeitinho.
e infelizmente a maioria deles também não entende a simples diferença entre ser pegajosa e ser intensa, não é mesmo? não é pq tô conversando com vc no whats que quero construir uma família, mano. ai sabe, dezembro de 2017. se eu estou sendo bem tratada pq não tratar bem?  (não vou nem comentar a brilhante estratégia dos que acham que ignorar alguém traz algum retorno positivo.)

homi medroso não dá. essa lição já aprendi. odeio.

e tem aqueles (graças ao universo) que viram meus amigos!
ai é apenas maravilhoso.
a gente fala de trabalho, de futebol,  fala de como tá uma bosta viver no Brasil, fala de um tudo sem a pretensão de que iremos casar, sem a pretensão de que somos obrigados a alguma coisa. aliás, vááários eu conheço, saio, tomo uma cervejinha e não necessariamente fico com o cara. e quando o cara percebe isso e fica meu brother, ai sim, brasil!

por mais sinceridade
por mais responsabilidade emocional
por mais amizade sincera, mano!

amizade entre homem e mulher existe sim!

orra!

#machistasnãopassarão, preciso repetir?







quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Imagine

imagina eu e você
o clima rolando, crush aqui, crush acolá
ai você vem com papo de sertanejo.
coitado!
foi excluído
condenado
bloqueado
(brasil não é obrigada!)

amigo é amigo, fdp é fdp

tô eu ouvindo samba e tomani cerveja quando recebo um áudio em inglês.
era minha professora de inglês, com o Ítalo, reclamando por eu não estar no encontrinho nice.
respondi em inglês.

morreram!


é engraçado como as pessoas entram na nossa vida, né?
eu odiava inglês com todas minhas forças, odiava real.
e foi ele quem me deu a primeira aula e sofreu toda a raiva e preconceito que eu tinha com o idioma.

ahhahahaha

foi ele tbm responsável por me incentivar, por me apoiar a viajar, colocar Amy e Queen pra tocar nas aulas!

e nos dias mais tristes ele foi lá na minha casa, pagou minha cerveja, fez piadas toscas e nerds, me levou num bar em Osasco só pra ouvir rock.

amigo é isso aí, o resto é conversa!

eu acho mega importante a gente preservar, investir e nutrir amizades assim!


amigos são os poucos e bons, e os falsiani grazadeus tão longe da Brasilzinha aqui!

verdade

final de ano é sempre um descontrole, né?

quarta-feira, 29 de novembro de 2017

A saga ou mercúrio retrógrado

Ai que fui assaltada e levaram muitas coisas, entre elas meu celular.
eu sou babá, jornalista, assessora, redes sociais e não posso viver sem esse adorno em minha vida, uma vez que perco trabalhos, perco dinheiros, enfim, é sempre um alarde.

sem celular, sem cartão do banco, sem bilhete único, sem chave, sem nada.
é uma sensação muito esquisita não ter nada além do corpo.

fui atrás de um celular e financei com a Margarete. problema resolvido, parte 1.
fui atrás de um novo bilhete único e resolvi mais um problema.

a semana começou, o freela começou e eita nóis, fui escalada para cobrir um evento fora da agência, fora do wifi.
a ingênua aqui achou que tudo se resolveria ao colocar crédito no celular, certo?

aham cláudia.

fui no caixa eletrônico eu e minha biometria, pois o cartão ainda não chegou.
somente com a biometria não é possível recarregar o celular, senhora.

ok.
cheguei em casa e liguei o notebook pra colocar crédito pra poder cobrir o evento e:
o notebook deu pau!

sim, amigos!

meu notebook que completa 8 anos em breve travou.
:((((((((((((((

obviamente que cheguei ao evento sem sinal no celular e adivinhem?
exatamente!
"Tem que fazer storie e postar, Natalha".

vai a Natalha em busca do sinal do wifi do shopping, que só pega fora da loja!
muito bom!

foi um tal de tirar foto aqui e ir lá fora postar, e volta, e vai e vai e volta.
mano do céu, que infortúnio!

saindo do evento fomos eu e minha biometria tirar dinheiro pra colocar o crédito no celular e avisar a humanidade que enfim estava online novamente quando o sinal do celular simplesmente não pegava!

meu deus do céu que coisa chata do caralho!

liguei na Vivo.
ativei o chip
voltei a ser online.

e sem comentários sobre a pressão/necessidade em simplesmente não poder viver sem celular.


(isso é tão black mirror, né?)


segunda-feira, 27 de novembro de 2017

Imagine

imagina eu e você
tomando uma cerveja gelada
ouvindo um samba raíz
forró vc não manja
remelexo nunca foi
quem é  rato?
perai deixa eu colocar o Cartola
samba enredo sabe sim
pandeiro também sabe


Vai vendo

tô eu linda, loira e magra pegani uma cerveja no forró, quando eis que surge um sem noção:
- pô brasil, vou te falar hein!
- quê?
- você...
- hum?
- você é ex de um amigo e eu sempre quis ficar com você e não posso!
- querido não sou obrigada, ok?
sorriso amarelo.


detalhes:
eu estava acompanhada (!!!!)
o meu acompanhante estava do meu lado (!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!)
eu nunca dei intimidade para esse sem noção (!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!)
não, ele não estava bêbado.

ele foi idiota, machista, ridículo e eu fiquei tão sem reação que a única coisa que saiu foi o não sou obrigada. o crush me olhou, obviamente com cara de: que porra é essa!

maluco folgado.
ai que ódio!

esse é um que nunca mais vai dançar comigo. otário.


tá, beleza!

seguimos em direção à saída do forró e eu tirei alguns cartões do babá alternativa pra deixar na bancada do hostel (local do baile), e pedi para o cara da recepção.

segue diálogo em anexo:

- posso deixar meu cartão aqui?
- pode sim.
- obrigada!
- você é muito bonita
- obrigada!
- posso te adicionar no face (o crush do meu laaadooo!!!!!!!!!!!)
- pode, tchau.

esse cara pau foi educado pelo menos, mas mano do céu, olar, sabe?

ainda bem que o gato é sensacional e tem humor ímpar, pq riu e ainda fez graça dizendo "eita nóis que moça cortejada!" ahahahah olar.

porém, eu acho que tá faltando noção pros caras.

pela amor












domingo, 26 de novembro de 2017

fortes emoções

em de 15 dias tudo virou! eita!
engraçado como eu bem disse num outro texto que a vida se encarrega!
mudei meu quarto, meu endereço, conheci gente, conheci crianças, descolei um freela, conheci mais crianças, soube que minha linda psicóloga está grávida de gêmeos! (A-M-O), fui em festa de Carnaval, conheci tanta gente, que eu olho e a única coisa que penso é: eita!

foi-se a mochila, minha mochila linda que comprei no ASDA.
perfume, abacaxi, peruca, camiseta de melancia, shorts.

foi-se.
assim rapidamente.

e vira tudo de ponta cabeça!

o susto, depois o choque, depois o abraço, a risada amarela, o susto, o susto e o susto.

eu não me apego em bens materiais, nunca liguei...
mas o sentimental pesa e aquela mochila me trazia muitas alegrias!

e não é que no meio disso tudo eu recebi um abraço acolhedor, um abraço delícia, um abraço que realmente abraça, abraço que envolve. então apesar dos pesares eu prefiro lembrar e ficar com a parte do abraço.

e vida que segue, seguindo assim entre capítulos lindos.

foi como disse a Ju: "você tem pessoas abençoadas na sua vida".

e eu tenho mesmo!



obrigada universo!







terça-feira, 21 de novembro de 2017

News

recebi uma notícia hj que fiquei tão feliz!

ai ai que legal!

hhihihihihihihih

segunda-feira, 20 de novembro de 2017

É rir pra não chorar

Acho o máximo quem ressurge das cinzas pagando de gatão e achando que (ainda) tem espaço dentro dessa minha vidinha maravilhosa.

