domingo, 14 de outubro de 2012

É muito amor





Eu sou Nathália Katharine na certidão de nascimento, mas sou muitas outras, tantas outras, levo em mim cada pedacinho de uma amiga. 

Sou Nathália Salomoni quando me vejo calma em meio à situações em que meu impulso seria chutar tudo pro alto. Sou Agnes nas horas mais racionais, controladas e totalmente descontroladas, sou Nancy quando danço e falo palavrão no meio da homarada, sou Mércia ao me emocionar com cenas banais e descrever tudo num papelzinho, sou Mizutani quando falo a verdade por mais que doa, e quando mudo de ideia em cima da hora. 

Encarno a Caroline sempre que tiro energia para engatar um rolê no outro e ainda assim estampar um sorriso na foto. Há momentos em que sou três, pq Aline e Letícia são parecidas demais e quando faço o passinho do DUB são um pouco elas também. Sempre que leio Guimarães Rosa sou Samanta e quando pego pra me deliciar com Fernando Pessoa sou Roberta e Renata (amigans!)

Como nasci no  mesmo dia em que a Beira Mar (a primeira negra que me conquistou na vida), sou Fernanda nas viagens piscianísticas. E como falar de peixes sem citar Raizi? Sou uma pimentinha quando grito brava e não consigo pegar no sono de tanta ansiedade. Sou Monique e Sumiya ao relembrar momentos na época do Euclydes, na transparência e complexidade de uma pré-adolescente. Sou Paula toda vez que suspiro por um negro! 

 Sou Lóris em cada dengo e preguiça, sou Lóris nos momentos de velhice, sou Lóris quando deixo meu orgulho de lado e demonstro minha fidelidade. 

Sou isso e mais um pouco porque o que descrevi de cada uma pode ser citado em outra também. Somos parecidas mulherada!

Eu juro que tentei escrever mais coisa, rascunhei 3 textos diferentes, mas ficou piegas e meloso demais! E todas vocês sabem que nós não somos de mimimi, a gente é meio moleque, ai que bom! Ninguém merece tom pastel.

Cada momento, cada cerveja, cada riso sem fôlego, cada lágrima, cada dança, cada carona, cada SMS e inbox, cada desabafo, cada telefonema, tudo, tudo é importante demais!

Afinal das contas o que seria da vida se não tivéssemos com quem nos divertir, chorar, divagar, fofocar, pormenorizar, exagerar, maldizer e viver?

Obrigada por deixarem minha vida mais verdinha!

É nóis porra!




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