Levei as blusas pro sol, fiz as unhas, cuidei da boca, enfrentei burocracias com gosto de morte.
Esperei, esperei, esperei. Li um conto lindo, pensei na minha playlist, agitei o povo pro bloco de domingo, fiz barulho na internet.
Decidi que vou ignorar as dores e seguir foliã, que é minha melhor versão.
"Em qual bloco você vai?
Sei lá, vou com a Brasil"
Obrigada pela confiança, hahahahaha
meus amigos reunidos cantando Caetano.
Eu, Caetana!
Vai dar certo, tem que dar.
O que é uma braçada a mais pra quem nasceu peixe?
terça-feira, 29 de janeiro de 2019
segunda-feira, 28 de janeiro de 2019
Gestações, planejamentos e aventuras
Dizem que tudo o que as gestantes esperam e planejam durante a gravidez muda completamente na hora H. O parto, as sensações, os hormônios, o puerpério.
Eu nunca fiquei grávida, mas já tive grandes planejamentos que deram errado ou foram tudo o que não esperei (para melhor e para pior).
Assim tem sido esses dias: fora do que rascunhei, cheios de imprevistos, mudanças. Eu odeio e sofro muito. Porque se eu planejei um negócio, já raciocinei, pensei e coisa e tal, mas eu sempre tenho que me lembrar que não posso controlar tudo, e que eu sou uma pessoa sozinha, por isso, não posso depender de ninguém e tenho sempre que dar um jeito de me virar. toda vez que me esqueço disso eu caio. Caio e entro numa lama de pensamentos que em nada me ajudam, mas que aqui nessa cabecinha fazem sentido. A ausência de sentido é latente.
A minha sorte é que eu tenho ajuda de onde menos espero. A do Garutti foi demais pro meu coração.
Eternamente grata! Ele, Ju, Rebeca, levarei no meu coração.
Lembro de um dia Jean ter sacado que eu estava sem grana e sem pestanear pegou o cartão e pagou tudo. Sensibilidade é pra quem tem. Essas coisas me deixam triste, eu odeio depender dos outros, e tenho vontade de chorar pra caralho, se eu pudesse, muita coisa seria diferente.
Do jeito que dá e do jeito que eu posso, vou avançando os dias e preparando tudo.
A verdade é que eu não paro de pensar no Carnaval e de tão sortuda que sou, já deu pra curtir um gostinho da melhor festa do mundo.
Também vale lembrar que durante o intercâmbio vai ter muita coisa, aliás a maioria, fora do roteiro. Eu preciso me fortalecer pra não desabar quando esses acontecimentos surgirem.
Mas tem um lado meu aventureiro que dá jeito pra tudo, que desenrola, que se conecta com o que precisa. Foi assim na Inglaterra, é assim no Rio, foi assim no Roots. É esse lado que precisa me guiar.
*******
Queria beijar meu dj que toca quarta e não posso.
estou é puta!
Eu nunca fiquei grávida, mas já tive grandes planejamentos que deram errado ou foram tudo o que não esperei (para melhor e para pior).
Assim tem sido esses dias: fora do que rascunhei, cheios de imprevistos, mudanças. Eu odeio e sofro muito. Porque se eu planejei um negócio, já raciocinei, pensei e coisa e tal, mas eu sempre tenho que me lembrar que não posso controlar tudo, e que eu sou uma pessoa sozinha, por isso, não posso depender de ninguém e tenho sempre que dar um jeito de me virar. toda vez que me esqueço disso eu caio. Caio e entro numa lama de pensamentos que em nada me ajudam, mas que aqui nessa cabecinha fazem sentido. A ausência de sentido é latente.
A minha sorte é que eu tenho ajuda de onde menos espero. A do Garutti foi demais pro meu coração.
Eternamente grata! Ele, Ju, Rebeca, levarei no meu coração.
Lembro de um dia Jean ter sacado que eu estava sem grana e sem pestanear pegou o cartão e pagou tudo. Sensibilidade é pra quem tem. Essas coisas me deixam triste, eu odeio depender dos outros, e tenho vontade de chorar pra caralho, se eu pudesse, muita coisa seria diferente.
Do jeito que dá e do jeito que eu posso, vou avançando os dias e preparando tudo.
A verdade é que eu não paro de pensar no Carnaval e de tão sortuda que sou, já deu pra curtir um gostinho da melhor festa do mundo.