ALOOOOOOUUUU!

2007, sabe.
São 10 anos, amore mio.

Respeite minha história, respeite nossa história, não force uma relação que já nem existe mais.

Ainda mais agora que eu aprendi a lição e o significado de ser bem tratada.

Aqui
Você
Não
Pega
Mais.

E só porque a vida Bela, só porque eu to feliz pra caralha, só por isso, vou me deliciar comendo um hambúrguer com batata frita, saborear uma bela coca cola gelada, arrumar essa ressaca loica, voltar pro meu quarto, pros livros e pro Netflix.

Ando numa nice, nua boa!

A VIDA é bela e se ainda não percebeu: tu me perdeu bonito. Tu me perdeu grande, tu agora não faz a mínima falta!

É como digo por aí: mulher tem aos montes, mas Nathália Katharine é uma só!



domingo, 12 de novembro de 2017

Amores





Amo tanto vocês dois que nem sei!

os amigos são a família que nós podemos escolher e escolhi vocês para estarem perto de mim! mesmo longe, perto.

Dia desses eu louca da vida reclamando, maldizendo o mundo, indagava ao De o que ia ser etc etc

"Cata, calma, mi amor, calma.
você já pensou que essa praça tinha sol o dia todo e por causa dos prédios não tem mais?
é foda, tampou tudo, nem tem mais sol nessa praça."

você reparou na raíz daquela árvore?
que, demis?
que mané árvore, mano!

toma, essas são pra enfeitar o seu quarto.

(entre tudo que já aprendi com esse hippie, contemplar o que nos é dado, é uma delas!)



Lá vem o Benja chorando, que foi, amor?
não quero fazer lição aqui, não quero fazer lição de casa, tô cansado.

vem cá, benja, vamos fazer juntos.
secou as lágrimas, irritado, sem paciência, moleque até o último fio de cabelo, fez tudo o mais rápido que pode pra voltar a jogar no celular e começar a chorar de novo!

ai ai ai, é cansaço, né?

comemos as arepas,
não cantamos despacito até o final,

Demis calado, eu falante, Benja observando.

quantas vezes essa configuração?

amo quando estamos nós 3 juntos.
com dinheiro, sem dinheiro, com tubaína, sem tubaína, no ônibus, no Catarino, por skype.

Nós3, esse trio barulhento, lindo, maravilhoso.

é amor demais!

eu amo vocês!

sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Real Oficial

A última vez que eu quis algo desse jeito fui-me embora para o Rio de Janeiro! só isso.
a grande verdade é que as peças se encaixam na vida da gente, e por mais que no momento não faça nenhum sentido, lá na frente você acha a resposta...

foi como disse a linda mãe do Gael: "a vida se encarrega"

a vida se encarrega de aproximar e afastar pessoas
a vida se encarrega de dizer sim na hora que o sim tem que ser dito;
é foda, da vontade de morrer, de não querer mais fazer nada,
e no meio disso surge um trabalho, surge uma casa, um amor, a vida se encarrega;

quantas vezes nos últimos anos olhei pro espelho e indaguei:
E agora?

quantas vezes levantei da cama sem vontade e mesmo assim me arrumei, batalhei, entrei em favela pra divulgar um aplicativo novo no país, peguei meus brinquedos e adentrei no cotidiano de uma família a qual nem imaginava conhecer, me conectei com gente de onde menos esperava, contei com quem pude contar, quebrei a cara com quem de amigo não tinha nada.

Rescaldo do Carnaval: Mulheres de Chico na praia do Leme, fiquei 40 minutos conversando com uma menina que vendia cerveja e água. ela me contou quase a vida toda.

Fiz amizade com Uber, gente que olha meu projeto de Babá e acha o máximo. pra cada pessoa que acha bizarro trabalhar com isso tem cinco que me incentivam e adoram.

mas a vida se encarrega. a vida mostra quem é amigo de verdade, quem é amigo de bar, quem é amigo da onça (melhor bloco), quem é parente, quem é família.

é duro, Brasil!

mas sigo escrevendo e você meu blog lindo, completa 10 anos mês que vem e esse espaço me alivia tanto e tanto que me orgulho de ter escrito sozinha tudo isso.

pra frente e avante sempre!

a vida se encarrega de desatar até os piores nós e depois num corredor de supermercado de cesta em punho vejo que não há nada a temer.

acho que aprendi o significado de independência.








quarta-feira, 8 de novembro de 2017

Carnaval 2018

vou de Hebe
e de dona Clotilde
ainda faltam duas fantasia

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

não esquecer

O lugar mais legal que ja fui na vida chama-se Londres.

sexta-feira, 3 de novembro de 2017


a vida na terra é boa
mas eu gosto de navegar
se tem que morrer à toa
à toa morro no mar


pooooooooowwwwwwwwwwwwwwwwwwww!




(melhor baile dos últimos 10 anos. até superar esse ainda demora)

quinta-feira, 2 de novembro de 2017

again and again

Que Deus me dê serenidade para aceitar as coisas que não posso mudar
coragem para mudar as que posso
e sabedoria para distinguir entre elas

quarta-feira, 1 de novembro de 2017

loucura loucura

tudo vai bem obrigada no freela ryco de comunicação.
muita riqueza, não tenho nem roupa pra isso.
equipe nice, chefe nice, conta nice.
as estagiárias são um caso de fofura à parte. é muito gostoso ensinar, aprender tudo de influenciadoras com elas, vê-las no início da carreira etc e tal.

ai ai, a vida de assessora de imprensa é mucho louca.

só que tem uma menina aqui que é cara da ex de um ex. eu olho pra ela e sinto uma irritação, mas coitada da moça nem me fez nada, o ser humano é algo tenebroso mermo.

enquanto rascunho a passagem de bastão pra moça que voltará de férias, tô ouvini forró, hj é dia. ainda não sei se vou de bruxa, de diaba ou de vampira.

muito difícil esse negócio de ser a louca da fanstasia. me empolgo real.

dias que não vejo Benja, a saudade começa apertar.
pelo menas vou cuidar de uma nenê por esses dias.

a vida é bela é Natal que se aproxima.
eu já no Carnaval.



quinta-feira, 26 de outubro de 2017

About dreams

Por muito tempo meu maior sonho era ser jornalista, depois eu queria ser jornalista do SPTV, depois eu queria ser jornalista de TV. Por muito tempo também meu maior sonho era ter uma casa minha pra eu morar sozinha na santa paz do senhor jesus. Ai depois meu maior sonho era construir uma família e não queria mais morar sozinha coisa nenhuma.Eu também sempre tive o sonho de morar fora do país, mas era uma coisa tão distante da minha realidade que eu nem dava muita bola...

ai veio a avalanche e eu fiquei sem rumo e sem sonho.
qual meu sonho?

ser mãe?
casar?
ter uma família?
ser professora?
ter uma casa?
ir embora do Brasa?

a gente tem que ouvir nosso coração, mas tão difícil ouvi-lo às vezes.
mas o meu esses dias deu um grito!

do tipo, ei garotinha: acorda!

e no meio de uma tristeza, essa tristeza dos sem rumo, dos que não tem certeza de muita coisa, a tristeza dos inseguros e indecisos, foi bem no meio dela que surgiu uma opção.

e é desse jeitinho que agora novamente com um novo foco (não sei o que dizer, apenas sentir), é que eu vou seguir. vou ter que fazer curvas pra caralha, desapegar, fácil não vai ser, mas como tudo nessa vidinha, eu sei que vou conseguir chegar no meu objetivo.

avante, sempre!
bora bora

que o tempo não para, brasil!

tudo nos eixos, right now!


quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Fala pra mim quem era a bunduda magra que desfilou hj no forró, por favor?

Era a Brasil!

Recebi elogio de quem eu nem imaginava!

Morri de alegria!

Dancei até querer tirar a blusa, dancei de suar as coxas, dancei de nego pegar meu whatsapp pra dançar comigo depois! Olar!

