domingo, 25 de agosto de 2024

Veio aí

                                                                        Adivinha o DDD


Bom, de tanto eu falar que sou carioca, que isso, que aquilo, depois do dia memorável de São Jorge lá, eu sei lá o que deu na energia (tudo para mim!), mas mesmo em SP eu comecei a cruzar muitos cariocas. No bar chega uma querendo me mostrar o anel! (era de Copa), depois mil cariocas numa feirinha hippie aqui da rua. Numa outra vez brota uma de Nikity etc. TODOS repetem: "tu tem que morar lá!", meu deus que sotaque bonito, e eu sempre num pequeno surto de alegria ohohhohohohoho.

Corta

No último feriado do dia 09 de julho eu parti pra lá novamente, grazas a Deus. Sábado normal em Botafogo, fui tomar café da manhã e pum: a orla. choros, etc. Depois eu encontrei com Zanetti, Luísa, fiz amigos no hostel, fiz uma melhor amiga de infância e a gente se juntou com um outro carioca queridíssimo!

Sempre que eu me jogo sozinha pro Rio dá bom! NÃO TEM CONDIÇÕES.

Só que chega aquela hora que eu alucino e quero ficar sozinha. Dessa vez eu decidi ir ver um jogo do Flamengo em Vila Isabel, acabei entrevistando a dona de um bar que me contou uma história irada.
Dessa vez o Samba do Trabalhador não me escapou, assim como o Samba pra Roda (total de zero humbertos carrões), enfim eu sambei e sambei e vivi e me joguei no mar.

Corta

Ontem eu fui num churrasco com uma galera querida do Butantã, eis que recebo um presente:
Um mapa do Rio de Janeiro impresso em tamanho gigante, puta que pariu! Exquece de mim, pq eu nao queria mais conversar com ninguém, só queria ver meu mapa, adeus. Chorei? Mas é claro que eu chorei. Só uma pessoa que me conhece assim poderia ter dado um presente desses! pqp eu morri real etc.

Ontem você me perguntou se eu era feliz e eu respondi que sim, claro! e aí vc revidou dizendo que pra você a felicidade é um estado. E eu completei dizendo que eu estava sim feliz. Mas pensando bem, será mesmo? Acho que não sei dizer.

Sabia que eu vou morar na Glória?
Ah é?
Sim fica aqui no mapa.







Calvo.





sexta-feira, 9 de agosto de 2024

Para Jaqueline

 




Eu queria apenas levar um perfume de presente.
Corta pra: máscara de Covid, Butantã, Av. Paulista, Augusta, Baile dos Ratos, Diná, Fatiado Discos,
show do Caetano, Margarete, BBB, Santa Cecília, sacolão, Assis, Europa, CarnaRio.

Talvez você seja a irmã que eu tanto quis nessa vida; a irmã que toma sorvete, enche o meu saco, dorme a hora que quer, sai por aí numa liberdade que parece a minha, tromba no meio do caminho, faz chorar de rir e chorar de saudade.

Um perfume: e uma vida inteira pra completar. 
Eu não gosto de gaúchos, você sabe, mas agora eu desfilo com uma camiseta original do Grêmio e bato minha perna canhota como quem bate uma bombacha. Eu sei lá o que é bombacha, sabe? Ai sabe.

É peixe de ano novo num agreste que sinceramente, série cubana numa simplicidade sem fim, seu cachorro, meu cachorro que tanto parecia você. 

Sou eu gritando na orelha de Santo Antônio, dai tu desafia ele (aham cláudia!), quantos momentos em tão pouco tempo? 

A única capaz de adentrar a casa de Marga. E o doce de abelha há um ano guardado na geladeira.

Nada nessa vida é por acaso, e nem eu, a pisciana mais sonhadora dessa vida de Manoel Carlos poderia imaginar o que viria pela frente quando eu cruzasse a casa do Campeche; Você tem noção que passamos um Carnaval no Rio de Janeiro juntas, né? 

Fátima, estaremos juntas em Copacabana, Santa Cecília, Lajeado, Rosa, London, China, Allianz, Arena

Que dupla de águas formamos, hein?

Obrigada.





domingo, 4 de agosto de 2024

Mais um texto sobre o Rio

Alguns me perguntam: "mas você tá aqui ou tá aí?" e esse aí está mais natural do que nunca. Ao todo, foram mais de 50 dias no Rio, só esse ano, e estamos em abril ainda.

Maricá, Niterói (crush do ano), Rio (crush da vida). O Rio de Janeiro, olha sinceramente. É um deslumbramento que já dura mais de 10 anos e toda vez essa euforia e história e amigos e agora: um bebê. O grupo de amigos vai aumentando, alguns ficam, outros, do nada aparecem. Eu não sei explicar muito bem, mas agora já é uma forma de pertencimento e "fingir costume", começa a ser a vida real.