Também vale lembrar que durante o intercâmbio vai ter muita coisa, aliás a maioria, fora do roteiro. Eu preciso me fortalecer pra não desabar quando esses acontecimentos surgirem.
Mas tem um lado meu aventureiro que dá jeito pra tudo, que desenrola, que se conecta com o que precisa. Foi assim na Inglaterra, é assim no Rio, foi assim no Roots. É esse lado que precisa me guiar.
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Queria beijar meu dj que toca quarta e não posso.
estou é puta!
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terça-feira, 22 de janeiro de 2019
Boa intenção de cu é rola
Hoje o dia foi uma bosta. Uma raiva no peito, mil coisas pra resolver no trabalho, detalhes do embarque, novidades bucais. Chorei na rua e senti um sentimento que há muito não me habitava. Descrença, amargor e raiva, era raiva mesmo. Eu sinto forte, muito forte.
Invadir a minha privacidade me deixa furiosa, mas mais do que isso, o que me deixa cega de ódio é não me ouvir. Eu falo uma vez, duas vezes, três vezes, na quarta eu explodo e faço gente chorar e aí é óbvio que a culpa é minha que não soube falar direito, sendo que falei TRÊS VEZES a mesma coisa. E aí eu realmente não posso mais, porque a pessoa que não escuta a outra é por vezes muito egoísta, vai pelo desdém, porra, escute o que a outra pessoa está dizendo!
E não me venha com: "ai mas eu não fiz por mal", ou você alguma vez já ouviu alguém olhar pra tua cara e assumir: "Nossa eu fui muito mal intencionada mesmo, eu fiz de próposito, bem feito".
O inferno tá cheio de pessoas bem intencionadas. Dai gente sem noção vai lá, faz merda, vê que você tá puta e solta um eu não fiz por mal, como se isso fosse o suficiente pra você engolir sua raiva e sorrir amarelo. Aqui não violão! Tivesse raciocinado antes e se colocado no lugar do outro pra poupar toda essa merda. Porque se você fodeu comigo amigo, você vai escutar. Eu odeio engolir sapos quando tô certa. De tanto relevar as coisas conheço gente que adoeceu.
Por isso, exercite a sensibilidade. Escute o outro, calce o sapato do outro. Meu pai sempre diz: "Combinado não sai caro", se descumpriu o combinado peça desculpas e aceite que fez merda. Sem retrucar e querer sair como bonzinho dizendo que não fez por mal. Não fez por mal, mas fez merda.
Cheguei em casa e ainda tinha que escrever um maldito release, mas o assunto pelo menos não era de todo ruim. Fui escrevendo, o texto ficando redondo, as palavras saindo facilmente. Fiquei feliz que a raiva até passou.
Lembrei que o que me faltava era escrever. Por a boca no mundo e vomitar tudo aqui.
Agora sim.
Lembrando que gente passivo agressiva é pior que câncer, paga de fofo e dá o bote na surdina. Vá é tomar no cu, porque eu não sou obrigada. E de gente controladora eu quero é distância.
#16
Invadir a minha privacidade me deixa furiosa, mas mais do que isso, o que me deixa cega de ódio é não me ouvir. Eu falo uma vez, duas vezes, três vezes, na quarta eu explodo e faço gente chorar e aí é óbvio que a culpa é minha que não soube falar direito, sendo que falei TRÊS VEZES a mesma coisa. E aí eu realmente não posso mais, porque a pessoa que não escuta a outra é por vezes muito egoísta, vai pelo desdém, porra, escute o que a outra pessoa está dizendo!
E não me venha com: "ai mas eu não fiz por mal", ou você alguma vez já ouviu alguém olhar pra tua cara e assumir: "Nossa eu fui muito mal intencionada mesmo, eu fiz de próposito, bem feito".
O inferno tá cheio de pessoas bem intencionadas. Dai gente sem noção vai lá, faz merda, vê que você tá puta e solta um eu não fiz por mal, como se isso fosse o suficiente pra você engolir sua raiva e sorrir amarelo. Aqui não violão! Tivesse raciocinado antes e se colocado no lugar do outro pra poupar toda essa merda. Porque se você fodeu comigo amigo, você vai escutar. Eu odeio engolir sapos quando tô certa. De tanto relevar as coisas conheço gente que adoeceu.
