quarta-feira, 26 de março de 2008

EU SÓ QUERO CHOCOLAATE!


Hoje cometi o pecado da gula. Quem nunca cometeu? Sai disparada do trabalho, parei na primeira banca de jornal e uhhh! devorei dois Galaks em 10 minutos. Tudo por conta da cabeça que estava a mil, nesta tarde não parei um minutinho sequer. Daqueles dias que a agenda fica lotada e temos que correr na redação. Nem ouvir uma musiquinha deu tempo. A começar por fazer uma entrevistinha legal com um famosinho aí e depois de muuita insistência conseguir fechar uma pauta com o corpo de bombeiros!

É díficil, mas quando acontece essas coisas fatídicas, vejo que eu curto esse tal de jornalismo e não é ser piegas não, quando o caldo engrossa é delicioso, daí a vontade de comer chocolate. É parecido. Ser reconhecido por um trabalho que você escolheu e batalhou não tem preço e, se antes eu achava que nunca conseguiria pegar no telefone pra falar com alguém, hoje sou metida de dizer que pretendo seguir nesse ramo por bastante tempo pois tenho capacidade.

E hoje também percebi que eu amo bastante TV, mudei de opinião. Simples assim. Quer melhor coisa do que sair rua a fora com o microfone na mão?, em dias de chuva e fazer matérias de trânsito? Porra! Isso é muito legal.

Por mais reclamona que seja e ranzinza e cinza, hoje parecia aquele solzinho da Nestlé que é todo feliz!

Faço um gancho no assunto sobre o filme que o queridíssimo Sílvio Santos decidiu rerereprisar na sexta-feira santa: A fantástica fábrica de chocolates Wonka. O dramalhão pra lá de mexicano do menino pobre que, ao morar com seus quatro avós, tem o grande desejo de conhecer as peripécias do poderoso Sr. Wonka. E como toda história tem um final feliz, ele consegue não só conhecer a fábrica como também vira o herdeiro de tudo.

Como assistir esse filme sem salivar? Sem cantar o hit 'Dupa dupa dupa di dú' e não se emocionar com a felicidade do menino e seu avó ao finalmente encontrar o cupom dourado? Sensacional! Há reprises que fazem bem dá o ar de sua graça.
( Isso não inclue A lagoa azul ou Loucadêmia de Polícia)

Sou chocólatra desde pequena e torço o nariz para os que não gostam desse alimento. Como eles conseguem? Meu pai brigava com a minha mãe e lhe dava um Sonho de Valsa como pedido de desculpas, não é lindo? Aliás era muito chique na década de 30 presentear a amada com uma linda caixinha de bombons. E claro, o mundo capitalista adotou a brilhante idéia de impulcionar a venda da mistura de cacau em determinada época do ano. Tcharaaam, Feliz Páscoa!

'Não adianta vir com guaraná pra mim, é chocolate que eu quero beber, não quero chá não quero café, não quero coca-cola me liguei no chocolate, só quero chocolate' Já dizia um dos mestres da MPB, Tim Maia.

Parodiano o professor Pasquale: É isso. Chocolate + jornalismo ( bem aplicado) = felicidade, mesmo que momentânea :)

Ps: o assunto de chocolate renderia vááááárias linhas a mais.







domingo, 23 de março de 2008

Sobre a análise

Falar que amo essa cidade é praticamente dizer 'saúde' quando alguém espirra, Feliz Natal no Natal ou felicidades no dia do aniversário. Já virou um hábito. Simpatizo tanto que penso até em estudar urbanismo, mas ai me vem à cabeça que números farão parte do estudo e acabo por abandonar a idéia.

Me pergunto pelo menos três vezes por semana 'por quê as pessoas gostam tanto dessa cidade?, o que é que Paulista tem?. Rascunho textos e perco o foco no meio do caminho, porém, esses dias ouvi duas frases ótemas que fazem uma diferença grande e podem ajudar a responder a velha charada. Conversando com um amigo que é apaixonado pelo Sul, perguntei se lá faz muito frio e a resposta foi: "Lá o clima é muito definido, quando é frio é friiiio e no calor é realmente muito quente. Não é igual aqui. Agora, por exemplo, o céu está azul, límpido, mas amanhã não é certo que vai fazer sol. São Paulo é uma incerteza."

Um estalo! É isso. São Paulo é uma perfeita incerteza, viver nesse chão é não saber se deve-se levar o guarda-chuva, se haverá metrô, se a Bandeirantes e a Marginal Tietê estarão com aqueele trânsito, se o Extra vai ter oferta ou se Sílvio Santos já decidiu se deixa ou não o programa de Galisteu no ar. Apesar de a rotina fazer parte de qualquer vida, parece que viver em metrópole é ter uma incognita a mais, talvez essa característica sublime e indefinida é que deixe a cidade da garoa com esse gosto de desconhecido e esse cheiro de cinza. Aliás já repararam no cheiro de metrô?, Delicioso.