Sobre o forró:

Homem alto: sempre um ponto a mais!
Homem de dread: 2 pontos, pois dread.
Homem que sabe dançar, mas dançar mesmo, sem repetir 399 a mesma sequência: muito amor!

O forró sempre me faz muito feliz
O baile dos ratos em especial, ah eu amo demais!

Como é bom se sentir plena em um lugar, ne!!
Me sinto assim no santo forte!


Dona da porra toda, né?
Se não é pra causar eu nem vou, Brasil!

A vida é bela no forró !

terça-feira, 24 de outubro de 2017

Blackbird

Blackbird

Blackbird singing in the dead of night
Take these broken wings and learn to fly
All your life
You were only waiting for this moment to arise

Blackbird singing in the dead of night
Take these sunken eyes and learn to see
All your life
You were only waiting for this moment to be free

Blackbird, fly, blackbird, fly
Into the light of the dark black night

Blackbird, fly, blackbird, fly
Into the light of the dark black night

Blackbird singing in the dead of night
Take these broken wings and learn to fly
All your life

You were only waiting for this moment to arise
You were only waiting for this moment to arise
You were only waiting for this moment to arise












segunda-feira, 23 de outubro de 2017

adendo

a gente percebe que tá brava, brava mesmo, quando uma pessoa vem pedir licença pra fazer um elogio.

"Não fica brava, nathália, mas ficou bonito o seu cabelo mesmo".

tá.









cabelo

a verdade é que mesmo que o mundo se encaminhe para 2018, as pessoas ainda tem (muito!) preconceito com quem usa cabelo cacheado.

hoje vim com cabelo liso e:
muita gente disse que prefere assim;
uma pessoa disse que não consegue viver sem escova pq se sente desarrumada (vai vendo);
as recepcionistas do prédio (que fica na vila olímpia, vale dizer), me olharam pela primeira vez nos olhos pra dizer bom dia.

eu fico sem palavras, tamanha revolta.

isso pq eu sou branca, hein?

e ainda tem gente que tem a cara de pau de me dizer que isso é coisa da minha cabeça e não acontece.

olha.
faça-me.
o
grande
favor
de
calar
a
boca

domingo, 22 de outubro de 2017

peixe-touro devaneio

Qunando você apareceu na minha vida, tatuagem dos Beatles no braço, falante , exibindo notícias da sua pequena Valê, eu senti aquele negocinho que a gente finge driblar sempre que ele aparece. Dai você fez questão de se aproximar, sempre muito exibido e quanto mais exibido, mais eu faço questão de tocar o foda-se, uma vez que não sou obrigada a nada! Mas né que você me parecia muito interessante, meu deus?

dai né, peixe-touro, que não taá nem ai...

perguntei qual era seu signo e você mega exibido vem me fazendo charadinhas, vai vendo, logo eu, joão bidu! e não era leão (ufaaaaa!) nem gêmeos (ABENÇOA SENHOR!), nem virgem e eu me perguntando que caralhos era seu signo até que você fez a maravilha de me dizer que havia nascido no mesmo dia que a minha Elis Regina!

rá!  tu também é do cardume, meu bem. chega mais! (chega mais que eu nem gosto de pisciano mermo).

ai a gente ficou cantando come together e eu fingindo que não estava ouvindo sua voz e seu sotaque de Wagner Moura. meu deus do céu afasta o capitão nascimento daqui!

"pois é parceiro, todo mundo diz que eu tenho mesmo o sotaque de Waguinho"

ai meu coração. então não era viagem minha?
não aspira, tu até que sabe das coisas.

com muita vontade de conversar, com muita vontade de revirar sua história, daquele jeito profundo que todos os peixes sempre vão, no meio de sei lá qual conversa nossa, vc disse que depois dos 30 estava mais pra taurino, que é seu ascendente.

PARE. STOP.

calma. você tá me dizendo que é pisciano com ascendente em touro?
isso.
seu filho da puta, eu tbm sou!!!!!
(todos morre)
eita! tu é?
sim.
tu é igual minha segunda ex-mulher, meu deus.
dá medo, né?
pra caralho, a gente é igualzinho, tirando que eu sou o capitão e você é o aspirante!

hahahahahahahaha

exibido do caralho!
sai daqui

vamos tomar uma cerveja?
vamos
agora?
agora!

quer conhecer minha casa?
agora?
já, aspirante, alguém tem tempo a perder aqui?
(meu deus do céu eu tô sonhando)

e amanhã vc tá livre?
tô, preciso ver se falo com Valê no skype, quer dormir  comigo?
quero
entao partiu

vem aqui vamos tirar uma foto!
uma foto de casal?
sim, por ora você é meu casal
mas e depois?
depois qualquer coisa a gente deleta a foto
depois foda-se aspirante! depois é depois e eu tô no agora

tu é intensa né?
eu não, eu sou uma peixinha fofa
sei, tu é um touro, mulher!

e você tbm ahahahah
sério tô de cara com esse papo astrológico

tu veio aqui só pra me conhecer, né, baby?
uhum!

mas se liga que eu me jogo, hein?
baby, eu seguro a tua mão e me jogo junto!

bora?
partiu!

e assim seguiram a história, peixe devaneio, touro decidido, no meio da noite percebi que tinha já te contado era tudo, até coisa do meu primeiro namorado que leva teu nome.
esqueci de como era bom quando a gente cruza com uma pessoa que deixa as coisas fluírem naturalmente

ai você me abraçou e me deu aquele beijo dos que não temem nada,
tu é meu número hein, Nascimento?
tu sabe que quem manda nessa porra sou eu, zero 1?


nathy, nathy, nateeeeeee
acorda mano
o pai tá no telefone







terça-feira, 17 de outubro de 2017

últimas

- imagina como fica tendo quase certeza de que é aquilo lá que a faz feliz, mas aquilo lá não paga as contas e ai tem que fazer sei la o quê. sei lá o que a deixa triste;

- vem fazer a amiga, pegou o boy e nem me conta? rodou, tá.

- o outro vem com meias palavras pra cima de mim nessa altura do campeonato.

- vou andando pelas ruas e me sentindo no livro 1984. todo mundo com seus crachás/profissão/cargo, hora do almoço: lá vai os fantoches do capitalismo, ai que bonitinho.  eôô vida de gado, couro marcado ê, povo feliz. (a maioria nem percebe, né?)

- fico me perguntando pq tenho facebook e instagram. quanto tempo despediçado, ó pai.

- qq eu tô fazendo aqui mesmo? no make sense. I have sure about this.

- diz que a paciente ficou num lenga lenga infinito e ai, como num passe de mágica, cruzou com um moço na padaria. ela morando nos Estados Unidos, ele na Itália, estão vivendo felizes para sempre. o ex, que disse que ela não tinha ~atingindo ~ os sentimentos propostos ficou chupando o dedo choramingani, ai que peninha, né? (AMO ESSE TIPO DE FINAL, A - M - O.).

- que eu não tenho grana não é novidade, né? mas divulgar uma parada que custa 6 mil euros foi um pouco além. ainda bem que não me afeta.

- muito ruim querer chorar e não poder, né? acho que nunca vou me conformar com isso.
alguém segura espirro? alguém segura tosse? pois.

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

terapia (s)

eu não sei o que me deixa mais puta: se é quando Andreza me diz que tô certa, ou se quando ela diz que tô viajando.

Porque quando ela diz que tô certa é sempre: tbm acho, vai nessa! e ai me dá um medo, né?
mas quando ela diz que eu tô viajando eu pego os meus 632 argumentos e meto a bala!

hoje foi assim, veio me cutucar com o famigerado "pra quê isso mesmo?"
dai eu abri minha gaveta de prints e refresquei a memória da fofa.

