Estava cá com os meus botões pensando em quão criteriosa estou. Depois dos 29 a ficha cai e a parada é diferente. Um rostinho bonito não faz mais tanta diferença como fazia antes. É tanto idiota com dente perfeito que mudei minha concepção. E ai me pego pensando em todos os critérios, pré critérios e vai me dando uma irritação comigo mesma, mas é uma irritação sadia, uma vez que ela me livra de vááárias ciladas.
Fico pensando como é que as pessoas conseguem ficar com caras que ainda moram com os pais????
Mano, isso é bizarro! Pra mim já não dá mais.
Porque a pessoa tem que ter o mínimo de independência, de responsabilidade, saber se virar com a comida, bancar o mercado e lavar as próprias cuecas. É o mínimo.
O cara pode até ser legal, mas porra, 28 anos morando com a mãe? Não rola.
E tem os papos, a inteligência, a base, as características individuais, a bagagem, essa que é muito mais do que os lugares os quais você viajou. Tem muito idiota viajado por aí, não é disso que estou falando, basta entrar nos apps e ver que a maioria das fotos é em vários países diferentes. Tô falando de gente interessante, gente que sabe o que tá acontecendo no mundo, no brasil, na cidade, gente que tem um olhar pra fora da bolha, que manja de sons, que manja de uns lugares, e principalmente que tenha maturidade, maturidade emocional, saca?
A verdade é que não me vejo mais acompanha de um moleque. Não me atrai.
Dia desses estava acompanhada por um cara que não é um gaaaato, mas que é muito interessante. E inteligente para um caralho, desses de esquecer quantas cervejas tomamos de tão bom que o papo estava. Maravilhoso.
E aí fica esse limbo, essa lástima, esse deserto, já que é ao mesmo tempo que é delicioso encontrar companhias interessantes, também é difícil pra caramba. É muito mais fácil ser um bonitinho raso, né? Ou então ser um cult esquerdomacho falso, o que também não dá.
Será que eu tô chata demais?
Será que eu tô viajando?
Lembrei da Margarete dizendo que beleza não põe mesa. E que ser bonzinho é diferente de ser falsinho.
Gente de verdade, quanto mais eu vivo mais difícil fica.
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