Assisti ontem novamente o filme Que Horas ela Volta? e fiquei pensando em tudo o que tá em jogo nessa eleição.
Quando Jéssica diz que vai prestar FAU é nítido o incomodo dos chefes, na real, é uma mistura de incomodo com alerta como quem diz: mas será que a filha da empregada sabe o grau da prova da Fuvest?
Depois Bárbara solta: "Nossa, esse país realmente está mudando".
Nossa, onde já se viu uma nordestina sabichona querer se meter na FAU?
Quando o resultado sai e Val vai dar a notícia de que Jéssica havia passado pra segunda fase:
"É Val, mas não fica muito animada porque a segunda prova é ainda mais difícil, são outras questões, então assim, ainda precisa fazer a outra prova".
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O pobre tem sempre que ficar provando seu valor, sua inteligência, sua capacidade, tem sempre, diariamente, que brigar com a faca no dente pelo seu espaço, pra ser reconhecido no mercado de trabalho, pra ter o direito de transitar por um espaço destinado só pros que tem dinheiro. Isso desgasta, não bastasse todos os outros problemas que precisa enfrentar.
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É por isso mesmo que enquanto eu tiver a possibilidade de votar num partido que prioriza combater a desigualdade social eu vou votar. Em ideais sociais, é desse lado que eu vou ficar!
Que filme do caralho!
a classe média paulistana tem mais é que se foder mesmo. com bastante força.
Serei eternamente grata por Anna Muylaerte ter feito essa jóia!
segunda-feira, 15 de outubro de 2018
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