"ah tá, entendi".

sei.

mas ai no meio dessa coisa toda que é a gente falar, falar e falar e falar sem freio das nossas loucuras mais íntimas, do nosso breu interno, eis que no meio disso ela solta:

"a maioria das pessoas que está de perto de você são muito egoístas. é difícil mesmo".

depois dessa não retruquei mais.
nem tinha mais eu ali depois essa.

resta digerir tudo isso........................................................................


cheguei em casa triste.
eu poderia dormir, eu poderia assistir netflix, poderia fazer comida, mas eu fui é lavar roupa. que eu gosto é de roupa bem lavada, bem branquinha e bem cheirosa.

e fiquei pensando que eu odeio gente egoísta. porque eu posso ser muitas coisas nessa vida, mas egoísta não sou.

mas gente falsa é pior do que gente egoísta. gente invejosa então, aff. ai vai a tonta de coração aberto provar amizade pra quem não tá nem aí. vai demonstrar amor pra quem te desmerece, vai!

as vezes tenho vontade de me dar uns tapas na cara!


lavei tudo
esfreguei
joguei cândida, como quem jogava toda essa zica pelo ralo.

fui lavando e me sentindo mais limpinha e melhor.

família a gente não muda
amigos a gente escolhe
amor a gente pondera.



* texto escrito após conhecer meu mapa astral*
(que céu do caralho!)



sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Pedidos

Depois de ter brincado de boneca, dado banho e finalmente ter colocado o pijama na Rafa e na Bru, a gente já ia dormir, quando a Rafa disse que o quarto estava um forno. E era verdade. A gente tentou ligar o ar condicionado, mas não deu certo e eu abri a janela pra entrar um pouco de ar. Janela eu fui modesta, era um puta janelão e elas ficaram animadas com a novidade. Aí eu apaguei a luz e disse pra gente ficar vendo a cidade e tomando vento no rosto pra refrescar. Que cena linda! Bruna com a chupeta na boneca e cachos ao vento, sorrindo apontando os prédios e luzes, Rafa, dona de si, sabichona, dizendo tudo que sabia da vida do alto de seus 5 anos. O nosso cabelo voava e eu sentia a felicidade de presenciar essa novidade, essa sutileza. Receber vento no rosto e apreciar a noite, que maravilha. Virei e disse: vamos fazer um pedido para a senhora noite, eu começo.

Senhora noite, por favor, coloque mais crianças lindas no meu caminho!

Sua vez Rafa: eu quero uma loja de brinquedos na minha casa!

E você bru?
Eu quero uma cachorra chamada Nina.

Obrigada senhora noite!

Pronto, quem sabe ela não ajuda a gente?

Fechei a janela.

Elas sorriram e deitaram para dormir.

A vida é bela demais, demais, demais e eu criei esse projeto maravilhoso que de tão orgulhosa fico até envergonhada.




sexta-feira, 29 de setembro de 2017

E agora?



miss u my darling. every day

Há quase 365 dias eu penso todos os dias na Inglaterra. Não falta um, não falha nunca. Mas quando o Sidnei vai pra lá, e vai pra minha cidade, minha P'boro pequena, ai o negócio fica sério. É um tal de tira foto, tá frio? foi no ASDA? foi no Drapers? Comeu burguer? andou de bike? como tá o rio? passou em frente de casa? escreveni e chorani....

eu nem sabia que exisitia esse  tipo de saudade. que é um negócio que fisga lá no fundo e não cura com nada, só sonhando. mas ainda bem que tem ele pra ir lá e me contar como tá a terrinha e me mandar áudios do metrô, pois muito jornalista quero saber de T - U - D - O.  ai eu coloco a Amy pra tocar e lembro do dia que fui lá em frente a casa dela e agora tô aqui contando os centarros pra fechar a conta do mês e esse mesmo pé que descansa sob a cama pisou em frente a casa daquela diva, monstra, meu amor maior, minha Amy!

eu sempre acho que poderia ter aproveitado mais, mas eu sei que eu fui até o talo de intensidade, tanto que perdura até hoje!

ai que saudade!
ai que saudaaaaaaaadeeeeee!

da minha casa de sofá vermelho, da minha cozinha pequena, do meu jardim, das minhas correrias em torno do parque, dos rolês de bike, ir até a casa da Larry sozinha, encher a cara de Guiness, acordar ansiosa igual criança pra ir pra London, economizar pounds pra comprar tudo em cerveja, tudo em batata frita, mas que viagem do caralho!

nem era sobre isso que eu ia escrever meu deus!
eu ia inventar um conto de uma menina que se apaixona por um cara, sabe?
eu tenho que ler o chatíssimo mayombe do pepetela
tenho que lavar roupa
assar a janta (pão de queijo)

mas tô aqui ouvindo Amy num looping desgraçado. acaba que nem consigo olhar o álbum direito, tamanha a dor que sinto, ai o olho lacrimeja e eu fico besta.
né possível!

ai quero passar pra ouvit Beatles e automaticamente lembro que era eu ano passado em Liverpool!
affffffffffffffffffffffffff


ser nostálgica é péssimo, mas tem um lado bom que é lembrar quase que exatamente de tudo.

e é como eu disse: eu vou voltar. e acabou.

porque se eu choro e sou peixes, meu ascendente é um touro decidido. e furioso!



quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Comida e responsa

Hoje  eu embalei os pães, servi algumas mesas e joguei água nas plantas. Ainda não tirei café sozinha, mas tô nesse pique aí. tem sido um trabalho muito bonito (porém árduo) e é uma pena que a desigualdade no Brasil seja tamanha, que, os subempregos sejam tão mal remunerados. Na Europa por mais intenso que o trabalho seja o pessoal consegue pagar as contas e ter uma vida sem muito luxo mas lá a parada é bem diferente (ainda que lá tbm seja difícil!). e realmente trabalhar com comida precisa ser um ato de amor e confiança, por isso a tensão e a responsa.

lembro que quando era pequena e pensava em ser jornalista eu tinha a ideia fixa de repórter, porque o repórter tá sempre metido em alguma coisa. a rotina dele não é igual.

e mesmo que indiretamente, mesmo que as vezes doa lá no fundinho, eu tenho experimentado e feito tanta coisa diferente, em especial nesse ano mucho loco de 2017, tô fazendo e não tô nem vendo.

não sei quanto tempo ainda vai levar essa experiência, mas ela vai ganhar uma fita vermelha na gavetinha das experiências.

que loucura e que legal!


ps: só é foda a cara de espanto de alguns conhecidos que surgem no restaurante e fazem aquela cara de "nossa, vc trabalhando aqui?" a classe média amigos, a classe média é péssima!

trabalho é trabalho, néam?

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Tem uma dor, uma dor já conhecida, uma dor que incomoda. Ela é diferente das outras, e como tem doído intensamente por conta dos últimos anos (e meses), isso tá me tirando o sono. sério, é algo que eu me pergunto por que diabos ainda sinto se tinha prometido a mim mesma que não a sentiria mais e estava quase, quase, muito quasinho, chegando a tapar lindamente aquela cicatriz. Sabe quando tá virando cicratiz e você arranca a casca? dai sangra tudo de novo, né? então. 

ai fico pensando nisso dia e noite e noite e dia. Pq isso ainda? affff não acredito que vc tá nessa! mas gente, ainda isso? nada ver, nem tá tão assim, acho que vc ta exagerando...

e milhões de vozinhas falando, falando, falando na minha orelha! aaaaaaahhhhhhhh chega! silêncio!

mas tem uma parte que é sincera, e calma, e verdadeira, acho que essa é aquela lá do fundo, e então ela me diz que não preciso passar por isso não, e sempre me coloca um espelho na cara com um mini flash back de tudo, inclusive frisando as imagens desse ano, eu no Guanabara com os únicos R$ 20,00 me virando pra comer em pleno centro do Rio. pois!

essa ai que me ajuda sempre nas horas mais dificeis, essa ai quando me chama me diz que eu consigo segurar a bronca! ela me diz que seguro esse rojão com facilidade, mas já adianta que vai ser meio chato tbm...

e ai não sei, sabe?

