sexta-feira, 29 de abril de 2022

Carnaval de Concreto

Em Santa Cecilia agora são 15h39 (ou seis e onibus, eu sei que vocês pensaram isso), Tramontina. E não importa se você não está mais à frente do jornal que tanto amo, continuarei sendo sua fã, acompanhando a sua carreira e escrevendo meus boletins pra você, ora, ora, ora.

Hoje é 29 de Abril e há uma semana a essa hora eu estava pulando o
Vai quem Quer alucinada por entre as ruas do meu saudoso Butantã.
Carnavalia em pleno abril: a vida é mesmo uma graande loucura não é meixmo?

Além de pular todos os dias, encontrar pessoas aleatórias, cruzar com o povo na rua sem medo de ser feliz e mandando aquele filho da puta tomar no cu, de quebra ainda recebi uma querida vinda com cheirinho de Rio de Janeiro.

Quando vira Carnaval o mundo vira junto. São histórias das mais inimagináveis que acontecem, é mensagem que chega daqui e de lá, é crush que ressurge da cinzas, o povo pedindo endereço, é a melhor energia desse mundo e que saudade eu estava de invadir SP no Carnaval de concreto. Havia me esquecido como essa cidade abafa e explode ao mesmo tempo.

Eis que no último dia, um domingo fantasiado de terca-feira me surge a
Charanga do Franca pontualmente às 09h do Conceição Discos. Fui a pé, peguei um café na padaria e ainda não tinha caído a ficha de que sim senhoras e senhores: é Charanga na rua! haaaaaja! Que bloco mais lindo, meio magico, quente e que arrasta povo mesmo. Os posers que me desculpem, mas cantar a plenos pulmões é fundamental.

A segunda invadiu muito mais pesada e depressiva do que a quarta de cinzas. difícil a vida do folião (crente) que precisa retomar a vida normal depois de quatro dias de esbornia.

Hoje, sexta novamente sexta, SP amanheceu nublada e eu estou mais do que recuperada para mais um final de semana na babilônia ainda que me de tanta preguiça de sair da minha casinha tão delicia e aconchegante.

O ano invade e eu continuo conectada com a minha Dublinia. Eles me perguntam: Mas você não vai voltar? e eu Não tenho resposta. Ainda não. Mas uma hora sim.

Por agora espero você entrar no podcast ao vivo, Tramontina. 





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