Que eu voltaria pra cá, que eu conseguiria trabalhar com o que eu gosto, que eu iria me adaptar tão bem que mesmo que surgissem dificuldades pela frente eu saberia vencê-las.
Nada, nada, NADA tirou meu foco pra dar continuidade no meu sonho. Quando Andreza me indagou sobre o que faria minha vida voltar a ter sentido eu fiquei quase uma semana pensando e pensando e pensando quando estava muito claro o que eu tinha que fazer.
São 03 crianças todinhas minhas para eu brincar, ensinar, fazer lição e preparar o jantar. A responsa é grande, mas nada mais prazeroso do que voltar com o Babá Alternativa com força total e agora em seu terceiro país. Quando eu mostro o perfil do Instagram as mães ficam emocionadas e felizes e eu fico ainda mais grata por ter criado esse negócio que deu tão certo. O objetivo nunca foi ganhar rios de dinheiro, a ideia sempre foi ganhar aprendizado e trabalhar de um jeito especial e diferente.
A Little Miracles vai pulsando novamente e por entre casas, jardins, quartos e parques, o trabalho vai se desenvolvendo de maneira natural e singular. A properly Irish family with me.
Vem verããããão!
Ps: Que grande cala boca pra quem desacreditou desse trabalho, ai ai, amo calar boca de gente idiota!
segunda-feira, 29 de abril de 2019
Sempre soube
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sábado, 20 de abril de 2019
terça-feira, 9 de abril de 2019
Haja
Não aguento mais essa escrita pré-escolar em outro idioma, hein!
Enquanto não escrever aqui nessa página em inglês como jornalista eu não sossego.
e quem viver verá!
são 2 meses sem sentir o cheiro da Diná.
Enquanto não escrever aqui nessa página em inglês como jornalista eu não sossego.
e quem viver verá!
são 2 meses sem sentir o cheiro da Diná.
Two
Two months that I said goodbye to my parents in Airport and after a loooong trip arrived in Dublin.
Sixty days then. Meeting new people easily, speaking English almost normally, doing routine things like open letters and to pay bills. Actually I don't know yet if I like Dublin already.
Its easy to me recgonise and prefer here than Brazil, but become immigrant its not easy. Today was a good day, I received my GNIB (finally!), now I need other document and then I hope the things being flow perfect, like I planned and wondered.
When I finally can speak fluent and correct? That I'm think all the time.
Other things float my mind like If I will have someday feeling me belongs here. Or, If I will to find specials people. Sometimes I would have some powers like guess my future.
The gravy smell around me and invaded my home. Now I'm listening a Baile dos Ratos playlist with peace to write, I miss England so much, but I know its close the day that we will meet each other.
In need to found my voice to write in English. My gosh!
Chiquiña found El Chavo ;)
Sixty days then. Meeting new people easily, speaking English almost normally, doing routine things like open letters and to pay bills. Actually I don't know yet if I like Dublin already.
Its easy to me recgonise and prefer here than Brazil, but become immigrant its not easy. Today was a good day, I received my GNIB (finally!), now I need other document and then I hope the things being flow perfect, like I planned and wondered.
When I finally can speak fluent and correct? That I'm think all the time.
Other things float my mind like If I will have someday feeling me belongs here. Or, If I will to find specials people. Sometimes I would have some powers like guess my future.
The gravy smell around me and invaded my home. Now I'm listening a Baile dos Ratos playlist with peace to write, I miss England so much, but I know its close the day that we will meet each other.
In need to found my voice to write in English. My gosh!
Chiquiña found El Chavo ;)
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terça-feira, 2 de abril de 2019
O que eu tô fazendo da minha vida (versão Irlanda)
Que caralhos eu vim fazer nessa terra fria?
Me livrar dos follows ups, daquela casa velha e do meu pai escutando rádio AM às 06h, me livrar de São Paulo, do trânsito e do ônibus. São Paulo já não dava mais, pelo amor de deus.
Mas porra do lado de cá, enquanto espero a mina mais lerda e tonta do apê tomar banho pra eu finalmente ter a minha vez de paz, sossego e chuveiro, eu fico pensando em todas as etapas e tretas que precisam ser enfrentadas todos os dias.