mas tem hora que tô muito bem, muito segura de mim, quando jogo meu super cabelo encaracolado, loiro, hidratado e cheiroso pro lado e sinto que eu posso é tudo, oxi! eu posso fazer o que eu quiser e sim, eu sou muito forte e preciso reconhecer e encarar isso sem menosprezar. 

dai eu penso: afffff Nathália, olha pra você amor, sério?
você precisa disso?
amor, você fez tudo com nada! sozinha, dando a cara pra bater, caí e levantada, quis deitar, mas preferiu pular, de frente, peito aberto pro que desse e viesse! mano, cê é corajosa pra caralho, sabe? você se enfia, cara, bate de frente, se fode, levanta e começa tudo de novo. sem nada. sem papai depositando grana pra caso você precise. sem mamãe passando a mão na cabeça. sem boy ali do lado segurando a mão. fez tudo sozinha, mana! tá louca?

pode ir fundo, se essa vozinha ai falar de novo, meu se ela cantar de novo dentro de você:
você faz, resolve e dá teu jeito que tamo aqui sempre pra te segurar.

olhei pra baixo e vi uma fila de váááárias nathálias, cada uma de um jeito, me olhando, sorrindo e acenando com a mão que eu podia me jogar pq tava tudo em casa, tudo seguro.
umas várias nathálias, todas eu, cada uma do seu jeito, mas com a certeza de que eu não ia me esborrachar no chão.

ai eu senti um ar fresco bater no meu rosto e me senti ainda mais forte!

ainda não sei se coloco essa dor no pause ou se a deleto de vez.
tem dor que é boa tbm, né?
mesmo com o estrago que faz...

mas se eu decidir esvaziar a minha lixeira, as Nathys estão lá de boa, dançando, balançando o cabelo, sorrindo a nossa gargalhada forte.
eu sei: não há nada a temer! 











quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Touché

Fiz curvar toda a força ariana, quebrou-se em pedacinhos! do carneirinho nada sobrou.
uéééééé?

nunca subestime o poder de um par de peixes + um touro + um capricórnio!

é água e força de terra!

vai desacreditando das verdades astrológicas, vai!



terça-feira, 5 de setembro de 2017

Agradecimentos

Eu gostaria de agradecer do fundo do meu coração ao cabeleireiro, que durante a fase mais eufórica e louca da minha vida, me vendeu um live in gringo por R$ 200,00 alegando que o produto duraria 9 meses. E além de ser o live in mais fodástico que já conheci nessa vida, durou sim os 9 meses e ainda tem mais um restinho!

Queria agradecer o cara mais idiota, puxa saco e inseguro que tive o desprazer de conhecer em toda a minha carreira n área da comunicação, por ter me demitido daquele trabalho péssimo, machista e insalubre! Na hora fiquei chateada, mas se não fosse ele cometer tal ato, eu não teria retomado meu lindo projeto com as crianças e as coisas não aconteceriam da forma que aconteceu. Olha, muito obrigada mesmo e espero que você continue ai pro resto da tua vida! O mundo gira!

Um quente e sincero agradecimento ao cara que tanto gostei e insisti pra ficar comigo, dando murro em ponta de faca, por ter deixado bem claro que não queria estreitar  relações! Só assim eu pude perceber qual é o tipo de relação que quero para mim e ficou muito mais fácil poder renovar os filtros e ter consciência de que mereço muuuuuuuuuuuito mais!

Obrigada Setembro, por sempre me mostrar que todos os invernos acabam, e que depois dele a primavera impera lindamente, florida e quente. (setembro puxa Carnaval!)

pela atenção,

muito obrigada!

domingo, 3 de setembro de 2017

das contradições

(...) viu um rabisco no meio do caderninho, no rosto a face de quem era invadido por uma chateação.
Não sabia, entretanto, que o rabisco era coisa antiga,
e que nas últimas páginas do caderninho havia um outro escrito, esse mais recente,
do nome dela com um coração e a primeira letra do nome dele,
somente a primeira,
porque ela começou a escrever e teve medo de terminar, de se antecipar, e de agir como alguém que não é.
às vezes o escondido vale mais, ainda que ela acredite que a transparência é sempre a melhor saída.

domingo, 20 de agosto de 2017

Status

Fe.liz
Ple.na

a vida é bela mesmo em agosto chuvoso

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Olaaaaaaaar

Voltei, minha gente!
tarram com saudades?

Depois de 6 meses de férias, descansani a cabeça, as ideia, as coisa tudo, combinei com a Katharine que voltaria justamente no maior mês do ano, famigerado agostão de Deus. Pois, cá estou eu!
Eu estava muito cansada, precisava desse descanso, mas eita nóis, hein? quanta coisa essa menina mim aprontou.

quem mandou voltar pra SP? diz que foi por questão de segurança, e eu lá ligo pra segurança? tava tudo lindo lá, tinha nada que voltar pra cá. lembro da quarta de cinzas, ai adormeci e acordei essa semana, perdida, e na selva.

Pelo menos ela meteu as cara e se jogou pro melhor bairro e em frente a praça que leva o nome nada mais nada menos que da minha maior musa, minha Elis, meu amor! bem que a Kath me disse que tinha uma surpresinha pra mim... amei!

Cadê meu super cabelo? quem mandou cortar? olha, mas eu vou te falar... ainda bem que ela decidiu clarear ele ainda mais, tá maravilhoso. Eu passo na rua e os boys me olham, huuum...

Agora que eu voltei e já tenho 750 planos na cabeça, cuidando das minhas crionças, escrevendo meus textos, fazendo uns trampo aqui e outros acolá, que não sou obrigada a nada, nem a ficar sem grana, agora sim. Metade do ano todinho pra mim! Pra dar aquela causada básica, bem Nathália de ser.

Eu sou pisciana, com ascendente em touro e lua em capricórnio meu amor, né pouco não.

e se tudo der certo, e vai dar certo, teremos tantas novidades em breve, mas só conto quando acontecer.

ai ai ai, ainda me acostumando a acordar olhar a janela, passar no Violeta, ouvir as crianças no Amorim, ver o Benja mais vezes, meu vizinho. Eu amo demais esse bairro, cair no samba, a vida é bela, né?

voltei, voltei, voltei. Katharine disse que já não aguentava mais, que tava puxado pra ela. aff, até parece que gosta de vida sem emoção, vida morna, sai pra lá!

cadê a porta preu já meter meus pés?





segunda-feira, 31 de julho de 2017

Dificuldades

Muito difícil ter vizinho hippie! Os safados trocam o dia pela noite e quando o relógio apita 22h30 é um tal de arrastar móvel pra lá e pra cá, barulho de martelo, bola caindo no chão, sei lá, só sei que não é possível ver uma sériezinha na Netflix em pax! Tô quase subindo lá e deixando um bilhetinho porta abaixo. Não é possível, né?

pior é que dei de cara com a moça, e ela aparenta ser uma fofa. acho que ela nunca morou em apartamento, talvez seja de fora do Brasil (O Butantã e seus imigrantes S2), mas se chegar no meu limite vou lá bater na porta e mandar o papo reto.

aiaiaiaiai

eu tento ser fofa & meiga & delicada
mas a vida não dá trégua, Brasil.

Emoções

Hoje na terapia eu li um dos meus textos e quando terminei a leitura a psicóloga estava com os olhos marejados. O texto não era totalmente triste, mas saber que eu a tinha emocionado me deixou de certa maneira feliz. Às vezes eu escrevo sem pensar direito, vou sentindo e botando pra fora, salvo ou posto aqui e tento ser fiel ao máximo aos meus sentimentos, mas saber que emocionei uma pessoa com minhas palavras realmente me deixou feliz. Porque alguma coisa de bom eu faço nessa vida e apesar de todas as dores e problemas do mercado de trabalho, que eu nem vou entrar em detalhes, pois me cansa só de (re)pensar tudo, além de tudo, eu escrevo, né? não posso me esquecer disso.

