domingo, 21 de outubro de 2018

Brindar Martín

Martín nasceu na madrugada de sexta pra sábado, 22 de setembro.

Melhor dos mundos: na virada do final de semana, na sexta à noite quando já fechamos a semana, brindamos com uma cerveja os merecidos dias de descanso, ou ainda arriscamos uma baladinha pra mexer o esqueleto. Sexta-feira é o melhor dia da semana e ele não poderia escolhido dia melhor pra vir ao mundo. Mayra, sua mãe, e minha amiga, teve um parto humanizado de encher de orgulho todas as mulheres à sua volta. Tuca, o pai, parceiraço e babão, era só alegria.

Na sexta à noite eu estava na festa do Sarau das Américas tomando cerveja com Demis, bailando salsa, conversando sobre política e toda a resistência do Butantã, eu bêbada e ele chegando. Assim que acordei, com resquícios de maquigem no rosto e meio perdida, peguei o celular e haviam duas mensagens com fotos no meu whatssap: eram os papais me avisando que ele tinha chegado.

Martín chegou junto com a primavera, o sábado era lindo e ensolarado, e era também aniversário da Baca, outra flor do meu jardim. Eu estava tão feliz, mas tão feliz, que foi uma felicidde que há muito tempo não sentia, uma gratidão pela vida, gratidão pelos meus amigos e pelo filho deles, uma felicidade genuína, inteira.

Falei com Luísa que gritante me mandou um áudio: "Nasceu, Brasiiiil, Martín nasceeeeeu, uhuuuul". Dei uma choradinha de emoção quando vi outras fotos do nenezinho e segui gatíssima pro churrasco de Baca.

Que alegria!

Brindamos 70x o nascimento do Martín! Tudo era motivo pra gente brindar.

Eu tava que não me aguentava!

Depois segui pra outro bar com a Nick e continuei brindando e brindando!
"É que nasceu o filho de uma grande amiga minha e eu tô muito feliz", sei lá quantas vezes eu repeti essa frase.

Que alegria  segurar ele no meu colo. Há quanto tempo eu não ia na maternidade?


Amanhã Martín completa um mês de vida.
Fofíssimo, narizinho da mamãe, uma verdadeira doçura.

Que loucura é a vida, e quantas sensações maravilhosas ela pode nos proporcionar.



Martinico, tia Brasilis te ama do tamanho do oceano.
sem fim.






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