Tô bem puta, bem cansada de passar pelas mesmas situações e ser novamente o farol do rolê. Detesto ter que andar em ovos, não poder ser eu mesma, odeio ter que ficar me policiando até nos momentos que o objetivo é somente curtir. Vai ter sempre um filho da puta, hipócrita e defensor da família tradicional brasileira, porta bandeira dos direitos e dos bons costumes, só que na moral: eu caguei. O ano já tá difícil, pesado, aquele presidente burro dos infernos, a segunda onda do Coronga, o frio e a saudade e ainda me vêm encher o saco pq eu bebo e danço? Olha me poupem e vão todos se foder. Eu não vou jamais deixar de ser quem eu sou e a mulher que eu tanto lutei pra ser. Sempre vai ter chumbo grosso vindo pra cima de mim pq eu nao tenho papa na língua e pq eu cago pro machismo estrutural que surge sempre quando alguma mulher “quebra” uma regra. Pagar pau de gente chata, puxar saco pra se incluir e ficar de tititi pelas costas nunca foi meu perfil. Até que ainda dói e me incomoda, mas sabe o que aconteceu quando eu tentei ser a fofa enquadrada dentro do estereótipo de boa moça? Me ferrei e não foi pouco, por isso, hoje em dia eu ponho meu pé no freio, mas eu não estaciono. Vou seguir mesmo com toda essa merda de julgamento da vida alheia, pq no final te julgam sempre a todo momento. Valorizo a amizade como algo muito importante na vida, mas tudo tem limite. E como já disse a minha musa Rita Lee: “ai ela é toda boazinha, ela é toda do bem, ela é tão galera, ah vai se foder, saca? Chata pra caralho!” Eu tô com a Ritinha e não abro.
terça-feira, 27 de outubro de 2020
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