ai que bom seria um empreguinho, ei Nathália, vem aqui escrever, produzir os conteúdos, fazer reportagens, entrevistar o povo, ir aqui e acolá, apurar e dar voz às histórias, o que será que esse povo tem pra dizer? sem preguiça, na chuva ou no sol, mas real oficial, aquele jornalismo bonitão que você aprendeu lá pelos idos da Metodista.
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ei Nathália, vem aqui e desenvolve esse roteiro pra gente rodar o vídeo, vamos fazer a produção dos vídeos e dos programas, depois vocês decupa e ajuda a editar. mas tem que achar os personagens, pensar na pauta, agendar o rolê todo, ver se o cinegra tem disponibilidade, juntar com a agenda das fontes, ajustar o áudio e pá.
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ei Nathália, vem aqui e produz as redes sociais do projeto tal, com tantos posts por dia, mas não esquece de subir o vídeo no youtube, as fotos no insta, facebook, o conteúdo do blog e os textos pro site. corrige aqui rapirinho esse conteúdo, vê se tá com o lead certinho, se tem coerência, se tá passando a passagem.
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e ainda ser paga pra isso! e ainda ganhar vr + vt + convênio + férias + clt (enquanto ela ainda existe).
e no decorrer desse texto vejo como mudou o rumo dessa linda profissão que eu tanto gostei.
mas veja só: ninguém lê, ninguém tem mais tempo, ninguém compra jornal ou revista, tem muita gente por aí, tem um povo jovem vindo aí, e eu com 30 anos e uma experiência me sentindo velha e ultrapassada (?) pra um mercado que já nem existe mais.
segunda-feira, 22 de maio de 2017
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2 comentários:
O jornalismo enfrenta um momento difícil e os veículos de comunicação, por ora, estão perdendo uma profissional séria e muito competente - sem falar na dicção perfeita. É uma merda ficar sem trabalhar, mas uma hora a sua qualidade será reconhecida.
Ediglê: obrigada pelas palavras!
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