quarta-feira, 27 de março de 2013

Lembrete:

eu sou chata, muito chata, eu não gosto de dar beijo nas pessoas pra ser educada, odeio ser simpática, odeio ir em lugares que não quero, odeio fazer sala, social, tirar foto com quem não quero, odeio que me obriguem a ser quem eu não sou, odeio ouvir opinião alheia sem ter solicitado, odeio que me julguem por se acharem mais experiente, isso tudo ai de cima sou eu. Faço análise para poder me aceitar, não pra me modificar. não vou mudar, não quero mudar, não quero ter milhões de amigos e ser lembrada por simpatia. na verdade eu quero muito que se foda. pode ser infantilidade, egoismo, burrice, pode ser o que for, eu continuo querendo que se foda. porque quando finjo ser o que não sou, me fodo. quando deixo de ir onde como e quando quero pra ser gentil ou parceira, me fodo. quando deixo de falar pra não ser maloqueira, me fodo. não dou minha opinião sem que me pessam, não dou beijo pra parecer legal, não faço piada pra conquistar pessoas, não escrevo pra ser popular, e se quebro o pau e vou pra cima é porque acredito que aquilo seja certo. posso sim mudar de ideia, mas só quando eu quiser, não porque pessoas vão tentar me convencer.

sou ciumenta, barraqueira e impulsiva e se vier com graça o bicho pega.
além de tudo isso possuo um lado muito gente boa, engraçado, comunicativo, doce, sincero, romântico e único. mas só mostro esse meu outro lado muito sensacional pra quem eu acho que mereço. e se me arrepender eu volto atrás e começo do zero sempre!


só um lembrete pra eu não me esquecer.
e sempre que necessário ler, reler, ler, reler, ler, reler, até que grave, encrave e fique claro aqui dentro e aí fora. 

e se vierem me encher o saco eu mando esse link e poupo palavras e energia.

terça-feira, 19 de março de 2013

Logo ela






Logo ela que sempre foi imediatista, extremista, ou vai ou fica...
Logo ela que sempre (achou) que sabia tudo...
Logo ela que nutriu certezas indissolúveis, que tinha sempre uma resposta na ponta da língua, 
que não engolia sapos, que não media seus atos, falava, vivia, explodia!
Agora conversa,
Agora repensa,

Agora. Pausa.
Agora respira,
Agora vê além das precipitações.

E cansa.
Na tentativa de fazer diferente,
Vive junto, tudo junto
Sem a ilusão de que num passe de mágica, plin!
tudo será diferente.

Logo ela...


quinta-feira, 7 de março de 2013

E aí?

Então é isso: o carnaval passou, o aniversário já se foi e agora a vida de cara lavada me pergunta: E aí? E aí que novamente eu não sei, ficou pra trás planejar e seguir tudo à risca. Tento segurar a ansiedade ao máximo e ir vivendo aos poucos, mas ao mesmo tempo sinto que não saio do lugar.
A única coisa que sei desde 2004 lá pelos idos do ensino médio, era a vontade e o objetivo de me tornar jornalista. E me tornei. Só que nunca me passou pela cabeça o que viria além dos quatro anos de faculdade, além dos estágios e possíveis empregos fixos. Nunca tive esse questionamento do depois, porque pra mim o mais importante era ter essa porra de profissão. Mas passado o sonho de ser recém-formada, agora fico a ver navios.

Vivendo os primeiros dias com 26 anos, a única certeza que tenho é de que quero ser feliz. Preciso é achar a maneira que viabilize essa felicidade e não importa se viverei de freelas e fazendo cursos grátis, se batalharei um trampo voraz num lugar onde eu me sinta completa como repórter, se vou largar tudo e estudar letras numa faculdade pública de Fortaleza ou se vou vender o carro e ficar quatro meses fora do Brasil vivendo uma experiência única e sozinha.

Todos os dias de manhã sinto que falta algo, que falta um sentido pra tudo isso, que é esforço demais para felicidade de menos. Sinto os dias escorrendo pelas minhas mãos e eu cada vez mais burra, nessa superficialidade de viver apenas para pagar contas e comprar cervejas. Sinto que é possível ser feliz trabalhando menos e com mais tempo para mim.

Quero dias sem amarradas, com menos estress, com menos questionamentos, apenas fazendo algo que me deixe satisfeita e que me faça ter certeza porque decidi lá pelos idos de 2004 cursar esse tal jornalismo.
E se mesmo assim a insatisfação continuar, é porque uma nova curva tenho que fazer na vida. Sem frustrações, sem arrependimentos, sem neuras e cansaço exarcebado de tanto pensar. Apenas mais uma mudança como tantas que fiz e terei que fazer nessa loooooonga caminhada.

Tem que fazer sentido, senão é vida disperdiçada. (e eu já não posso mais).