sexta-feira, 20 de abril de 2018

Pele de pêssego

Foram três horas apenas. Sem celular, sem trânsito, apenas ouvindo minha amiga falar sobre seus causos, seus planos, suas lembranças. A gente tem que se esforçar pra sair da rotina, metade pra mim, metade pra você, no meio do caminho, vamo se ver, tomar uma cervejinha e rir dos problemas.

Um suspirinho, um quentinho no coração, que dá força pra gente seguir. Mesmo com o Lula preso, com o Temer espalhando essa bosta toda, a reaçada se multiplicando, o preço do gás que subiu, a gente que se desdobra pra dar conta das contas, jovens moças balzacas planejando o futuro. Ao meu lado, uma moça grávida, de outro, um casal conversava, era o meio de mais uma semana com uma noite já mais fria.

A gente tem mais é que insistir pra ver os amigos, encher o saco, armar um encontro e uma cervejinha, jogar conversa fora, fora do whatssap, sabe? Acho muito triste essa distância, pra não dizer preguiça, essa falta de iniciativa pra sair da rotina. Falo por experiência própria: tem hora que cansa ser a única que chama o povo pra sair, a única que começa a conversa e monta um esquema, sabe?

Mas eu já tenho cravado nesse coração: a hora que eu tiver a minha casa ela vai viver cheia! cada um traz uma comidinha e vamos nos reunir. ah que coisa boa!

Pele de pêssego entrou na minha vida do nada, como todos os bons amigos, quando a gente nem imagina que pode ali nascer uma amizade.

arquiteta maravilhosa, aquariana perdida, myga gente fina. amiga mesmo: que te ergue sem te julgar, te anima, te pergunta como é que tá, amiga mesmo, de você poder confiar, amiga que te escuta.

Isso aí queridos tá foda encontrar. se você tem esse tipo de amiga próxima a você conserve-a e dê graças ao universo. amigo é amigo e filha da puta é filha da puta, vale sempre lembrar.

amo!



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