sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Meus Queridos Amigos


Para viver bem precisamos basicamente de que? De saúde, de família, de dinheiro.

Esses três fatores agem como se fossem um aliçerce, a base de tudo e a partir daí, vamos vivendo. Mas falta um item, que faz toda a diferença, que nada paga e que acima de tudo acalma o coração. AMIGOS. Pessoas que conhecemos, rimos e choramos com eles.

No último sábado finalmente consegui reunir a minha maioria. Tinha de todos os tipos, os que convivo desde os nove anos, os que eu vejo todo santo dia, minha amiga de faculdade, a de ibirapuera, os de futebol e baladas. Foi aquela salada, todos reunidos, sorrindo muuito. Eu não sei ao certo como descrever o que eu senti, mas foi muito bom, fiquei meio perdida zanzando de um lado pro outro e tentando dar atenção pra todo mundo. Percebi claramente que quem tem amigos na vida tem tudo, ou quase tudo. É sobre esse assunto especial, que a autora Maria Adelaide Amaral, trata em sua nova minisséria Queridos Amigos. Uma turma de amigos que após anos sem contato, se reunem na casa de um principal personagem, que meio misterioso e nostálgico os faz recordar dos tempos de juventude. A década em que os jovens lutavam pelos seus ideais. Filosofia hippie, woodstock, comunismo, pensamentos políticos, ditadura e liberdade de expressão. Tudo posto em xeque, no centro da discussão.

Quem tem uma thurma assim, com certeza é feliz. Aprendi que amigos não têm valor, Eu que sempre relutei contra as amizades dos homens, não entendia o porque do amor que eles têm uns pelos outros. Achava o clube do bolinha extremamente infantil. Hoje percebo que os eles estão certos e curtem como criança. Não troco minhas amigas, e por mais que essa frase pareça clichê, ela é mui verdadeira. Amiguinhos e Amiguinhas ohbrigada por tudo. Tô assim hj, carinhosinha meio Léo.

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Post pra um alguém muito especial


Lóris e sua famosa foto com o óculos

COMO um ser irracional, que não fala e apenas emite o som "au au " consegue cativar tanto as pessoas? Sim. Esse texto é para falar sobre o amor incodicional que temos pelos cães. Eu pelo menos não gosto de ouvir e também não consigo entender como há seres humanos que dizem não gostar de cachorro. Esse animal é sem dúvida o mais fiel ao homem, o mais companheiro. Aquele que tem zero% de orgulho, não se preocupa com credo, cor ou classe social ,e dependendo da aproximação que temos com o cão, ele lhe enxuga as lágrimas. Parece exagero? Juro que não!





Tomar sol e leite com café são suas paixões


Eu tenho minha daschund a exatos 10 anos, e meus amigos já sabem que a Lóris é praticamente uma parte de mim! Eu sinto muuuuuita saudade dela e até carrego uma foto dentro do meu caderno, quer mais? Por gostar tanto dessa pessoa velha e cheirosa, acabei por criar um certo dialéto para chama-la cada hora por um nome diferente: Móles, Pedas, Fungos, Fintas, Rentus, Rigus etc. O pior de tudo é que ela atende por qualquer um desses e se você estiver com um pedaço de pão, carne, bolacha ou algo do gênero pode gritar: João!, José! ou Maria!, ela vem do mesmo jeito! Quantas vezes eu estava chorando e ela foi lá no meu quarto só pra dizer um "oi eu tô aqui", ou então dar uma bela lambida com sua língua rosa no rosto inteiro. Não importa se você está com um saco de lixo na mão, ou uma sacola com roupas novas, o velho focinho gelado e comprido sempre dá o ar de sua graça. E meus amigos que não agüentam ouvir a frase: "Nossa parece a lóris" TUDO que tenha duas orelhas e um nariz é denominado seu parente.




Aqui ela ataca de 'Cão-Noel'


A Lóris ainda não conhece o Ibirapuera, mas já fiz a promeça que quando tirar a carta ela vai provar a temperatura do imenso lago verde.
Cachorros fazem parte da nossa história, são mais que animais. Acho uma injustiça esse povo que corta o rabo e a orelha de qualquer cachorro, e sobre a raça Pitbul, eles não têm culpa de ter o instinto que têm, afinal das contas a raça é uma mistura e por mais que você dê todo o carinho do mundo nunca é 100% certo de que o cão será amigável. Me veio à cabeça fazer um post sobre isso pois hoje estava comendo uma coxinha na rua e acabei dando quase a metade inteira para um pretinho que venho correndo em minha direção. Eu dou na boa sem pensar duas vezes, não adianta sou extremamente apaixonada por cachorro, e não exito em dizer que a Lóris é minha vó, minha irmã, minha amiga, é um rentus.
Para finalizar deixo um cheiro na orelha de todos eles: Lóris, Thamys, Tibis, Mimis,Tuttis, Dalilas, Cucas, Billiys, Xuxas, Puppys, Lunas, Dólis e todos os cães de rua que são mais inteligentes que várias pessoas.
Digo ainda que os cachorros são até mais evoluidos que o homem, afinal das contas eles dão amor sem pensar em receber. São praticamente nossos anjos-da-guarda.
Você já beijou seu cachorro hoje?


