É chegada a hora de dar tchau para 2009! Pra mim ele foi um ano que se tivesse 14 meses eu viveria com a maior alegria. Um ano sensacional esse nono. Ano de finalizações a começar pelo temido TCC. Um 9.5 básico para se despedir da Metodista em grande estilo. Aliás, foi o ano que mais defendi essa universidade do ABC. Finalizei um estágio e me tornei repórter. Não importa se ótima, média, monga, estúpida. Me tornei, enfim. Me acostumei a conviver com as diferenças e fiz a ansiedade sair do 10 e ir para 08 na escala emocional (grande conquista!).
2009 foi o ano que mais dancei em toda minha vida! Dancei muito. Dançava porque estava feliz, dançava porque nego tinha me deixado nervosa. Dançava pra poder conquistar um carinha, dançava porque Dona Zefa estava no palco. O forró permeou esses 12 meses. E se antes eu bancava a forrozeira, agora nem preciso mais. Quando o segurança da balada sabe seu nome inteiro decor e pergunta para seus amigos por que você não veio, é porque realmente você está conhecido no local. E não acho isso nada legal. Qualquer peido que você dá, todo mundo sabe. Formamos um grupão de forrozeiros. Uns a gente cumprimenta por educação, outros falam com você quando algum famosinho está por perto. Mas amiiiigo, amiigo mesmo, não enchem uma mão inteira.
2009 foi um ano picareta! Quase todo final de semana indo para a balada, quase todo final de semana ficando com alguém, quase todo final de semana deixando o celular tocar. Quase todo final de semana inventando história pra não cruzar com fulano. E não é que vivi uma quase-paixão? Quase porque ambos fizeram joguinhos e aí danou-se. Agora ao escrever esse texto percebo que o amor realmente não teve grande peso. Vamos para o forró?
Esse ano também viajei mais. São Luis do Paraitinga, Santa Rita do Sapucaí, Cabreúva, Itanhaém. Viajar é sempre muito bom. Continuei com a amada Danuza, mas dei abertura para outros tipos de leituras. Foi a quebra de conceitos mal formulados. Também comecei a prestar atenção na espiritualidade e em como a Lei da Atração faz sentido.
Usei mais verde, mais hippie, mais grampo e exibi um cabelão que não corto nem sob tortura! E como comi. Comi pelo puro prazer da gula. Dei uma corridinha para ver se perdia alguns quilos, a sensação é boa, mas desencanei. MC, batata assada, risoto, yakissoba, que delícia! Escrevo esse parágrafo também para me despedir, porque em 2010 serei mais light.
Adoro esse momento de lembranças. É bom deixar tudo registrado pra comparar com outros anos e programar o que será melhorado no ano que vem. Continuo amando São Paulo ainda que ela já não seja meu centro das atenções. No comecinho desse ano ví pipocar a mensagem: 200Inove. Não inovei totalmente, mas confesso que inovar com atitudes pequenas e dar um ar novo ao velho cotidiano é mais difícil (e válido) do que parece.
Agora é pensar em 2010!
Partiu!