segunda-feira, 31 de julho de 2017

Dificuldades

Muito difícil ter vizinho hippie! Os safados trocam o dia pela noite e quando o relógio apita 22h30 é um tal de arrastar móvel pra lá e pra cá, barulho de martelo, bola caindo no chão, sei lá, só sei que não é possível ver uma sériezinha na Netflix em pax! Tô quase subindo lá e deixando um bilhetinho porta abaixo. Não é possível, né?

pior é que dei de cara com a moça, e ela aparenta ser uma fofa. acho que ela nunca morou em apartamento, talvez seja de fora do Brasil (O Butantã e seus imigrantes S2), mas se chegar no meu limite vou lá bater na porta e mandar o papo reto.

aiaiaiaiai

eu tento ser fofa & meiga & delicada
mas a vida não dá trégua, Brasil.

Emoções

Hoje na terapia eu li um dos meus textos e quando terminei a leitura a psicóloga estava com os olhos marejados. O texto não era totalmente triste, mas saber que eu a tinha emocionado me deixou de certa maneira feliz. Às vezes eu escrevo sem pensar direito, vou sentindo e botando pra fora, salvo ou posto aqui e tento ser fiel ao máximo aos meus sentimentos, mas saber que emocionei uma pessoa com minhas palavras realmente me deixou feliz. Porque alguma coisa de bom eu faço nessa vida e apesar de todas as dores e problemas do mercado de trabalho, que eu nem vou entrar em detalhes, pois me cansa só de (re)pensar tudo, além de tudo, eu escrevo, né? não posso me esquecer disso.

Às vezes tenho uns 5 minutos de fúria que a minha vontade é jogar tudo pela janela, o curso, o jornalismo, meu notebook, a carteira de trabalho, a porra toda. Depois passa e sei que sou feita tudinho disso aí. 

Em dezembro faz 10 anos que lancei esse blog. Esse lyndo que me acompanha e que me viu renascer das cinzas algumas vezes. Porque a Nathália que escreveu aos vinte, não é a Nathália que escreveu aos 25, nem agora aos 30. E ai que eu fico inspirada, animada. feliz em escrever sem pensar no que vão achar, ou quem vai ler.

escrevo pra aliviar, pra esclarecer, pra exercitar. Esses dias fiz um teste e era pra bolar um texto bem diferente dos que eu costumo fazer. e eu fiz. redigi 04 páginas de uma história que criei e fui indo, indo e no final pensei: eita! né que saiu?

saiu e vai sair sempre. e eu vou escrever sempre seja aqui ou nos meus caderninhos, nas folhas soltas que eu guardo, depois leio e rasgo ou leio e guardo. cada folha uma reflexão, um pedaço de vida, sentimentos, poesia. escrever é também ajustar o foco da vida, trocar o filtro, observar, ver. e depois costurar tudo em linhas de palavras.

alguns já me disseram que se me dá a louca e invento de publicar um livro eles iriam no lançamento felizes da vida. 

ya pensastes?
ya tu sabes!

eu quase que nada não sei
mas desconfio de muita coisa! 



sexta-feira, 28 de julho de 2017

Pé do Meu Samba

Dez na maneira e no tom
Você é o cheiro bom
Da madeira do meu violão
Você é a festa da Penha,
A feira de São Cristovão,
É a Pedra do Sal
Você é a Intrépida Trupe
A Lona de Guadalupe
Você é o Leme e o Pontal

Nunca me deixa na mão
Você é a canção que consigo
Escrever afinal
Você é o Buraco Quente
A Casa da Mãe Joana
É a Vila Isabel,
Você é o Largo do Estácio,
Curva de Copacabana
Tudo que o Rio me deu!

Pé do meu samba
Chão do meu terreiro
Mão do meu carinho
Glória em meu Outeiro
Tudo para o coração
De um brasileiro.


