sexta-feira, 27 de março de 2020
terça-feira, 10 de março de 2020
Eis o Melhor
Cheguei no Rio na sexta de Carnaval logo de manhã. Nublava mas o meu mormaço conhecido dava às caras pra me receber. Em Botafogo fui olhando a paisagem feliz da vida em ter voltado, em estar lá, e eu mal poderia imaginar o que me reservava à Festa de Momo. Eu, Vitor, Dissu e Naldo nos conhecemos há tempos lá de SP. Já pulamos Carnaval juntos, pegamos sambas e forrós por aí. O apê era uma graça, perto do Cristo, bem localizado pra caralho pra quem manja do Carnaval do Rio de Janeiro.
A primeira noite foi não só o abre alas, foi pra cortar a fita de quem havia vindo de muito longe. Fechamos o bar.
O Amigos da Onça ficou pra próxima. Mas teve Biquínis de Agodô, em Santa Teresa, teve Vem Cá Minha Flor, presente de aniversário, teve Tupífe pra fechar a minha noite e teve tantos outros blocos que nem sei. No Boitolo, uma multidão gritava fora Bozo em uníssono, bradando os pulmões de quem não aguenta mais essa palhaçada! A loucura subiu e eu pulei de corpo e alma.
Éramos em 13 pessoas no mesmo apartamento. O dia começava às 06h30, cada dia uma fantasia e muuuuiiitas purpurinas, nosso som Piranha rolando perfeitamente em todos os esquentas, Naldo surgia com pão, café e frios pra todo mundo, Daniel sempre emburrado pq não gostava de acordar cedo, Dissu e Camila na make up e quando finalmente Vitinho acordava, eu ia lá bater a programação dos blocos dos dias, além das rotas e caminhos. Pra mim essa é a melhor parte: organizar o bonde, analisar o concentra e sai, planejar o tempo, a logística e tudo mais. Tenho orgulho de manjar do Carnaval do Rio.
Foram dias de glórias ao extremo!
A galera na mesma vibe, a zoeira perfeita, integrados, família mermo.
Eu estava tão, TÃO feliz, que nem nos meus melhores sonhos eu poderia imaginar o quão sensacional seria esse Carnval.
É claro que eu ralei um joelho, uma canela e fiquei colecionando hematomas pelo corpo, mas se não for pra ir no corpo de baile, na corda humana e no meio do furdunço, eu nem quero! A minha sede de Carnaval era muito grande e intensa e foi pra dar cabo dela que eu me joguei.
Tenho vários flashs especiais na minha memória.
Que lindo, que lindo!
O Carnaval é meu farol, sempre como um guia como quem puxa ainda que com tantas mazelas e dificuldades. Pra mim é a melhor festa e eu sempre vou fazer do próximo o melhor.
Na carne
A primeira noite foi não só o abre alas, foi pra cortar a fita de quem havia vindo de muito longe. Fechamos o bar.
O Amigos da Onça ficou pra próxima. Mas teve Biquínis de Agodô, em Santa Teresa, teve Vem Cá Minha Flor, presente de aniversário, teve Tupífe pra fechar a minha noite e teve tantos outros blocos que nem sei. No Boitolo, uma multidão gritava fora Bozo em uníssono, bradando os pulmões de quem não aguenta mais essa palhaçada! A loucura subiu e eu pulei de corpo e alma.
Éramos em 13 pessoas no mesmo apartamento. O dia começava às 06h30, cada dia uma fantasia e muuuuiiitas purpurinas, nosso som Piranha rolando perfeitamente em todos os esquentas, Naldo surgia com pão, café e frios pra todo mundo, Daniel sempre emburrado pq não gostava de acordar cedo, Dissu e Camila na make up e quando finalmente Vitinho acordava, eu ia lá bater a programação dos blocos dos dias, além das rotas e caminhos. Pra mim essa é a melhor parte: organizar o bonde, analisar o concentra e sai, planejar o tempo, a logística e tudo mais. Tenho orgulho de manjar do Carnaval do Rio.
Foram dias de glórias ao extremo!
A galera na mesma vibe, a zoeira perfeita, integrados, família mermo.
Eu estava tão, TÃO feliz, que nem nos meus melhores sonhos eu poderia imaginar o quão sensacional seria esse Carnval.