Por isso, exercite a sensibilidade. Escute o outro, calce o sapato do outro. Meu pai sempre diz: "Combinado não sai caro", se descumpriu o combinado peça desculpas e aceite que fez merda. Sem retrucar e querer sair como bonzinho dizendo que não fez por mal. Não fez por mal, mas fez merda.
Cheguei em casa e ainda tinha que escrever um maldito release, mas o assunto pelo menos não era de todo ruim. Fui escrevendo, o texto ficando redondo, as palavras saindo facilmente. Fiquei feliz que a raiva até passou.
Lembrei que o que me faltava era escrever. Por a boca no mundo e vomitar tudo aqui.
Agora sim.
Lembrando que gente passivo agressiva é pior que câncer, paga de fofo e dá o bote na surdina. Vá é tomar no cu, porque eu não sou obrigada. E de gente controladora eu quero é distância.
#16
quinta-feira, 17 de janeiro de 2019
Respeita minha história
amo, amo, A-M-O, explicar a parada toda do Carnaval, que é uma grande função e necessita conhecimento rs.
ontem uma amiga pediu ajuda pq é o primeiro carnaval dela, hoje mais uma veio solicitar meus ensinamentos. ai ai como é bom ser dona da Carnavalia toda, viu.
E Yuri que assumiu que não sou turixta no Rio? Morri.
Porra, prum carioca assumir isso pruma paulixta é lenha! fiquei toda exibidinha,
"essa aqui manja do Carnaval do Rio", não só do Rio, como de São Paulo e São Luis do Paraitinga, respeita minha história.
Aliás, esse ano faz 10 anos que pulei meu primeiro Carnaval com Mayra e Tuca, histórico 24 de fevereiro de 2009, terça de Bloco Barbosa, comemorei que quase morri literalmente.
a coisa que eu mais gosto na minha vida é o Carnaval.
eu não tenho nenhuma dúvida disso.
quem sabe um mestradinho sobre o tema?
quem sabe trabalhar com isso?
o próximo passo vai ser tocar num bloco, mas isso fica pro ano que vem.
CarnaDublin, quem viver verááááááááááa
ontem uma amiga pediu ajuda pq é o primeiro carnaval dela, hoje mais uma veio solicitar meus ensinamentos. ai ai como é bom ser dona da Carnavalia toda, viu.
E Yuri que assumiu que não sou turixta no Rio? Morri.
Porra, prum carioca assumir isso pruma paulixta é lenha! fiquei toda exibidinha,
"essa aqui manja do Carnaval do Rio", não só do Rio, como de São Paulo e São Luis do Paraitinga, respeita minha história.
Aliás, esse ano faz 10 anos que pulei meu primeiro Carnaval com Mayra e Tuca, histórico 24 de fevereiro de 2009, terça de Bloco Barbosa, comemorei que quase morri literalmente.
a coisa que eu mais gosto na minha vida é o Carnaval.
eu não tenho nenhuma dúvida disso.
quem sabe um mestradinho sobre o tema?
quem sabe trabalhar com isso?
o próximo passo vai ser tocar num bloco, mas isso fica pro ano que vem.
CarnaDublin, quem viver verááááááááááa
quarta-feira, 16 de janeiro de 2019
Tudo verddad
Das coisas mais legais e diferentes que ando sentindo.
Lembrar de ouvir Tame Impala, colocar a Dinamarca no roteiro e voltar sempre pro melhor lugar do mundo.
é assim que vai ser.
terça-feira, 15 de janeiro de 2019
Great news
Conseguirei pular os 3 melhores blocos durante o pré!
eu sou sortuda pra caralho e a vida é bela demais.
como digo pro mundo: o pré vai ser com força!
aaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhh
é Carnaval, caralho!!!!!
eu sou sortuda pra caralho e a vida é bela demais.
como digo pro mundo: o pré vai ser com força!
aaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhh
é Carnaval, caralho!!!!!
segunda-feira, 14 de janeiro de 2019
sexta-feira, 11 de janeiro de 2019
O melhor Réveillon da minha vida
O Rio de Janeiro cura tudo! Desilusão amorosa, cansaço emocional, perrengues de família, angústias e ansiedade. O calor, o mar, o ar, o cheiro da cidade, as paisagens, as pessoas com quem sempre dou sorte em me conectar, as cervejas, os sambas, a Lapa, Santa Teresa, Arpoador e agora Niterói.
