quinta-feira, 14 de março de 2019

Se alguém perguntar por mim...

Sonhei que ia no lançamento de um novo livro que homenageava Nara Leão, era um desses eventos jornalísticos com a nata dos melhores repórteres. Depois do lançamento rolava uma apresentação com atores e quando eu menos esperava quem estava na cadeira com seu violão na mão?
Ela mesma, Narinha!! De peruca, linda, linda, cantando os maiores sucessos.

Foi foda!

Acordei com vontade de escutar bossa nova e fiquei pensando em quão sortuda eu sou por ter sonhado com ela. Há muito que não escutava Narinha.

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Os dias seguem frios em Dublin. Haja paciência pra tanta adaptação e ainda mais a adaptação ao inverno. Sei lá, mas tem hora que enche o saco e tem hora que tudo o que eu mais quero são 5 minutinhos de paz e não tem como. Dividir a casa com um bando de meninas é o máximo e ao mesmo tempo é foda pra caralho.

Tenho mantido meu foco em descolar um trabalho e falar em inglês all the time.
Tem hora que eu mando super bem, tem hora que sinto que terei 70 anos e ainda estarei estudando o verbo to be. Sempre fui e continuo sendo aquela pessoa besta da classe que faz piada (boa) nos momentos oportunos. Os Mexicanos caem na gargalhada porque eu apelidei geral com o nome dos personagens do Chaves. Imagina uma professora irlandesa que nunca nem viu ouviu falar nessa série. Fui obrigada a mostrar uma foto etc e contextualizá-la de que o programa é de 1971 e ainda passa diariamente num canal brasileiro. Jornalista, né mores? conta o rolê completo.

E assim vamos indo...
Entre cervejas, funks, cafés e sanduíches, é impossível não lembrar que a minha vida agora é em outro país.

Me pergunto se terá um tempo em me sentirei parte real daqui e me desconectarei um pouco do Brasil.


O tempo vai dizer.....


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