segunda-feira, 30 de abril de 2018

(...)

(...) Pedro tinha me dito que aquilo tudo era pra me tornar mais forte, mas eu não entendia e ainda ficava puta com ele.
"Você é a mulher mais brava que já conheci", assumia acentuando seu lindo sotaque de Fortal. 

Nos conhecemos num lapso carnavalesco enquanto eu dançava arerê e lembrava da Thaís, eu ia desaguar algumas lágrimas quando ele chegou exibindo seu belo sorriso. 

"Porque além de brava, você é uma mulher muito decidida, e eu acho isso lindo, além de me dar muito tesão", tá pedro querido, mas não é disso que estamos falando agora, certo? me ajuda, mano, você não tá me ouvindo!

"É só você deixar pra lá", disse o simplista capricorniano. 

Pedro sabia que eu não sou de levar desaforo para casa, que num tô nem aí e que meus quase 7 anos de terapia tinham me ajudado muito, mas não me tornado outra pessoa.

Porque quem ama bloqueia, dizia o jingle de uma marca de telefonia.

Sabiamente Pedro disse que já havia esgotado suas argumentações sobre o tema, e que eu estava tentando fazer ele dizer o que eu queria.

Mas Peeeeeedro!

Bati a porta pesada da Pagero semi puta e semi bêbeda.

"Vou analisar e depois te falo, vamo logo com isso que eu ainda vou voltar pra lá". (....)







Nenhum comentário: