sexta-feira, 26 de janeiro de 2018

Peixes

Tem gente com quem nos conectamos que nos deixam tão livre pra gente ser como somos e essa liberdade é tão natural e a conexão tão boa que dá pra fazer careta, contar história, gargalhar e a vibe rola de um jeito sem igual. é tão bom quando acontece!

é maravilhoso poder ser eu sem o olhar de julgamento, sem preconceito.

poder chegar e tirar meu sapato, esticar as pernas no seu sofá e depois sem mais nem menos me alongar, assim naturalmente entre uma cervejinha e outra.

e ver que assim como eu, você também assume a primeira pessoa quando vai contar uma história, e assim também como eu, imita o tom de voz da pessoa, e conta tudo com bastante riqueza de detalhes (é muito amor) e viaja, aliás, viagem é o que não nos falta quando estamos juntos, nós os atores de nós mesmos.

enquanto você me conta sei lá qual parte da biografia dos Beatles eu retruco com o bairro da Amy. rock and England.

Porque tem que ser muito pisciano mermo pra ficar tentando adivinhar o signo dos artistas, não é meixmo?

Peixes, que raça boa! que raça de gente maravilhosa. Nós peixes somos foda e cruzar com um pisciano é bom demais. energeticamente falando, inclusive. é como já disse outras vezes, conexão ou você tem, ou você não tem.

é como se eu pegasse na tua mão e a gente se jogasse num abismo chamado devaneio, no improviso das falas, é verdade ou fantasia? também não sei. você ativa o meu lado criativo, o meu lado fora do comum quando não preciso me fazer de tal ou tal jeito, posso ser assim, enfim. Fora que é muito sensacional quando você tem diante de você uma pessoa tão parecida que até parece um espelho, é bom, mas assusta também.

ai tem aqueles pequenos detalhes que não posso contar aqui nesse bloguinho, mas é a tal liberdade pra fazer o que a gente quiser fazer assim que der na telha sem que o outro se assuste e muito pelo contrário adore a ideia.

bloco de notas ao lado da cama, que é pra escrever assim que a ideia surge. isso é tão eu.

e se não for pra conquistar (e ser conquistada) diante de todas as nossas sutilezas eu nem quero.
sutileza e intensidade como naquele filme que passava na tv e pela varandinha delícia do apê a gente se entreolhava entre uma cena e outra e apreciava a vista do bairro cortado pela avenida gigantesca na virada da noite de mais um aniversário dessa terra que chamamos nossa.

é peixes, né?
não tem jeito.
peixe com peixe é muito mar que dá.










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