Adoro São Paulo porque ela tem tudo o que eu preciso. Amo fazer matérias e percebi que o setor condominial é urbano demais. Esses conflitos cotidianos entre vizinhos, síndicos e etc. me enjoam e ao mesmo são muito Paulistanos. Adoro chegar antes do horário e sentir o lugar, o cenário que me rodeia e serve de pano de fundo pra mais uma historinha.
Dia desses me perdi, me enfiei pelas ruas e dei de cara com um armarinho. Adoro armarinhos. Amo linhas, fitas, aqueles papéis tipo manteiga que encobrem uma variedade de tecidos, de coisas velhas e guarda ainda que involuntariamente uma Sampa antiga e desabitada. Quase não aguento observar os comerciantes já idosos, lápis atrás da orelha e um jeito de manusear as linhas, característica apenas dos velhos, aqueles que manjam mesmo do assunto, dá vontade de apertar.
Adoro me perder pra depois me achar, me confundir e raciocinar. Adoro um questionamento profundo, gente que sai do scrip e bota o dedo na ferida. Adoro pensar que não vou dar conta do negócio, me descabelar, ansiar, e na hora H sentir que sei até demais e que pra fechar com chave de ouro terminei em tempo recorde. Adoro um confronto e o controle de ter (quase) sempre a resposta na ponta da língua. E esse movimento de vida, barulho constante se parece demais com São Paulo, que não fica parada assim como eu também não sei ficar. Nos viu quietas? É doença. Se bem que nem a gripe suína aquietou São Paulo. Agora, se sou eu que estou down, pode crê que é problema na garganta.
Dia desses me perdi, me enfiei pelas ruas e dei de cara com um armarinho. Adoro armarinhos. Amo linhas, fitas, aqueles papéis tipo manteiga que encobrem uma variedade de tecidos, de coisas velhas e guarda ainda que involuntariamente uma Sampa antiga e desabitada. Quase não aguento observar os comerciantes já idosos, lápis atrás da orelha e um jeito de manusear as linhas, característica apenas dos velhos, aqueles que manjam mesmo do assunto, dá vontade de apertar.
Adoro me perder pra depois me achar, me confundir e raciocinar. Adoro um questionamento profundo, gente que sai do scrip e bota o dedo na ferida. Adoro pensar que não vou dar conta do negócio, me descabelar, ansiar, e na hora H sentir que sei até demais e que pra fechar com chave de ouro terminei em tempo recorde. Adoro um confronto e o controle de ter (quase) sempre a resposta na ponta da língua. E esse movimento de vida, barulho constante se parece demais com São Paulo, que não fica parada assim como eu também não sei ficar. Nos viu quietas? É doença. Se bem que nem a gripe suína aquietou São Paulo. Agora, se sou eu que estou down, pode crê que é problema na garganta.
Adoro um dia quente de empapar o pescoço, gosto de estações bem definidas, mas São Paulo, essa danadinha vai contra essa minha sentença. E faz chuva, sol, folha cair no chão, assim em 40 minutos. Culpa dessa característica de cidade cinza, essa cor indefinida que pode pender pro branco ou pro preto. Adoro essa inconstância, esse cheiro de café da padaria, adoro São Paulo porque ela tem tudo a ver comigo.
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