segunda-feira, 13 de abril de 2020

Sobre um dia (muito) especial

                                                De corpo, alma e coração!

Lembro de acordar e pensar: Meu Deus, finalmente esse dia chegou!
Acordei de ressaca na cama de um hotel no centro de SP, entre dengue e reformas, a vida uma zorra total, mas era dia de Rita e eu mal podia esperar...

Como sempre fui a primeira a ficar pronta: meia arrastão, maiô vermelho, a cara lotada de purpurina, puta merda, é sério que chegou? Eu não tarra acreditando que depois de dois voôs, uma escala, um inverno infernal, uma saudade dilacerante e uma ansiedade que me tirava o ar, eis que sim Nathália, era o dia do Bloco da Ritaleena.  haja! Anapaula, Wesli e eu partimos rumo a Pinheiros num sábado ensolarado de pré-Carnaval.

Sinceramente?
Eu amo a Rita Lee pra caralho e já pulo esse bloco há mais de 5 anos! Foram muitas configurações diferentes eu sozinha, eu com a galera, Mayra grávida ectc e toda vez que alguém surge com ideia de ir sei lá pra qual bloco novo eu bato o pé e reitero: Ritaleena é tradição. Lembro de ter mandado mensagem pra um milhão de pessoas "nos vemos lá, tô sempre na frente do bloco na corda, não tem erro".

A música de abertura foi nada mais nada menos do que Jardins da Babilônia, canção essa que cantei loucamente muito antes do dia do bloco. Porra, logo no abre? Marejei.
Só eu sabia todo o extenso caminho que tinha percorrido pra tá ali e ai ativei meu modo "então vai"
e sai pulando de corpo, alma e coração com uma sede de Carnaval que só quem ama muito e entende o que eu tô dizendo é capaz de sentir. Que emoção!

Nicolle e Samanta chegaram, ai meu coração.
Vem, vamos tirar mais uma selfie!


Sem stress, sem aperto, um público bem lindo, é bom manjar dos blocos pq você não passa raiva.
E era um tal de catuaba, cerveja, Skol Beats, água, e vai que vai! Quando do nada me surge Mayra!
Dai não deu, ai eu chorei mesmo porque tudo tem limite. Que delícia de abraço, que saudade amiga.
Cadê o Martín?

                                       No exato momento em que nos abraçamos 



Sai correndo atrás dele, aproveitei pra matar a saudade do Tuca e ficar dançando lá na frente pra pegar uma sombrinha tbm.

                                                   11 Carnavais e agora um novo integrante!


         Desculpe o Auê, eu não queria magoar vocêêê!

Acho que eu já tava naquele estágio de falar que eu amava o Carnaval que isso que aquilo e já tinha chorado e me recuperado dando por fim toda a emoção, nesse momento já tinha caído minha ficha e eu ia me recuperando até que Ju Salgado aparece. Ahhhhhhhh!!!
Minha amiga linda, foi me buscar no aeroporto e nem acreditei que ela foi mesmo! Gente, eu mereço tudo isso, né! Que sortuda da porra.

       Por isso não provoque, é cor de Rosa Choooqueee

A Henrique Schaumann se aproximava, sinal de que o bloco ia chegando ao fim.
Eu já bem pra lá de Bagdá queria me envolver com uma turma que ia pra Pompéia (ahahhaha inimigos do fim as always), mas minhas amigas conscientes não deixaram. Entrei num Uber e voltei pra República sã e salva.

Dormi.

Quando Anapaula e Wesli voltaram eis que eu ressurjo das cinzas cantando "Milagres do Povo" num looping sem fim.

                                                         Quem é ateeeeeeeu!

A noite acabou com uma macarronada de panela de pressão deliciosa, cremosa e bem quentinha que era pra matar a ressaca porque no dia seguinte tinha Confraria do Pasmado (valei-me!)

Eu sou muito grata pelos meus amigos, muito mesmo!
E fico muito orgulhosa de ter conseguido pular esse bloco do jeitinho que eu queria.

Sem dúvida, um dos dias mais legais de 2020.




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*estou aproveitando a quarentena pra por em dia vários textos. 






















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