segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Retrô 09! Inovou?


É chegada a hora de dar tchau para 2009! Pra mim ele foi um ano que se tivesse 14 meses eu viveria com a maior alegria. Um ano sensacional esse nono. Ano de finalizações a começar pelo temido TCC. Um 9.5 básico para se despedir da Metodista em grande estilo. Aliás, foi o ano que mais defendi essa universidade do ABC. Finalizei um estágio e me tornei repórter. Não importa se ótima, média, monga, estúpida. Me tornei, enfim. Me acostumei a conviver com as diferenças e fiz a ansiedade sair do 10 e ir para 08 na escala emocional (grande conquista!).

2009 foi o ano que mais dancei em toda minha vida! Dancei muito. Dançava porque estava feliz, dançava porque nego tinha me deixado nervosa. Dançava pra poder conquistar um carinha, dançava porque Dona Zefa estava no palco. O forró permeou esses 12 meses. E se antes eu bancava a forrozeira, agora nem preciso mais. Quando o segurança da balada sabe seu nome inteiro decor e pergunta para seus amigos por que você não veio, é porque realmente você está conhecido no local. E não acho isso nada legal. Qualquer peido que você dá, todo mundo sabe. Formamos um grupão de forrozeiros. Uns a gente cumprimenta por educação, outros falam com você quando algum famosinho está por perto. Mas amiiiigo, amiigo mesmo, não enchem uma mão inteira.
2009 foi um ano picareta! Quase todo final de semana indo para a balada, quase todo final de semana ficando com alguém, quase todo final de semana deixando o celular tocar. Quase todo final de semana inventando história pra não cruzar com fulano. E não é que vivi uma quase-paixão? Quase porque ambos fizeram joguinhos e aí danou-se. Agora ao escrever esse texto percebo que o amor realmente não teve grande peso. Vamos para o forró?
Esse ano também viajei mais. São Luis do Paraitinga, Santa Rita do Sapucaí, Cabreúva, Itanhaém. Viajar é sempre muito bom. Continuei com a amada Danuza, mas dei abertura para outros tipos de leituras. Foi a quebra de conceitos mal formulados. Também comecei a prestar atenção na espiritualidade e em como a Lei da Atração faz sentido.

Usei mais verde, mais hippie, mais grampo e exibi um cabelão que não corto nem sob tortura! E como comi. Comi pelo puro prazer da gula. Dei uma corridinha para ver se perdia alguns quilos, a sensação é boa, mas desencanei. MC, batata assada, risoto, yakissoba, que delícia! Escrevo esse parágrafo também para me despedir, porque em 2010 serei mais light.

Adoro esse momento de lembranças. É bom deixar tudo registrado pra comparar com outros anos e programar o que será melhorado no ano que vem. Continuo amando São Paulo ainda que ela já não seja meu centro das atenções. No comecinho desse ano ví pipocar a mensagem: 200Inove. Não inovei totalmente, mas confesso que inovar com atitudes pequenas e dar um ar novo ao velho cotidiano é mais difícil (e válido) do que parece.


Agora é pensar em 2010!
Partiu!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Dois patinhos na lagoa!


Em dois anos de relacionamento você aprende bastante. Aprende a conviver com a outra pessoa mesmo com todas as diferenças. Deixa a ansiedade de lado pra viver momentos que realmente valham à pena. Planeja, rascunha, bota pra quebrar sem gastar energia com bobagens. Pensa em terminar, Adeus! Repensa e segue em frente. Às vezes super feliz, noutras meio tristonho. É a vida, e isso não é segredo para ninguém.
O amadurecimento e a melhora são naturais e quando se dá conta lá se foram 730 dias. Dois anos, número dois, meu número de sorte. Eu que sou louca por datas e as guardo sem nem prestar atenção, lembrei automaticamente do dia de hoje.

Depois desse tempo aprendi que nem sempre você posta na hora em que eu mando.
E rebelde, trava, me faz escrever tudo novamente. Ou quando teima em não ficar bonito com a cor do texto que eu havia imaginado e também distorce a foto. É Meu blog, óbvio que tem personalidade forte.

Parei com a mania de sair por aí escrevendo textos aos montes pra dar vida à pagina. Mais vale um assunto que lateja e sai perfeito, do que um meia-boca batido. E sendo sincera, pensei em te excluir, Adeus! Mas sou apegada e gosto de você. Deixei São Paulo um pouco de lado, mesmo que ela esteja enraizada aqui, em mim, no todo. Distanciei-me do foco e atentei para outras questões que não fossem o trânsito, as filas, o corre-corre, o consumismo, a multiplicidade e o bairrismo. Demos um tempo. Complementei com as pílulas rápidas e cotidianas, outro vício da autora.
Fechamos num trio: eu, você e os temas.