É claro que eu ralei um joelho, uma canela e fiquei colecionando hematomas pelo corpo, mas se não for pra ir no corpo de baile, na corda humana e no meio do furdunço, eu nem quero! A minha sede de Carnaval era muito grande e intensa e foi pra dar cabo dela que eu me joguei.
Tenho vários flashs especiais na minha memória.
Que lindo, que lindo!
O Carnaval é meu farol, sempre como um guia como quem puxa ainda que com tantas mazelas e dificuldades. Pra mim é a melhor festa e eu sempre vou fazer do próximo o melhor.
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terça-feira, 3 de março de 2020
O Maior de Todos 2
Foi realmente o maior Carnaval da vida.
Maior em número de blocos, machucados, melhor galera e aproveitamento 100%.
Pra quem tava com sede de Carnaval, matou tuuuuudo!
Ainda vou sentar pra escrever sobre esse farol que guia a minha vida.
O melhor de todosssss
Maior em número de blocos, machucados, melhor galera e aproveitamento 100%.
Pra quem tava com sede de Carnaval, matou tuuuuudo!
Ainda vou sentar pra escrever sobre esse farol que guia a minha vida.
O melhor de todosssss
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Janela pra quê?
Minha cabeça tá em SP, meu coração em SP, meus amigos em SP, meu trabalho em SP, meu chefe maravilhoso em SP, meu forró, minhas baladas, minhas escapadinhas, o meu café favorito, a livraria, a avenida, o boteco, a casa da amiga, a Praça, meus vizinhos. SP é o moedor de carne mais cruel por qual eu já passei, mas as raízes que tenho são de lá e é lá que me reconecto comigo mesma, com a identidade a qual criei e a de qual mais gosto. Cidade gigantesca, trânsito infernal, chuvas vorazes, SP é de uma força que me encanta. O ritmo, o barulho, é louco escrever e sentir que no meio do caos eu encontro comigo.
Corta pra mim sentada numa bancada de um apê em Dublin. Acabei de me mudar, não conheço ninguém, o quarto não tem janela e me dá pânico, todas as minhas coisas tão enfiadas dentro de um armário velho, tenho certeza que o cara do meu lado vai roncar, amanhã vai fazer frio e agora que voltei de SP tenho 100% de certeza que eu não pertenço a Dublin. Somos amigas distantes e é isso aí.
Sei tbm que preciso me esforçar pra (re) conectar com esse que será meu endereço por mais alguns meses e haja ansiedade e labuta. Não quero mais, caguei! Já falo inglês, não quero mais viajar, que se dane a Europa, quero paz no meu coração e seguir meu outro lado da vida. Sei também qual é o meu objetivo aqui e assim vou seguir, ainda que com uma angustia dentro do peito.
Mas se por um lado bate a angústia, de outro dá uma paz por saber que realizei esse sonho, que deu tudo certo e que agora em paz e com essa experiência vivida posso voltar por que eu quero!
Eu não sou daqui, Marinheiro só
eu não tenho amor, Marinheiro só
eu sou da bahia, Marinheiro só
de São Salvador, Marinheiro só
Corta pra mim sentada numa bancada de um apê em Dublin. Acabei de me mudar, não conheço ninguém, o quarto não tem janela e me dá pânico, todas as minhas coisas tão enfiadas dentro de um armário velho, tenho certeza que o cara do meu lado vai roncar, amanhã vai fazer frio e agora que voltei de SP tenho 100% de certeza que eu não pertenço a Dublin. Somos amigas distantes e é isso aí.
Sei tbm que preciso me esforçar pra (re) conectar com esse que será meu endereço por mais alguns meses e haja ansiedade e labuta. Não quero mais, caguei! Já falo inglês, não quero mais viajar, que se dane a Europa, quero paz no meu coração e seguir meu outro lado da vida. Sei também qual é o meu objetivo aqui e assim vou seguir, ainda que com uma angustia dentro do peito.
Mas se por um lado bate a angústia, de outro dá uma paz por saber que realizei esse sonho, que deu tudo certo e que agora em paz e com essa experiência vivida posso voltar por que eu quero!
Eu não sou daqui, Marinheiro só
eu não tenho amor, Marinheiro só
eu sou da bahia, Marinheiro só
de São Salvador, Marinheiro só
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