sexta-feira, 11 de janeiro de 2019

O melhor Réveillon da minha vida

O Rio de Janeiro cura tudo! Desilusão amorosa, cansaço emocional, perrengues de família, angústias e ansiedade. O calor, o mar, o ar, o cheiro da cidade, as paisagens, as pessoas com quem sempre dou sorte em me conectar, as cervejas, os sambas, a Lapa, Santa Teresa, Arpoador e agora Niterói.
Eu nem conhecia a cidade quando um amigo sabiamente ofereceu um quarto da casa pra eu ficar, me joguei e finalmente virei o ano no melhor lugar do mundo: no meu Rio!
Que sorte a minha!

Puta merda, que viagem do caralho. Eu merecia, eu quis muito e deu tão certo, mas tão certo, que pra variar eu não queria voltar. Fica espantosamente claro como eu prefiro morar lá do que em SP.

Não à toa, foi o Rio quem me acolheu no momento em que mais precisei.

O calor, a quentura que vem do chão e das paredes, ela exaure, mas também me deixa tão feliz, poder olhar o mar, eu não sei bem como explicar, eu fico feliz demaaaaisssss.

O grande presente pra tornar tudo inesquecível foi quando Yuri disse que na virada do ano haveria um cortejo com os melhores blocos do Rio. Pirei! Por entre as ruas nós tomamos a avenida, invadimos o túnel Santa Bárbara, seguimos do Leme pra Ipanema e desaguamos na praia do Arpoador quando o primeiro dia do ano naiscia. Eu de maiô, juntei com ele e partimos pra água sem nem pensar duas vezes.

A sensação de estar naquele lugar com uma bola amarela subindo pro céu do horizonte enquanto eu podia mergulhar, nenhuma palavra consegue descrever. O bloco ao fundo continuava tocando sem parar. Durante o bloco, a gente se olhava numa alegria, com a alma dentro do Carnaval, lembro de Ju animadíssima mesmo com a perna ardendo, rostos com purpurinas, metais metendo marcha nas melhores marchinhas.

Meu coração ia explodir.
E eu só conseguia agradecer.



Viramos o ano do melhor jeito possível.
O sol queimava a pele às 08h, seguimos tomando Antarctica na melhor pegada de Carnaval possível.
Foi lindo, inesquecível e memorável!


Depois de um ano e meio de distância o Rio não me deixou esquecer: eu sou dele e ele é meu também!









Agora sim eu posso ir.







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