quinta-feira, 25 de outubro de 2018

Insuportável

Eu durmo pensando na eleição, acordo atrás de números, vibro a cada nova chance, vou no ato, chamo minhas amigas. Ontem virei o voto do Jê. Fácil não foi, mas virei na raça, com 7000 milhões de argumentos, incansavelmente, incuravelmente, que quando ele me disse que ia votar no Haddad (sem nenhum esboço de empolgação) eu fiquei tão feliz, mas tão feliz que até perdi a fala. Falta o voto do Assis que é o que sempre me dá mais trabalho desde sempre.

Muito amor e emoção.

Tem que virar!

O ato ontem foi lindo e quanto mais escuto o Haddad, mais eu acredito que ele pode ser um puta presidente. O Haddad não é o Lula e muito menos a Dilma. Dilma é cabeça dura, Haddad tem jogo de cintura, é inteligentíssimo, e depois do discurso necessário do Mano Brown sobre a autocrítica do PT, depois dele ter virado aqui São Paulo (capital), meu coração tem um pouco mais de esperança.

Emicida jogando rosas brancas pro povo foi lindo de chorar!

E eu espero do fundo do meu coração peixes, que se der uma merda no resultado, o Brasil não chafurde (ainda mais) na merda. Pq aquele burro fascista já abriu a tampa de tudo o que há de pior, de todo o trabalho do feminismo, da comunidade GLBT, dos nordestinos, dos índios e dos pobres.
Puta merda, que grande desserviço esse cara.

Virar o voto e depois virar os olhinhos (blue) e dormir bem juntinho, já que não sou obrigada.

Hoje tô só um zumbi, mas avante que amanhã tem mais ato!


Haaaaaaaja

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