Eu tenho que fazer um relatório enorme e chatissímo, além de mil planos num PPT, pq assessoria de imprensa é uma desgraça do início ao fim. o ritmo de trabalho não desacelera e eu já não posso mais, mas posso sim, quem sou eu pra não poder?
No meio disso tudo, e com essa correria toda, começo a escutar uma playlist antiga que embalou fortemente o período em que morei no Rio. Numa solidão lascada e mascarada por um Carnaval histórico, sempre que essas músicas tocam eu fico nostálgica. Lembro do calorão que passava na ida e na volta pro trabalho, lembro das filas enormes no Mundial, de acordar sábado logo cedo e já colocar o biquíni e partir pro Arpoador.
Faz um ano e meio que nunca mais voltei pra lá, tive que dar um tempo, colocar coisas em ordem, erguer um puta de um plano, mas que falta me faz o mar do Rio, o cheiro da orla, o jeito malandro e folgado dos meus queridos cariocas.
Até parece que eu ia me aguentar.
Contando as horas pra chegar lá e me (re) conectar novamente com uma história que é muito minha e com uma paixão que tive que pausar.
Avança dezembro, avança rápido.
ansiedade e intensidade, só pra quem tem.
sexta-feira, 7 de dezembro de 2018
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