Eu nem conhecia a cidade quando um amigo sabiamente ofereceu um quarto da casa pra eu ficar, me joguei e finalmente virei o ano no melhor lugar do mundo: no meu Rio!
Que sorte a minha!
Puta merda, que viagem do caralho. Eu merecia, eu quis muito e deu tão certo, mas tão certo, que pra variar eu não queria voltar. Fica espantosamente claro como eu prefiro morar lá do que em SP.
Não à toa, foi o Rio quem me acolheu no momento em que mais precisei.
O calor, a quentura que vem do chão e das paredes, ela exaure, mas também me deixa tão feliz, poder olhar o mar, eu não sei bem como explicar, eu fico feliz demaaaaisssss.
O grande presente pra tornar tudo inesquecível foi quando Yuri disse que na virada do ano haveria um cortejo com os melhores blocos do Rio. Pirei! Por entre as ruas nós tomamos a avenida, invadimos o túnel Santa Bárbara, seguimos do Leme pra Ipanema e desaguamos na praia do Arpoador quando o primeiro dia do ano naiscia. Eu de maiô, juntei com ele e partimos pra água sem nem pensar duas vezes.
A sensação de estar naquele lugar com uma bola amarela subindo pro céu do horizonte enquanto eu podia mergulhar, nenhuma palavra consegue descrever. O bloco ao fundo continuava tocando sem parar. Durante o bloco, a gente se olhava numa alegria, com a alma dentro do Carnaval, lembro de Ju animadíssima mesmo com a perna ardendo, rostos com purpurinas, metais metendo marcha nas melhores marchinhas.
Meu coração ia explodir.
E eu só conseguia agradecer.
Viramos o ano do melhor jeito possível.
O sol queimava a pele às 08h, seguimos tomando Antarctica na melhor pegada de Carnaval possível.
Foi lindo, inesquecível e memorável!
Depois de um ano e meio de distância o Rio não me deixou esquecer: eu sou dele e ele é meu também!
Agora sim eu posso ir.
Eu nem conhecia a cidade quando um amigo sabiamente ofereceu um quarto da casa pra eu ficar, me joguei e finalmente virei o ano no melhor lugar do mundo: no meu Rio!
Que sorte a minha!
Puta merda, que viagem do caralho. Eu merecia, eu quis muito e deu tão certo, mas tão certo, que pra variar eu não queria voltar. Fica espantosamente claro como eu prefiro morar lá do que em SP.
Não à toa, foi o Rio quem me acolheu no momento em que mais precisei.
O calor, a quentura que vem do chão e das paredes, ela exaure, mas também me deixa tão feliz, poder olhar o mar, eu não sei bem como explicar, eu fico feliz demaaaaisssss.
O grande presente pra tornar tudo inesquecível foi quando Yuri disse que na virada do ano haveria um cortejo com os melhores blocos do Rio. Pirei! Por entre as ruas nós tomamos a avenida, invadimos o túnel Santa Bárbara, seguimos do Leme pra Ipanema e desaguamos na praia do Arpoador quando o primeiro dia do ano naiscia. Eu de maiô, juntei com ele e partimos pra água sem nem pensar duas vezes.
A sensação de estar naquele lugar com uma bola amarela subindo pro céu do horizonte enquanto eu podia mergulhar, nenhuma palavra consegue descrever. O bloco ao fundo continuava tocando sem parar. Durante o bloco, a gente se olhava numa alegria, com a alma dentro do Carnaval, lembro de Ju animadíssima mesmo com a perna ardendo, rostos com purpurinas, metais metendo marcha nas melhores marchinhas.
Meu coração ia explodir.
E eu só conseguia agradecer.
Viramos o ano do melhor jeito possível.
O sol queimava a pele às 08h, seguimos tomando Antarctica na melhor pegada de Carnaval possível.
Foi lindo, inesquecível e memorável!
Depois de um ano e meio de distância o Rio não me deixou esquecer: eu sou dele e ele é meu também!
Agora sim eu posso ir.
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quinta-feira, 10 de janeiro de 2019
terça-feira, 8 de janeiro de 2019
Não dá pra esconder
Coisa pra caralha pra escrever e me falta tempo.
puta merda.
Eu amo o Rio de Janeiro como nunca amei lugar nenhum.
puta merda.
Eu amo o Rio de Janeiro como nunca amei lugar nenhum.
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