Aqui eu tenho amigos que vão dos 19 aos 32 e às vezes sinto falta de uma boa conversa, profunda, em português, que é a língua que mais tenho vocabulário. Em inglês, além da idade pouca dos amigos, meu vocabulário (ainda) não me permite que eu mergulhe nas profundezas das argumentações e muitas vezes eu acho tudo uma grande bosta. Dai eu lembro de fazer follow up e o tédio passa.
Será que nunca nessa vida as coisas serão fáceis? Tenho que morrer e nascer de novo pra ver se dou sorte? Porque olha, sinceramente, eu tô cansada. TUDO, SEMPRE, difícil pra caralho.
Pra chegar aqui foi um parto de 2 anos, pra viver aqui é uma treta por dia e fico me questionando pra quê? pra quê passar por tudo isso? pra depois ficar velho e morrer, pois é, quando meto essa nem a terapeuta consegue responder.
Demis dizia que era pra me tornar mais forte. Diz que voltei de UK parecendo um foguete e que sente inveja da minha força de vontade. Eu sinceramente caguei pq tudo tem limite. Vim pra Dublin justamente pra ter uma vida viável, poder ir e voltar a pé do trabalho, poder trabalhar com as crianças, aprender logo de uma vez por todas essa bosta de idioma, me livrar da didatura que acena como quem tá voltando pro Brasil. Mas aí haja paciência pra viver com mil pessoas e nunca ter privacidade pra nada, haja paciência pra ter que aturar gente com baixa auto estima enchendo o meu saco e tentando me deixar pra baixo, haja paciência pra esse bando de Irish xenofóbico, haja paciência pra aguentar sub emprego, haja, tá ligado?
São 32 anos anos vivendo com a faca na garganta e eu tô cansada, só isso. foda-se.
Não me venha com essa de luta e força e pensamentos positivos pq não cola.
Tem hora que enche o saco viver e fica o pensamento:
o que que eu tô fazendo da minha vida?
Me livrar dos follows ups, daquela casa velha e do meu pai escutando rádio AM às 06h, me livrar de São Paulo, do trânsito e do ônibus. São Paulo já não dava mais, pelo amor de deus.
Mas porra do lado de cá, enquanto espero a mina mais lerda e tonta do apê tomar banho pra eu finalmente ter a minha vez de paz, sossego e chuveiro, eu fico pensando em todas as etapas e tretas que precisam ser enfrentadas todos os dias.
Aqui eu tenho amigos que vão dos 19 aos 32 e às vezes sinto falta de uma boa conversa, profunda, em português, que é a língua que mais tenho vocabulário. Em inglês, além da idade pouca dos amigos, meu vocabulário (ainda) não me permite que eu mergulhe nas profundezas das argumentações e muitas vezes eu acho tudo uma grande bosta. Dai eu lembro de fazer follow up e o tédio passa.
Será que nunca nessa vida as coisas serão fáceis? Tenho que morrer e nascer de novo pra ver se dou sorte? Porque olha, sinceramente, eu tô cansada. TUDO, SEMPRE, difícil pra caralho.
Pra chegar aqui foi um parto de 2 anos, pra viver aqui é uma treta por dia e fico me questionando pra quê? pra quê passar por tudo isso? pra depois ficar velho e morrer, pois é, quando meto essa nem a terapeuta consegue responder.
Demis dizia que era pra me tornar mais forte. Diz que voltei de UK parecendo um foguete e que sente inveja da minha força de vontade. Eu sinceramente caguei pq tudo tem limite. Vim pra Dublin justamente pra ter uma vida viável, poder ir e voltar a pé do trabalho, poder trabalhar com as crianças, aprender logo de uma vez por todas essa bosta de idioma, me livrar da didatura que acena como quem tá voltando pro Brasil. Mas aí haja paciência pra viver com mil pessoas e nunca ter privacidade pra nada, haja paciência pra ter que aturar gente com baixa auto estima enchendo o meu saco e tentando me deixar pra baixo, haja paciência pra esse bando de Irish xenofóbico, haja paciência pra aguentar sub emprego, haja, tá ligado?
São 32 anos anos vivendo com a faca na garganta e eu tô cansada, só isso. foda-se.
Não me venha com essa de luta e força e pensamentos positivos pq não cola.
Tem hora que enche o saco viver e fica o pensamento:
o que que eu tô fazendo da minha vida?
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não dá mais,
não sou obrigada,
odio
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