domingo, 31 de dezembro de 2017

sem título

O seu cheiro no meu travesseiro é a certeza de todas as incertezas certeiras dessa coisa louca chamada vida. Amores (in)possíveis é o clichê que eu mais gosto de desafiar, de desacreditar, qualquer maneira de amor vale a pena e o nosso ultrapassa o famigerado tempo, a tradicional relação fofa que a sociedade tanto cobra, a nossa história extingue qualquer regra, é por si só, pura exceção.

Só com você eu destilo todo o meu veneno de quem é nascida e criada no Butantã, sem pensar em qual bobeira vou falar, falo, exibida, mostro a minha coleção de vestidos, de maquiagens, conto quando chega um ex, quando um crush surge, quando não posso contar pra ninguém, é pra você que mando a mensagem.

Lá nos primórdios eu já sabia que esse caldo dava liga, mas a cereja do bolo não vem quando eu mando. Agora a fã tonta cedeu lugar pra um furacão Catrina indomável e você bem sabe disso, né? que não dá conta da louca que se joga na vida. que batalha e ganha e perde, mas que tem coragem pra abrir o baralho e mostrar todas as cartas no meio do jogo. sem rodeios. Talvez você prefira a submissa fofa que engole suas histórinhas e aguenta teu jeito insuportável de quem manda e acha que controla tudo. se é melhor assim, segue o jogo. nem me importa.

Mas depois de tanto tempo de bloqueio desprezo parece que deu saudade né? parece que aprendeu. vai achando que o peixe espada não te fura, vai!

Da nossa história quem sabe somos nós, dos detalhes sórdidos, das inúmeras besteiras, das confissões e de todas as voltas que o mundo dá. É bom poder ter você por perto de novo.

Não importa qual caminho a gente siga, você casadinho, eu solteirinha. Agora dizer que é só pegação é ser no mínimo mentiroso consigo mesmo. (não precisa mentir, basta aceitar).

nem de presença eu te cobro mais.
quem descamba da puta que o pariu pra me ver é você, não eu.

eu mando e você obedece.
por essa a gente não esperava, né?






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