Outra afirmação muito válida veio da tia de uma amiga que mora em Curitiba e disse que o povo de lá não é amigável. Pelo contrário, eles imitam os europeus, vivem em verdadeiras panelas e não fazem amizade com quem vem de outra cidade. Se comparar com Sampa, aqui fazemos amigos no ponto de ônibus. O cobrador já sabe das novidades e o happy hour de sexta-feira é como coração de mãe: sempre cabe mais um.

Juntando as respostas, São Paulo é convidativa, animada e misteriosa. Cada dia é um novo dia. Mesmo que tenhamos que cumprir horários e tarefas, um nunca é igual ao outro.

Há muitos outros fatores que tornam essa cidade apaixonante e incomparável. Penso e repenso nos motivos, quem sabe um dia consiga findar a análise. Amo essa loucura, São Paulo locomotiva do Brasil.

terça-feira, 18 de março de 2008

Descobertas


NOS ÚLTIMOS CINCO DIAS EU DESCOBRI QUE...


Ando meio caseira...

... Mas não dispenso a Vila Madalena


É muito melhor dançar forró com um negão do que um japonês


Meu professor tem uma cachorra igual a Lóris


Não gosto mais de TV, pelo menos na faculdade


Se continuar comendo desse jeito vou passar para o número 44


Sou exagerada


Ainda tem 10 anos pra pensar em casamento =D


A Av. Paulista não tem muito trânsito de segunda-feira para o conhecimento de muitos. Diga-se de passagem o inferno é de sexta-feira


Eu gosto dela mesmo com chuva e ficando com o pé molhado 6 horas.


Preferia ter arrancado as amídalas


Ter um novo amor, affair, vizinho, aperto é como comer chocolate. Um verdadeiro doce!

sábado, 15 de março de 2008

Beleza não se põe na mesa! Digo com certeza. Mais vale uma cabeça brilhante do que apenas um sorriso bonito ou um par de olhos azuis. Esses dias percebi que a maioria das minhas amigas, conhecidas, moradores do condomínio/bairro namoram caras que não são lindos! Pelo contrário, elas são mais bonitas que eles. Mas qual será o motivo de tal estatística? Não é difícil de de advinhar. Os caras que não têm beleza como ponto forte podem ser inteligentes, carinhosos, atenciosos, fiéis e amigos. De que adianta um rosto perfeito se a cabeça é oca? Se o assunto principal é marca de roupa, rave, celular de última geração e quanto perguntamos sobre sentimentos a resposta é: 'Não estou pronto para namorar' ou então: 'olha, aquela menina está me olhando'. Fala sério! Quem precisa disso?
Talvez essas mulheres sejam realmente felizes e não muito exigentes. Não tenham vergonha de assumir um companheiro que possua uma pancinha, um narigão, aparelho nos dentes. O problema fica ainda mais complicado quando há uma espécie de imã, sina, atração, destino, ferradura que nos aproxina desses seres inferiores. E aí quando há apego e medo de perder, surge o ciúme. Mas ciúme do que? De onde vem o sentimento que faz ferver o rosto? É difícil achar explicação e só trabalhando muuito, mas muito mesmo o interior é que se chega a alguma conclusão. Se é que ela existe.
O fato é que as pessoas que sofrem desse mal precisam ser donas de sí, do seu própio nariz e pensar mais de uma vez se realmente vale a pena se envolver com alguém que só lhes trás bem estar momentâneo, é como andar com um cartão de visita ambulante.Problema de ego? Medo da solidão? É melhor e preferível achar uma pessoa com algo a mais, que fale palavras legais e não deixe o assunto acabar. Um rosto bonito não é o bastante e se for pra ficar assim, no supérfluo, é melhor ficar sozinho.

Um basta para os nada na cabeça!

segunda-feira, 3 de março de 2008

Pro Zeca

Daqueles dias que a cabeça solta fumaça! Fumaça cinza. Fazer oq?
Fazer nada não. Basta ouvir.

" Não há nada no mundo que acalme um coração que faz, do amargo o seu sabor
Nada basta à minha alma que reclama sem paz, dos seus beijos sem amor
Vejo o seu negro derramar sobre a cidade a tua dor
Meus olhos no rastro do sol, que a tempestade nunca apagou

Pra onde vão desejos?
palavras sem razão
Pra onde vão palavras?
versos ao vento vão"

Desejo essa pessoa chamada Zeca Baleiro
apaixonada por ele.