Às vezes tenho uns 5 minutos de fúria que a minha vontade é jogar tudo pela janela, o curso, o jornalismo, meu notebook, a carteira de trabalho, a porra toda. Depois passa e sei que sou feita tudinho disso aí. 

Em dezembro faz 10 anos que lancei esse blog. Esse lyndo que me acompanha e que me viu renascer das cinzas algumas vezes. Porque a Nathália que escreveu aos vinte, não é a Nathália que escreveu aos 25, nem agora aos 30. E ai que eu fico inspirada, animada. feliz em escrever sem pensar no que vão achar, ou quem vai ler.

escrevo pra aliviar, pra esclarecer, pra exercitar. Esses dias fiz um teste e era pra bolar um texto bem diferente dos que eu costumo fazer. e eu fiz. redigi 04 páginas de uma história que criei e fui indo, indo e no final pensei: eita! né que saiu?

saiu e vai sair sempre. e eu vou escrever sempre seja aqui ou nos meus caderninhos, nas folhas soltas que eu guardo, depois leio e rasgo ou leio e guardo. cada folha uma reflexão, um pedaço de vida, sentimentos, poesia. escrever é também ajustar o foco da vida, trocar o filtro, observar, ver. e depois costurar tudo em linhas de palavras.

alguns já me disseram que se me dá a louca e invento de publicar um livro eles iriam no lançamento felizes da vida. 

ya pensastes?
ya tu sabes!

eu quase que nada não sei
mas desconfio de muita coisa! 



sexta-feira, 28 de julho de 2017

Pé do Meu Samba

Dez na maneira e no tom
Você é o cheiro bom
Da madeira do meu violão
Você é a festa da Penha,
A feira de São Cristovão,
É a Pedra do Sal
Você é a Intrépida Trupe
A Lona de Guadalupe
Você é o Leme e o Pontal

Nunca me deixa na mão
Você é a canção que consigo
Escrever afinal
Você é o Buraco Quente
A Casa da Mãe Joana
É a Vila Isabel,
Você é o Largo do Estácio,
Curva de Copacabana
Tudo que o Rio me deu!

Pé do meu samba
Chão do meu terreiro
Mão do meu carinho
Glória em meu Outeiro
Tudo para o coração
De um brasileiro.


* das letras que a gente não pode esquecer de cantar *


sexta-feira, 21 de julho de 2017

Acontecidos

é mês que vem, é mês que vai e segue o barco ( o baile), a vida sem rumo aparente.
crazy!

meu cabelo já cresceu e se passo a chapa consigo fazer uma trança, o que me deixa muito feliz, uma vez que não naisci para ter cabelo curto.

forró é sempre bom, mas às vezes é triste também.
morar na Elis faz feliz, foda é a grana, né?

adquiri após muito ensaiar, o glamour secrets e ostento novamente esse cheiro maravilhoso por aí. quem conhece sabe.

sem querer passei meu telefone pra quem eu não devia.
e como a lei de murphy existe, como eu não quis contato
nego veio me contatar.
tá lá esperany até agora rs.

a bebida entra, a verdade sai.
difícil, mas a vida segue sempre.

eita lasquêra!
sexta-feira é sempre o prenúncio de mais um final de semana de descontrole.

se não me descontrolo na rua (não sou obrigada a passar frio),
quem nunca me viu no netflix não pode opinar.

a intensidade é tudo nessa vidinha.

é assim e acabou.

segue! adelante

quinta-feira, 13 de julho de 2017

My favourite dream

A year ago I started my first volunteer job in a magic place! My trip was in the middle, and I begun had security to talk, to discover and meet people. So firstly in a cold and rainly saturday I met Little Miracles, foundation that do suport to family and kids with disabilities and life limiting conditions. There are a big living room with thousand toys, room with sensory play with TV, DVD and big bubbles tube, and a big park out side. I went to work, but actually I me felt like a children! The Spinney centre was so nice and I had a certainly that I had found  my place in Peterborough.

In the begin was hard for me. I dont understood what the people sayed, you know, the british people are cold at the first moment, I was alone with lot of kids, oh my god, and now? But, I dont know what I did, but I did. During three months, Little Miracles was my favourite place. And then Im started talk a lot, did trips and activities, to draw, did cooked, did friends and learnt with kids. Really, I think that Little Miracles was my favourite work in my life.

There I met a friend from Canada, met a brazilian woman and her family, I started a work like nanny and cleaner, with my bike crossed the city, Thorpe Road, Long Thorpe, Bretton, finally I discovered my little city on my own.

When I came back to Brazil I started my project Babá Alternativa, like a diferent nanny, because I play and care the children and dont just work with normal nanny. And surprise! The people loved it! I met amazing kids, momys and dads, worked a lot like nanny and entertainer at kids party!

So, how can I explain my love with this organization? How can I explain my love with kids and my experiencie like volunter? This is a pretty part in my history at UK. I have much proud to did this.

Every day I did read the messages in Facebook group, I see kids pictures, follow the activities and always remember my moments there, like a dream. But, its not dream, cause my big draw at bedroom wall remember me: its all true!


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sinto uma dificuldade enorme em achar minha voz em inglês, é difícil e sinto a escrita infantil pra caceta, mas tô nem aí, e desculpa aí pelos erros gramaticais!

terça-feira, 11 de julho de 2017

Elis (maravilhosa) Regina

Do interesse que surgiu na adolescência,
De Como Nossos Pais ao Bêbado e a Equilibrista
a obra todinha pra mim, com riqueza de detalhes
indo parar dentro do Beco das Garrafas (que dia!)
O signo, o gênio, a impulsividade,
Da infância, dos ônibus, das passagens, indo e vindo
quantas e quantas vezes passei por ali, Elis?
E agora a praça faz morada!

eu nem sei...

sexta-feira, 7 de julho de 2017

A sociedade não está preparada para o choro. Por que será que um ato tão natural cause tanto espanto e curiosidade nas pessoas? Me sinto alienígena sempre que deixo umas lágrimas escaparem por aí...
Eu não seguro choro, nunca segurei, choro, assim como o riso, é natural, surge, acontece, e passa. Mas os olhares são tão invasivos que a minha vontade é perguntar o que tanto tá me olhando? O povo não é preparado pra sinceridade. Tem sempre que esconder o que tá sentindo, não pode deixar transparecer a tristeza, ora, por favor! Quando tenho vontade eu choro, não importa se no metrô, no ônibus, na rua, n faculdade, no hospital, na igreja, se eu pudesse dar uma diquinha seria: quando ver alguém chorando na rua não custa agir naturalmente. A menos que a pessoa esteja precisando de ajuda, ás vezes o que se quer nada mais é do que aliviar a angústia com seu fone de ouvido ali de boas. Tem que explicar isso em pleno 2017? Falta sensibilidade demais, coisa feia.

quinta-feira, 6 de julho de 2017

Rádio

meu melhor amigo nos últimos tempos.
bons locutores: muito necessário

Pensamento positivo

Pra aquietar mente inquieta e fantasiosa.
é necessário

Chocolate

Pra fé na vida voltar.
és necessário.

domingo, 25 de junho de 2017

Imagina

Imagina que loco
eu e você no rock
ouvindo Beatles, Queen, Pearl Jam
juntinhos em casa vem cá,
conhece essa do The Cure?
forró você não dança
vem cá que eu te ensino
Remelexo? não sabe aonde fica
Luiz Gonzaga, não conhece
(affff ai também não, né?)



quinta-feira, 22 de junho de 2017

Little Miracles

Há sol na Inglaterra,
há sol em Peterborough,
as quatro horas de fuso,
as crianças na Little Miracles brincando lá fora na mesa colorida.

não tem um dia que eu não pense nelas.
coração chega dói, 
ano passado era eu ali, né?

mas se tem um lugar nesse mundo que eu vou voltar é lá. não importa quando, nem como, eu vou e acabou.
ando rascunhando textos sobre esse lugar que me ensinou tanto.

aliás, por falar em Inglaterra a Mel C das Spice tá no Brasil pra divulgar o álbum novo, né?
quão não foi minha alegria ao ouví-la hoje na rádio Mix ao vivo no programa! morri.
de quebra ainda os caras soltaram uma sequência de sons das Spices, foi muito amor.

com licença, mas eu  consegui entender tudinho que ela disse durante a entrevista!
ai ai
melhor sotaque
melhor país
melhor cidade

eu amo a Inglaterra tanto que nem sei!

amo demais.