Vida de cão? Não! Vida de rainha





sábado, 9 de fevereiro de 2008

Ser ou não ser, eis Nathalhão


Viver em sociedade é um tanto quanto complicado. Desde pequenos somos impostos a entrar em grupos e conviver com os outros (claro, o mundo é cheio de gente) e sobre pessoas e diferenças já estamos cansados de ler. Cada um tem uma personalidade, costumes e peculiaridades.
Aí com o tempo vamos aprendendo que o legal da coisa é ser aquilo que realmente somos e não temer e encucar com a opinião dos outros, e até aí tudo normal.


O causo é que isso penetrou tanto, mais tanto, que fui assumindo cada vez mais a minha personalidade e não aturava modinha, era ciumentona, mandona, tinha um grupo fechado e quando gostava de algo eu realmente gostava muuito e ainda tentava convencer aqueles que tinham pouco interesse. Se não ia com a cara de alguém já era, riscava da lista 100% sem nem pensar se um dia teria que conviver com a pessoa ou pior, se a tal people tinha algo de bom, eu era realmente radical. Não ligava em ter que sair sozinha, ouvir o som alto, curtir músicas de velho, detonar com a novela das oito, ou sentar sozinha no fundão da classe com o meu papel e caneta. Isso sem dúvida era muito bom pois se tratando de auto-confiança eu tava tinindo. A frase "não ligo para o que os outros pensam" cabia perfeitamente em tal fase, porém, como nem tudo são rosas fui percebendo que pensar no que os outros irão pensar de você tem seus pontos positivos.


Quando vc não tá nem aí você xinga, bate, grita afinal "tô nem aí"... E de uns tempos pra cá isso começou a me irritar e ficar cutucando na minha cabeça. Então mudei bastante as atitudes, a começar por fazer uma prova em dupla com o cara que ama psy, vai de regata pra faculdade quando tá frio e ainda é todo vaidosinho. se fosse antes eu soltaria um palavrão só de olhar pra ele. Nesse ramo aí do tal jornalismo quanto mais pessoas você conhecer é melhor, eu não curto muito ter que assumir isso pq soa meio 'robert' 'miss simpatia', mas pensando no lado profissional é assim mesmo, e outra quando você pensa no que os outros vão pensar você engole sapos (que na vida sempre aparecem), você não chora a toa ( isso seria humilhação, certo?), você NUNCA dá um barraco, acaba se produzindo mais e até ganha uns amigos. Esses dias ouvi a seguinte frase:
'Eu preciso comprar uma bota, sabe essas pro dia-a-dia, pra vir trabalhar' peraí, botas Metodista no calor, em fevereiro? Não!!!!! mas idaí? a menina era super legal, cabeça boa e no fim eu nem mostrei minha indignação diante de tal modinha estapafúrdia dessa bota cano alto que todo Brasil decidiu usar.


É melhor ser assim mais receptiva, o capitão nascimento de antes criava um muro, era restrito demais. Cheguei a conclusão de que terei de deixar para a outra vida esse jeito exagerado 'sou mais eu eu', mas ainda sim, eu sou mal-humorada e continuo a destilar meu veneninho, senão não seria a velha Nathy marrenta de sempre.

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Martírio e Martinis

Martírio é assim: Imagine um machucado aberto no seu próprio joelho, sangrando. Agora imagina um pedaço de caco de vidro bem pontiagudo, e ai você fica cutucando o machucado até ele doer bastante, aí você chora, se descabela e decide não mexer mais na merda do machucado.
Quando o joelho finalmente está melhorando surge a brilhante idéia: Deixa eu ver como vai ser se eu colocar o caco de vidro lá de novo!!!!! Mas ai o joelho sangra de novo e dói e nunca muda.

Agora a pergunta que não quer calar: Por que, você sabendo que isso te machuca, sabendo de todas as consequências, e que até mesmo seu joelho pode ficar ruim pra sempre, por que diabos você volta com o caco na mão? "Ahhh é pura burrice, é falta de vergonha na cara" irão dizer alguns. Outros falarão: "Isso é falta de amor próprio, é gostar de sofrer"

Mas porra, o joelho é meu, o vidro é meu, o sangue é meu, então me dá licença de fazer o que eu quiser??? responderia eu a mais ignorante de todas! A cada gole de café e risco de caneta bic preta na folha, vejo que é mais fácil seguir assim meio Zeca pagodinho, deixando a vida levar. Depois surge a idéia freuidiana de analisar cada ato e ai gente, enrrolou tuuuudo.

Porém uma coisa é bem certa, se você conseguir nunca mais encostar no vidro e esquecer o joelho, o machucado enfim cicatrizará, e não, ele não vai te furar do nada nem por vontade própria! Ficou claro?

1° dia de carnaval, com apenas um joelhinho 100%
mas começa assim, e o bom da vida é que sempre dá pra recomeçar do jeito que você quiser. Ídeia fixa e como diria o pica-pau: Lá vamos nós!