segunda-feira, 1 de outubro de 2018

Manifesto ao merecimento

Mereço ser amada muito, pra caralho, inteiramente, intensamente, amada, amada demais! com os cuidados de um amor maduro, um amor consciente, um amor que me cuida, que me tira o fôlego, mas também dá segurança, que me cobre no frio e me escuta, que me dá ombro, que me assume, que não tem medo e não tem freio, o amor parceiro, o amor estamos juntos, o amor conte comigo, o amor eu te desejo.

eu mereço demais, eu mereço pra caralho e eu não vou arredar pé enquanto isso não acontecer. uma hora ou outra vai ter que rolar, vai surgir, vai vingar, seja aqui, na Letônia, em Dublin ou em Jeri.
E eu não mais aceitarei menos, o amor tiquinho, o amor talvez, o amor quem sabe, o amor mais pra frente. Nem fodendo! Não, sai, risca fora.

Eu sou parceira, amiga, ombros e braços, abraços e beijos, eu sou poema, fogo, água, praia, avião, whats e sms, sou amor offline, online, junto, grudado, amor que faz café, que escreve bilhete, que se declara, que não tem medo, eu sou o amor que rasga, que fere, que morde e assopra, sou o amor coragem, o amor insistente, o amor que engloba, que cria teu filho, o amor dos que acreditam numa história profunda e verdadeira, sou o amor de carne, osso e nervos, pra mastigá-los e entendê-los e mesmo assim continuar tentando, juntos.

Por isso não aceitarei menos, não aceitarei enquadros, não aceitarei amor superfície, amor transa e vai embora sem dar tchau. não mais, isso não faz sentido agora. amor forróouxote nem pensar. meu amor vai me bancar sem eu nem precisar pedir, ele vai saber, ele vai sentir, e ele vai fazer. E assim tranquilamente eu vou lembrar dessas palavras, lembrar dos meus lampejos, da lei do universo e do meu merecimento.





(que assim seja)


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