Amor em conta gotas

Nunca, nunquinha, nevah, me acostumei com esse negócio de contatinho, de geladeira abastecida, de crush, pra ser atual. Crush é o caramba! Eu quero é me envolver. Claro que na vida há fases e fases, mas não me lembro de achar muito bom sair cada dia com um carinha. Nos tempos de solteirice áurea, mesmo pegando fogo no forró, ou rodando no Santo Forte, tinha sempre um alguém que fazia meu coração bater mais forte e era nessa relação que eu investia meu tempo e minha energia.

Não vejo muito sentido em ficar junto uma noite, acordar no outro dia como se nada tivesse acontecido, vestir minha calça jeans, pegar minhas coisas e ir embora pondo ali um ponto final, ou muito pior, uma reticência... (aliás odeio reticência até textualmente falando, aff). E depois? não pode mandar mensagem? não pode chamar pra sair? e ai adiciono no face? esse tipo dúvida rola sempre no começo das relações, e é logo no começo que a gente já vai sentindo se a parada vai engatar ou não, né?

E é justamente por isso que eu sou contra o amor de conta gotas, ou caga ou sai da moita, ou pula ou sai fora, porque esse negócio do cara aparecer, sumir, aparecer, sumir, não me causa nada além de muita preguiça. Quando a pessoa quer, ela quer hoje, amanhã, depois, depois e depois e se ela não sabe o que quer é bom que descubra sozinha, porque como todo mundo sabe. yo no soy obrigada a nada!

Também nunca faço joguinho, que é justamente pra poupar minhas rugas e preservar meu sono tranquilo. E admiro muito quando a pessoa deixa as claras o que quer. Lembro de uma vez, eu toda afim do cara e ele foi muito sincero e disse: Olha, eu não quero namorar, eu sou um galinha assumido, então não crie expecativas comigo. E ele não estava blefando, tanto que sumiu e nunca mais voltou. Agora esse negócio de gato que fica amorzinho e isso e aquilo e depois desaparece, e pior, aparece de novo como se nada tivesse acontecido, olha, haja cara de pau.

Do alto dos meus todos anos de terapia, tenho muita segurança em dizer que venho dominando minha ansiedade com maestria. tanto quis que consegui ohhohoho, porque antes era um tal de gente falando que eu estava avançando o sinal ou forçando a barra ( e as vezes foi isso mesmo que aconteceu), mas de uns tempos pra cá isso não acontece mais.

Sempre boto muita fé que quando o fluxo rola é muito difícil de segurar e é nisso que eu acredito: a gente tem mais que se envolver, se jogar, viver, discutir, fazer as pazes, evoluir, sofrer, amar, amar e amar de novo com todas as fichas, sem regulação de sentimento, sem pingar uma gota hoje e segurar as gotinhas pra daqui duas semanas.

Amor de contas: tô fora, sai pra lá!

segunda-feira, 19 de junho de 2017

Despacito

Des pa ci to: a vida vai entrando nos seus eixitos.
eu olho ao redor penso que prefiro um caixão fofinho, 5 minutos depois penso que porra é essa? nada disso, é isso o que tenho e é assim que vai ser!

arrumo meu cabelo que anda mara;
invento uns trajes, pois no soy obrigada a passar frio;
batom passado, cacho hidratado: é pra vida que me voy

des pa ci to: com paciência, segurando a barra e controlando a ansiedade: touché!
des pa ci to: noites bem dormidas, cama com lençol esticado e macio, vela pra aromatizar o ar
des pa ci to: o Butantã bombando e eu me ajeitando
des pa ci to: jornalista? babá? professora? educadora? des pa ci ta

que é no despacito que vou organizando tudinho, pra no final sentar em posição perna de índio e dizer: viu? num te falei que você ia arrumar tudo de novo?




domingo, 18 de junho de 2017

Do verbo gostar

Das melhores coisas dessa vida é estar junto de quem a gente gosta. de querer estar perto e quando está, não quer ir embora. sinto que só isso é que faz sentido nessa loucura chamada vida. me aconchegar no seu pescoço, dormir com as pernas em cima de você, acordar e tomar café juntinho, ver os fios brancos do cabelo aparecerem, o jeito que as covinhas afundam a bochecha quando você sorri. amar está também nos detalhes.

dançar é bom
comer é bom
tomar uma é bom

mas quando a gente faz tudo isso com a pessoa que a gente gosta fica melhor ainda. e eu fico tentada a dizer tudo isso olhando nos seus olhos.

sair, curtir, flertar, me sentir viva, sentir a vida,
mas voltar pra te encontrar, falar todas as minhas maluquices, cantar e depois deitar pra ver tv antes de dormir: é isso ai que me faz feliz!

a distância só é boa pra eu sentir de novo como é bom quando estamos juntos.

gostar de alguém a gente não controla.
a gente gosta e pronto.

e de você eu gosto mesmo!





(eu também sou igual um passarinho, fico triste, abandonado quando estou sozinho)

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Viva Santo Antônio


Como pode ser tão lindo?

Fui uma criança que chupou chupeta até os 7 anos de idade. Podiam me julgar, me zuar, podiam fazer o que fosse, sem minha chupeta eu não dormia e pior: não deixava ninguém dormir. Foi aí que em uma temporada na minha casa, minha bisavó maravilhosa, Dolores (ai que saudade, hein?), me ensinou que sempre que eu perdesse alguma coisa eu deveria pedir pra Santo Antônio, mas assim que eu as achasse deveria dar 3 pulinhos e 3 gritinhos. Com bisavó não se brinca e eu aprendi com a Lola que se pedia isso para Antônio, há quem diga que deve-se pedir para Longuinho, mas aprendi assim e assim foi.

Isso aos sete anos de idade. O negócio tomou uma forma tão grande que era eu pedindo pra Santo Antônio pra não ter quebrado o braço (quebrei 2x! aham cláudia). Pedia pra passar na prova de matemática, pedia pra ganhar meu presente de Natal, pedia de um tudo para esse que sim é um Santo, porque haja orelha, né?

Com 8 anos peguei pneumonia. Fiquei mal quase fui internada e dessa vez quem pediu ajuda pra ele foi minha mãe. Se eu e a minha irmã (que tbm fora infectada) nos curássemos, ela ia pagar uma promessa. Adevinha? Curou foi tudo! nunca mais tive isso na minha vida, nem eu e nem a Nick. Pois fomos eu e ela vestidas de anjo atrás da procissão gritando "Viva Santo Antônio!!!" pelas ruas de Osasco. Não sei se todo mundo sabe, mas Santo Antônio é padroeiro da cidade, lá é feriado e tem uma grande festa na catedral, ai ai, é muito amor!

De lá pra cá, ganhei uma imagem dele quando eu ainda era criança, acho que com uns 10 anos (que foi toda embalada comigo pra Peterborough, tá pensando o quê?), ela tá até meio esfoladinha, tenho  uma medalha que carrego no pescoço sempre que preciso me sentir mais forte, além de vários santinhos, lembrancinha, sou devota mesmo, fã de carteirinha!

Às vezes eu brigo feio com ele, porque não é possível que esse Santo não esteja ouvindo o que eu estou falando ou vendo o que estou passando bla bla blá, alou Antônio, tá me ouvindo? Mas durante a faculdade, ou quando meu pai esteve internado, ou quando meu carro afundou na enchente, foi pra ele que eu abri meu coração, assim como foi pra ele que agradeci e já paguei váááárias promessas!

