Tenho passado por tanta coisa que até fica difícil de escrever. Um vai e vem danado pela Dublinia bem do jeito que eu gosto ( e canso), a vida anda, mas às vezes ela dispara num galope e eu me perco. Me perco, me acho depois me perco de novo dentro de varíos eus e outras versões que nem me reconheço. Tenho vivido tudo o que há pra viver, tal e qual disse Lulu Santos naquela antiga canção. Entre o trabalho de babá, a vida de estudante e a experiência de imigrante vou tateando a parede escura do corredor pra mais uma noite de sono. Tem muita gente me enchendo o saco, alguns sentimentos ainda não esclarecidos, tem gente que vai e vem o tempo todo, a felicidade balança na corda bamba de sombrinha, como cantou Elis. Se fico feliz, fico muito, mas quando caio eu vou até o último suspiro ralando a cara no chão do poço. Não é fácil. Meu coração é um só e cabe tanta gente, mas quem será que merece de fato estar dentro dele?
O processo de auto conhecimento é uma dureza sem fim, mas minha cabeça vai me guiando e gritando quando se faz necessário.
Eu nem imagino como tenho passado por tudo e estamos quase em outubro novamente.
Organizar, planejar, rascunhar e realizar.
Meu mapa astral é quase todo em capricórnio e como as cabras eu tbm gosto de tudo muito bem claro, limpo r arrumado. As estratégias estão ai pra nos ajudar.
Cair e levantar, esse é o movimento da vida.