domingo, 20 de novembro de 2016

FDS mucho loco

Toda vez é assim: é difícil voltar pra SP e engrenar a rotina daqui com resquícios fortíssimos do Rio de Janeiro em mim. mas tudo bem.

O FDS começou com questões burocráticas pelo desejo de me jogar de vez na educação. Maravilhoso, mas cansativo. Autentica documento, vai no correio, tira xérox, volta. Acabou que já era 13h e eu nem tinha comido nada.

Depois de toda a papelada autenticada, parti pra Santa Cecília atrás duma camiseta linda demais da marca "Liquidificador de Cor", que conheci quando ainda estava na Inglaterra. A marca é linda e produzida por uma simpatia de pessoa que atende pelo nome de Bárbara.

Chego no apartamento e dou de cara com uma gaúcha que fala cantado. Quase morri.

Camiseta em mãos, segui pra Paulista, que era dia de encontrar Sidão e Giu. Antes, dei de cara com o Banespão que me deu logo o papo reto de que se quero ir embora, era pra ir logo. Aff.

Meu celular está descontrolado após o aguaceiro no Rio. Molhou, eu taquei ele no arroz, mas booom, booom, não tá não. Entrei num boteco na Augusta pra carregar o que restou do meu telemóvel.

Com Sidão e Giu tudo igual, a gente só fala besteira, eu gargalho, Giu divide as brejas comigo, enquanto que Salomoni vai bebericando seu suco. Ai como é bom voltar e rever meus amigos!

Eu já exausta, mas ainda elétrica, deve ser o retorno de saturno que tá bombani.

Deveria seguir rumo minha cama, mas advinha?
Fiz um pit stop no Butantã, fui atrás da Guaci, maravilhosa, sambista.
Mais amor.

Acabou que perdi o último "Shopping Continental" e fui dormir na casa da sambista, que mora apenas em frente à Praça Elis Regina.

Capotei ansiosa, pq sábado era dia de chábaile da Agnes.
Corta.

CháBaile da Agnes, minha mãe no rolê, mais um amigo que desemboca no Brasil após 2 anos de viagem, o baile solto, a alegria, e eu, como sempre, não caibo em mim. Falei com todos como se a casa fosse minha. Do alto do descontrole, peguei minha purpurina, meus óculos de coração e abri a ala do #Carnaval2017.  Pintei geral. Quem eu conhecia, quem eu não conhecia, quem queria, quem não queria. Pintei sim e se reclamar vou pintar de novo!

Não há nada como uma festa em que as pessoas estão purpurinadas, é um realce, sabe?

Ai ai que emoção.

Eu acho que caiu minha ficha realmente de como a vida é bela, ainda com todos os problemas, ainda com tudo, é bela sim.

Hj foi dia de estudar inglês com o professor que virou meu amigo, e que, além do Sidnei, é o único brasileiro que esteve na minha casa lá em Peterborough, que foi ASDA, que conheceu Hebe, a senhora que trabalhava no supermecado, ai ai ai...

é tanta vida, é tanta luz e emoção que parece que a Inglaterra foi um sonho distante.
Mas não foi, porque a viagem foi tão maravilhosa que colho os frutos dela agora!

Muito amor e gratidão, viu?


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