* das letras que a gente não pode esquecer de cantar *


sexta-feira, 21 de julho de 2017

Acontecidos

é mês que vem, é mês que vai e segue o barco ( o baile), a vida sem rumo aparente.
crazy!

meu cabelo já cresceu e se passo a chapa consigo fazer uma trança, o que me deixa muito feliz, uma vez que não naisci para ter cabelo curto.

forró é sempre bom, mas às vezes é triste também.
morar na Elis faz feliz, foda é a grana, né?

adquiri após muito ensaiar, o glamour secrets e ostento novamente esse cheiro maravilhoso por aí. quem conhece sabe.

sem querer passei meu telefone pra quem eu não devia.
e como a lei de murphy existe, como eu não quis contato
nego veio me contatar.
tá lá esperany até agora rs.

a bebida entra, a verdade sai.
difícil, mas a vida segue sempre.

eita lasquêra!
sexta-feira é sempre o prenúncio de mais um final de semana de descontrole.

se não me descontrolo na rua (não sou obrigada a passar frio),
quem nunca me viu no netflix não pode opinar.

a intensidade é tudo nessa vidinha.

é assim e acabou.

segue! adelante

quinta-feira, 13 de julho de 2017

My favourite dream

A year ago I started my first volunteer job in a magic place! My trip was in the middle, and I begun had security to talk, to discover and meet people. So firstly in a cold and rainly saturday I met Little Miracles, foundation that do suport to family and kids with disabilities and life limiting conditions. There are a big living room with thousand toys, room with sensory play with TV, DVD and big bubbles tube, and a big park out side. I went to work, but actually I me felt like a children! The Spinney centre was so nice and I had a certainly that I had found  my place in Peterborough.

In the begin was hard for me. I dont understood what the people sayed, you know, the british people are cold at the first moment, I was alone with lot of kids, oh my god, and now? But, I dont know what I did, but I did. During three months, Little Miracles was my favourite place. And then Im started talk a lot, did trips and activities, to draw, did cooked, did friends and learnt with kids. Really, I think that Little Miracles was my favourite work in my life.

There I met a friend from Canada, met a brazilian woman and her family, I started a work like nanny and cleaner, with my bike crossed the city, Thorpe Road, Long Thorpe, Bretton, finally I discovered my little city on my own.

When I came back to Brazil I started my project Babá Alternativa, like a diferent nanny, because I play and care the children and dont just work with normal nanny. And surprise! The people loved it! I met amazing kids, momys and dads, worked a lot like nanny and entertainer at kids party!

So, how can I explain my love with this organization? How can I explain my love with kids and my experiencie like volunter? This is a pretty part in my history at UK. I have much proud to did this.

Every day I did read the messages in Facebook group, I see kids pictures, follow the activities and always remember my moments there, like a dream. But, its not dream, cause my big draw at bedroom wall remember me: its all true!


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sinto uma dificuldade enorme em achar minha voz em inglês, é difícil e sinto a escrita infantil pra caceta, mas tô nem aí, e desculpa aí pelos erros gramaticais!

terça-feira, 11 de julho de 2017

Elis (maravilhosa) Regina

Do interesse que surgiu na adolescência,
De Como Nossos Pais ao Bêbado e a Equilibrista
a obra todinha pra mim, com riqueza de detalhes
indo parar dentro do Beco das Garrafas (que dia!)
O signo, o gênio, a impulsividade,
Da infância, dos ônibus, das passagens, indo e vindo
quantas e quantas vezes passei por ali, Elis?
E agora a praça faz morada!

eu nem sei...

sexta-feira, 7 de julho de 2017

A sociedade não está preparada para o choro. Por que será que um ato tão natural cause tanto espanto e curiosidade nas pessoas? Me sinto alienígena sempre que deixo umas lágrimas escaparem por aí...
Eu não seguro choro, nunca segurei, choro, assim como o riso, é natural, surge, acontece, e passa. Mas os olhares são tão invasivos que a minha vontade é perguntar o que tanto tá me olhando? O povo não é preparado pra sinceridade. Tem sempre que esconder o que tá sentindo, não pode deixar transparecer a tristeza, ora, por favor! Quando tenho vontade eu choro, não importa se no metrô, no ônibus, na rua, n faculdade, no hospital, na igreja, se eu pudesse dar uma diquinha seria: quando ver alguém chorando na rua não custa agir naturalmente. A menos que a pessoa esteja precisando de ajuda, ás vezes o que se quer nada mais é do que aliviar a angústia com seu fone de ouvido ali de boas. Tem que explicar isso em pleno 2017? Falta sensibilidade demais, coisa feia.

quinta-feira, 6 de julho de 2017

Rádio

meu melhor amigo nos últimos tempos.
bons locutores: muito necessário

Pensamento positivo

Pra aquietar mente inquieta e fantasiosa.
é necessário

Chocolate

Pra fé na vida voltar.
és necessário.