terça-feira, 10 de março de 2020

Eis o Melhor

Cheguei no Rio na sexta de Carnaval logo de manhã. Nublava mas o meu mormaço conhecido dava às caras pra me receber. Em Botafogo fui olhando a paisagem feliz da vida em ter voltado, em estar lá, e eu mal poderia imaginar o que me reservava à Festa de Momo. Eu, Vitor, Dissu e Naldo nos conhecemos há tempos lá de SP. Já pulamos Carnaval juntos, pegamos sambas e forrós por aí. O apê era uma graça, perto do Cristo, bem localizado pra caralho pra quem manja do Carnaval do Rio de Janeiro.

A primeira noite foi não só o abre alas, foi pra cortar a fita de quem havia vindo de muito longe. Fechamos o bar.

O Amigos da Onça ficou pra próxima. Mas teve Biquínis de Agodô, em Santa Teresa, teve Vem Cá Minha Flor, presente de aniversário, teve Tupífe pra fechar a minha noite e teve tantos outros blocos que nem sei. No Boitolo, uma multidão gritava fora Bozo em uníssono, bradando os pulmões de quem não aguenta mais essa palhaçada! A loucura subiu e eu pulei de corpo e alma.

Éramos em 13 pessoas no mesmo apartamento. O dia começava às 06h30, cada dia uma fantasia e muuuuiiitas purpurinas, nosso som Piranha rolando perfeitamente em todos os esquentas, Naldo surgia com pão, café e frios pra todo mundo, Daniel sempre emburrado pq não gostava de acordar cedo, Dissu e Camila na make up e quando finalmente Vitinho acordava, eu ia lá bater a programação dos blocos dos dias, além das rotas e caminhos. Pra mim essa é a melhor parte: organizar o bonde, analisar o concentra e sai, planejar o tempo, a logística e tudo mais. Tenho orgulho de manjar do Carnaval do Rio.

Foram dias de glórias ao extremo!
A galera na mesma vibe, a zoeira perfeita, integrados, família mermo.

Eu estava tão, TÃO feliz, que nem nos meus melhores sonhos eu poderia imaginar o quão sensacional seria esse Carnval.

É claro que eu ralei um joelho, uma canela e fiquei colecionando hematomas pelo corpo, mas se não for pra ir no corpo de baile, na corda humana e no meio do furdunço, eu nem quero! A minha sede de Carnaval era muito grande e intensa e foi pra dar cabo dela que eu me joguei.

Tenho vários flashs especiais na minha memória.

Que lindo, que lindo!

O Carnaval é meu farol, sempre como um guia como quem puxa ainda que com tantas mazelas e dificuldades. Pra mim é a melhor festa e eu sempre vou fazer do próximo o melhor.

Na carne

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