(...) viu um rabisco no meio do caderninho, no rosto a face de quem era invadido por uma chateação.
Não sabia, entretanto, que o rabisco era coisa antiga,
e que nas últimas páginas do caderninho havia um outro escrito, esse mais recente,
do nome dela com um coração e a primeira letra do nome dele,
somente a primeira,
porque ela começou a escrever e teve medo de terminar, de se antecipar, e de agir como alguém que não é.
às vezes o escondido vale mais, ainda que ela acredite que a transparência é sempre a melhor saída.
domingo, 3 de setembro de 2017
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