Agora que enfim sou jornalista, espero só melhorar, te melhorar. Escrever sem vícios, sem amarras, sem medo de revelar. Inovar nas linguagens, criar personagens, exercitar. Dois aninhos, tão lindo. Parabéns, Cinzentinha!
Aqui também bate (muito!) um coração.



terça-feira, 8 de dezembro de 2009

ACABOU!



ACABOU:



*Pular às 05h15 da matina e encarar um longo caminho até chegar pros lados da via Anchieta;
(quase sempre congestionada no sentido São Paulo)
*Pegar garoa matinal na cabeça e começar o dia com o pé direito;
*Entrar no ônibus Rudge Ramos (que passe pela Caminho do Mar) bombando com muitos idosos, muito mais do que acontece aqui pertinho da Paulista;
*Parar no japa e comer um croissant e um expresso;
* Subir a rampa do Delta;
* Entrar no adorável manhã1 e dar de cara com: Bonner, Sorriso, Eliana, Diegol, Klaus e outras pérolas jornalescas da pior classe da década;
* Sentar no fundo e maldizer o mundo na orelha do Guilherme;
* E reclamar muito e dizer que nada vai dar certo, também na orelha do Gui;
* Levar R$ 1,00 pra poder comprar dois cafés de 0,50 cents;
* Rachar o bico do Júlio discutindo futebol com o Bunda, vulgo meu irmão;
* Olhar muitas pessoas iguais, com a mesma bota Metodista, o cabelo chapado loiro com franjinha, a calça preta que dá um nó do lado, as blusinhas de oncinhas, as sandálias plataformas, as rasterinhas com strass;
* Ouvir gerúndio num tom de voz molengo, ver muitos celulares de última geração, tipo numa concorrência pra ver quem é mais tecnológico;
* E maldizer mais um pouco.
* Voltar no Saúde no maior esquema lata de sardinha que nunca passa às 11h00; Só 11h15 quando o ponto tá lotado. Descer na avenida Jabaquara e rumar pra Paulista, Butantã, Centro;
* E ouvir: "Vocês, aspirantes a jornalistas", "Nós queremos salvar o mundo".
* Trabalhar duro em cima de pauta segmentada do ABC. "E só vale ABC porque temos que valorizar o lugar em que a faculdade está inserida";
* Chorar de rir nas caronas com Henrique falando mal de todo mundo inclusive de mim;
* Estudar com Sidão, decorar com Sidão, fazer texto com Sidão, coxixar com Sidão, frio na barriga com Sidão;
* Tremer as pernas antes de entrar no link ao vivo e sempre brigar por mais um! (exibida);
* Discutir muito com todos os muleques da classe, mas no fim, sempre fazer trampos com eles;
* Escutar Rezão elogiando a classe inteira (de propósito) e ter que comer coxinha de camarão;
* Gastar todas as economias pra ir no JUCA, gritar até ficar sem voz, vestir laranja por quatro dias, falar muito palavrão, mas no fim se atracar com alguém de outra facul;
*E beber cerveja meio quente, porque nem tudo são rosas;
*Agüentar a mala da Verónica, vulgo chilena, que briga por tudo e manda refazer 8x um trabalho;
* Chegar em um teste de estágio e dizer em alto em bom som: sou da Metodista. Quem diria, Brasil!
* Engolir sapos (nem tanto) e pensar: meu Deus, esse semestre não tem fim!
* Olhar o SIGA com sede e ver no gráfico só a cor VERDE. E olhar novamente pra ter certeza que a caralha da nota é maior que sete;
* Juntar muitos, muitos papéis, cadernos, agendinhas, rabiscos e ter medo de jogar fora e depois precisar;
* Ouvir Malu dizer: essa nota caiu.
* Ouvir Fernando dizer: derruba essa matéria.
* Ouvir Júlio dizer: veja bem, esse texto tá uma caca.
* Ouvir Reis dizer: clica em bolt>sample> ctrl A.
* Me ouvir dizer: ai que saco!

Entre xingos, risadas e resmungos lá se foram quatro anos. Alguns podem pensar: menina rabugenta então você odiou sua faculdade né? E respondo:

AMEI E FARIA TUDO DE NOVO DO MESMO JEITO
!



PS: odeio tanto despedida, que até o texto não quero terminar.