terça-feira, 29 de setembro de 2009

E agora, José?


A vida é muito curta para se arrepender,
O tempo é a solução para todas as coisas.

Só me arrependo do que não fiz,

É melhor prevenir do que remediar.

Mais vale um pássaro na mão do que dois voando,

Quem desdenha quer comprar.
A vingança é um prato que se come frio,

Se não pode vencê-lo, junte-se a ele.

Faça aquilo que seu coração manda,
O que os olhos não vê o coração não sente.

O importante é fazer o que gosta,
Preciso ir atrás do leite das crianças.

Que confusão! Pra qual ditado dou ouvidos se um anula o outro?
É por isso que não gosto de frase-feita. Ao invés de ajudar, atrapalha mais ainda. Se já fico perdida imersa com as minhas angústias, conselho batido só faz embolar. Quem mandou ser boca aberta e pedir a opinião alheia, né? A gente tenta resolver da melhor maneira possível, mas chega uma hora que se correr o bicho pega e se ficar o bicho come.

E quanto mais vivo, mais acelerada fico. Tem horas que tento desligar, mas até a televisão chama na chincha: “Sei lá, a vida tem sempre razão, não há nada sem separação, a hora do sim é o descuido do não”, canta Chico na abertura da novela que também faz pensar. Dei pra procurar pelo em ovo, quando sossego arranjo algo pra me distrair e é claro que nunca é algo delicioso. São questões internas, sempre em busca de algum avanço. Faça o que digo, não faça o que eu faço, exclamam as amigas.

Questionamentos, sentido da vida, de onde viemos e para onde vamos, qual melhor caminho a seguir? Todos assuntos enfadonhos, que vez em quando surgem na cuca. Enquanto não encontro respostas que dêem o assunto por encerrado, sigo no balanço das ondas, não posso abandonar o barco, porque ajoelhou tem que rezar. E como diria Vicente Matheus: tá na chuva é pra se queimar.

Um comentário:

Renato Sansão disse...

Essa mina da foto do perfil tá A CARA da Maya do Caminho das Índias!!!

PS: "enfadonho" rocks!