Agora tem uma coisa: pode ser até loucura da minha cabeça e contrariando to-das as expectativas dessa lenda, sempre que pedi ajuda com algum homi deu errado. era homi que sumia, homi que fugia, homi que ficava em cima do muro, homi que queria namorar comigo e com mais todas, olha, não foi fácil, mas brincadeiras à parte eu não tenho coragem nem de virar ele pra parede, muito menos de colocar meu santo de cabeça pra baixo, até tentei uma vez, mas ai apaguei a luz e pensei: "ele não vai conseguir dormir, coitado", fui lá e desvirei, enfim não consigo fazer mal pro santinho por causa de história que não desenrola, eu hein.

Mas pra todos os outros assuntos, todinhos, é com ele que eu apego.

Vale contar que eu quase morri de chorar quando uma grande amiga casou na igreja dele, eu achei que meu coração não fosse aguentar, sabe?

Não sou religiosa, não frequento missa ou etc, mas se tem uma coisa que aprendi com a minha bisavó e com a minha mãe é sobre o poder da fé. Tem que ter fé, e em você, meu querido Santo Antônio, eu tenho fé todos os dias, há 23 anos!

Feliz aniversário!

Viva Santo Antônio!!!

segunda-feira, 22 de maio de 2017

Que bom seria

ai que bom seria um empreguinho, ei Nathália, vem aqui escrever, produzir os conteúdos, fazer reportagens, entrevistar o povo, ir aqui e acolá, apurar e dar voz às histórias, o que será que esse povo tem pra dizer? sem preguiça, na chuva ou no sol, mas real oficial, aquele jornalismo bonitão que você aprendeu lá pelos idos da Metodista.
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ei Nathália, vem aqui e desenvolve esse roteiro pra gente rodar o vídeo, vamos fazer a produção dos vídeos e dos programas, depois vocês decupa e ajuda a editar. mas tem que achar os personagens, pensar na pauta, agendar o rolê todo, ver se o cinegra tem disponibilidade, juntar com a agenda das fontes, ajustar o áudio e pá.

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ei Nathália, vem aqui e produz as redes sociais do projeto tal, com tantos posts por dia, mas não esquece de subir o vídeo no youtube, as fotos no insta, facebook, o conteúdo do blog e os textos pro site. corrige aqui rapirinho esse conteúdo, vê se tá com o lead certinho, se tem coerência, se tá passando a passagem.
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e ainda ser paga pra isso! e ainda ganhar vr + vt + convênio + férias + clt (enquanto ela ainda existe).

e no decorrer desse texto vejo como mudou o rumo dessa linda profissão que eu tanto gostei.
mas veja só: ninguém lê, ninguém tem mais tempo, ninguém compra jornal ou revista, tem muita gente por aí, tem um povo jovem vindo aí, e eu com 30 anos e uma experiência me sentindo velha e ultrapassada (?) pra um mercado que já nem existe mais.

quinta-feira, 11 de maio de 2017

seje menas

oi, teu coração tá batendo?
tá!
ahhhh senão tivesse eu ai!

oi, a chuva destelhou sua casa?
não, pq?
ahhhh se tivesse destelhado eu ai ai!

nossa pensei em você o dia todo,
mas achei que você tivesse sei lá,
ai nem mandei nada

nossa que vontade de sair com você
mas ai eu penso muito
e ai não mando nada

oi, to num samba aqui perto de você, vem aqui
ahhhhhhhh
eu tive que observar o voo dos passarinhos, senão eu ia


senão
senão é o caralho!

meu deus do céu, que joguinho, que enrolação, que coisa mais chata!
é muito mais fácil assumir que não há interesse do que ficar inventando desculpas, pra não sair como como o culpado (a) ou sei lá o quê.

pior: nego que não sabe que tá afim, mas por via das dúvidas é melhor sempre inventar alguma história, alimentar a esperança do outro pra não perder o posto.
pior ainda: sabe que não quer, mas faz isso só pra massagear o próprio ego.

seje menas

gente decidida
gente que vai ou raxa
gente que não fica em cima do muro
gente que assume
gente transparente

é disso que eu tô falando.


* especialmente para @oliveirasah

domingo, 7 de maio de 2017

fail

o plano era ouvir samba,
mas
tocou
Beatles.

(((( saudade a gente não controla, lembranças também não)))


quinta-feira, 4 de maio de 2017

Não vejo a hora

do Benjamin crescer um pouco mais.
e ai benja, vamos nos ver?
vamos.
será ótimo

tirando a parte que se bem conheço (e conheço muito), ele vai dizer: não, Catarina!
hahhaah

como é possível amar tanto uma pessoa?

te amo benja
quando você crescer eu vou passar essa url pra você ler.

seu fedido!

Real Oficial

mas a grande verdade é que quando rola, rola, né?
quando rola um trampo, rola.
quando rola uma amizade, rola
quando rola uma atração, rola.

rola, rolando, do verbo rolar naturalmente.
sem sofrência, sem entraves, apenas o fluxo natural das coisas.
é apenas maravilhoso quando isso acontece.

você olha e pensa: eita! que orgulho de trabalhar com isso aqui.
nossa! que máximo estar com essa pessoa,
aff! que amiga maravilhosa.

quando rola, rola.
e quando não rola, não rola. Há que se lembrar!
e quando não rola, tudo bem.

mas quando rola, ah! ai é demais. ai é a vida mostrando que pode ser muito boa.

o caminho é o fluxo,

terça-feira, 2 de maio de 2017

será?

será que essa saudade da Inglaterra não vai passar?
será, será?
que até o cheiro da geladeira eu vou continuar lembrando?
e do cheiro do corredor, da ong, cheiro da casa da larry?

é o que eu tenho me perguntado muitas vezes ao dia...

domingo, 30 de abril de 2017

Espelho espelho meu

A terapeuta vez ou outra me diz: você não pode esquecer de olhar pro espelho, Nathália. É verdade, mas eu sou a campeã em quebrar o espelho, sambar em cima dos cacos, juntar tudo e jogar no lixo. Tem gente que diz que antes de me conhecer me achava mala, tem gente que acha que sou forte pra caralho e não sofro, tem gente que acha que faço tudo pra chamar atenção, mas a verdade verdadeira é que nin-guém sabe o que se passa com o outro, não é mesmo?

ai ontem resolvi que ia dançar, que o movimento tem que continuar, que haverá sempre o samba, o santo forte, o forró, o bar do baixo, haverá música e dança sempre. e bora dançar!
foi ótimo! mas mais do que isso, eu recebi dois elogios de que eu estava linda. um foi de uma amiga, não tão muito próxima que disse que meu cabelo encaracolado fica muito mais bonito e que eu danço muito. Morri parte 1.

Depois uma outra amiga disse: Caramba, Nathy vc tá linda! ai ai meu ego pisciano.

Fiquei bebericando e dançando, ai ai a vida é bela, tinha até me esquecido.

Eis que hoje vim aqui no bloguinho rascunhar esse texto e sou recebida por um comentário maravilhoso feminista de uma moça que visita esta página há um certo tempo. Cara, morri 2!
além das belas palavras ela disse que sou um mulherão da porra! morri 3.

pois bem, lembrei da frase da analista, peguei meu espelho, passei superbonder (aos poucos, devagar e sempre) e depois passei vidrex. preguei ele na parede e me olhei, me enxerguei, me animei e me orgulhei do que vi.

Porque às vezes rola uma treta interna, rola crise, rola culpa, rola de um tudo, mas fazer as pazes consigo mesma é a melhor coisa! É se olhar no espelho, saber quem você é, de onde você veio, o que você fez para chegar até aqui e como é que você vai fazer para chegar até lá, mesmo que o lá mude tantas e tantas vezes de rota e de forma. É pra frente, sempre!

E meu espelho tá ali ó, pra não me deixar esquecer!