terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Água mole em pedra dura até que Pedro

Ai bloguinho, se você soubesse se o teu dinheiro desse....
é cada emoção revirando o meu coração que nem sei como te dizer.
é trabalho, é família, é Rio, é o ego do leonino
blue eyes vai deixar saudade pra caralho!!!!!

Mas tudo bem, pq não estou em vias mesmo de me meter em relação profunda agora
(ai meu coração de novo)

ai vem o Santo Forte e revira tudo, Tutu mandando brasa num descontrole sem fim.
deixei o salão com o sol raiando forte. E aí entra Pedro:

"Fique quieto que tudo sana
Que a língua portuguesa, a língua da luz
A lusitana fez de você o primeiro guri
Meu guri, meu gurizinho
Água mole em pedra dura, pedra pedra até que Pedro"


eu preciso me cuidar, eu preciso segurar toda essa onda sem perder o controle, mas não tá nada fácil!
e o Carnaval que se aproxima, meu deus.

vai ser aquela onda intensa e eu só vou sossegar quando estiver quietinha na janela olhando o mundo de outra perspectiva.


puta que pariu!!!!!


segura o coração da peixa aqui.
Me ajuda, Pedro.

terça-feira, 18 de dezembro de 2018

última sessão

Ontem foi a última sessão de terapia desse ano. É sempre meio emocionante fazer um balanço do ano diante de uma profissional que tem uma escuta saudável e atenta pra poder ponderar os devaneios que eu vou lançando ao vento. Esse ano foi pesadíssimo, mas consegui colher bons frutos.

Desde o autoconhecimento, passando pela família, meus amigos, tanta gente especial que conheci esse ano, meu trabalho por quem espantosamente me sinto motivada, capaz, acolhida e feliz.

Finalmente um final de ano em paz e com a vida nos eixos novamente!

Nada, nada, nada pode ser melhor do que isso, e fica ainda mais evidente lembrar que a gente precisa nos afastar de todas as pessoas tóxicas, mas todas mesmo, sem um pingo de dó.














Pode chegar 2019: esperei tanto por você que nem sei. 

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Lembrete

sentar a bunda pra escrever sobre a angústia da comunidade judaica ortodoxa.

sábado, 8 de dezembro de 2018

Sigth of the sun

For once there is nothing up my sleeve
Just some scars from a life that used to trouble me
I used to run at first sight of the sun
Now I lay here waiting for you to wake up
The city outside still sounds like it’s on fire
You put on new sheets
The white flag of a Saturday night
I know we stayed up talking in circles
But I like to think the symmetry
Will keep me close to you
For everyone, I’m out to pull wrong, you keep the light on
The only one, you now me better than the truth
So despite what I’ve done I pray to God that we can move on
Cause thus far you are the best thing that this life is yet to lose
And, for once there is nothing up my sleeve
Just some scars from a life that used to trouble me
I used to run at first sight of the sun
Now I lay here waiting for you to wake up
I lay here waiting for you to wake up
So if you gonna leave, if you gonna go
I can’t bare to sleep without you in my arms
I know we got caught up slipping through a crowd of people and losers
But you must not let them take you
They don’t know you like I do
For once there is nothing up my sleeve
Just some scars from a life that used to trouble me
I used to run at first sight of the sun
Now I lay here waiting for you to wake up
I lay here waiting for you to wake up
Do you remember when we stayed up till the sun stretched through the room
I used to blame it on the queens walking down 7th Avenue
It’s been years now since we moved
I’ve gotten through with an excuse
You know I try not to speak superlatives
But it’s impossible to you
The city outside is nothing but a flicker now
You see our friends to bed, you turn out the lights
I start to think you’ll make a beautiful mother, I
I like to think I have everything I want from this life

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

Tamo quase lá

Eu tenho que fazer um relatório enorme e chatissímo, além de mil planos num PPT, pq assessoria de imprensa é uma desgraça do início ao fim. o ritmo de trabalho não desacelera e eu já não posso mais, mas posso sim, quem sou eu pra não poder?

No meio disso tudo, e com essa correria toda, começo a escutar uma playlist antiga que embalou fortemente o período em que morei no Rio. Numa solidão lascada e mascarada por um Carnaval histórico, sempre que essas músicas tocam eu fico nostálgica. Lembro do calorão que passava na ida e na volta pro trabalho, lembro das filas enormes no Mundial, de acordar sábado logo cedo e já colocar o biquíni e partir pro Arpoador.

Faz um ano e meio que nunca mais voltei pra lá, tive que dar um tempo, colocar coisas em ordem, erguer um puta de um plano, mas que falta me faz o mar do Rio, o cheiro da orla, o jeito malandro e folgado dos meus queridos cariocas.

Até parece que eu ia me aguentar.
Contando as horas pra chegar lá e me (re) conectar novamente com uma história que é muito minha e com uma paixão que tive que pausar.

Avança dezembro, avança rápido.
ansiedade e intensidade, só pra quem tem.




quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

O fogo e a gasolina

Que difícil se apaixonar
e gostar de alguém
e pensar na pessoa
e querer a pessoa
e as comunicações todas, suas falhas, suas entravas,
e o ego, as inseguranças, a posse e o ciúme,
e as palavras, a navalha, a treta,
e o tempo, o respiro, o pensamento
o destino, o desenrolar da história,
o outro lado, o espelho e o revés,

em que momento foi que nos apegamos?
entre uma ida e outra no apê do Morumbi e com a eleição mais fudida como pano de fundo, quando é que deu essa merda toda de enlace?
quando foi que eu não quis mais sair do teu lado? e mesmo assim sai, cabeça erguida, cabelo jogado, fazendo a quem não tava nem aí
muita coisa dita sem precisar ter dito nada.

eu é que me espantei com isso tudo, a surtada dessa vez nem sou eu, veja bem.

eu nem me lembrava qual tinha sido a vez em que havia sentido isso,
sofrer de amor até que não é de todo mal.



(eu sou o gás, você é a fagulha)

segunda-feira, 3 de dezembro de 2018

odeio

a minha impaciência me tira do sério!
no final de ano então, fica insuportável.

mas que chatice meu pai
acaba logo!