Invenção na certa...
Machuquei a coluna e isso me deixou triste. Só 23 anos e esse problema digno de senhorinhas. Voltei à velha e verdadeira máxima que afirma "A gente só da valor quando perde", e como perdi o 100% de saúde da região lombar, sinto exatamente isso. Meu lugar é dentro d'água não adianta.
E foi na sala de espera do hospital, indo tirar o raio X, que tive um desses insights tipo propaganda de novela de como a vida é bela e os humanos reclamões. Aliás nesse quesito ganho o troféu de rainha. A gente perde tanto tempo com bobeiras, com a opinião do chefe, o presente super mega especial do Dia das Mães, o motivo do cara não adicionar no MSN, etc. etc. etc.
Adoro o texto de Danuza em que ela diz: "não procure a dor", que é mais ou menos o contrário do que nos acostumamos a fazer. Resolve um problema e já arruma outro pra ocupar a mente.
Por isso tantos saúdam com saudade a infância, época em que tudo valia e o principal era inventar, inventar uma nova brincadeira, inventar desculpa pra falar na aula, inventar um jeito de parecer mais maduro, inventar apenas, e se não desse certo, bora inventar outra coisa pra fazer. Pra que perder tanto tempo, não é? As crianças sim vivem de fato uma vida leve e quase sem responsabilidades, sem procurar a dor. "Mãe me dá Novalgina, Cataflam, Amoxil!", exclamam práticas e sem paciência.
Olha eu aqui defendendo a classe infantil. Acho que minha dor me deixou um tanto melancólica. Meu desejo era esquecê-la, desprezá-la, mas ela está juntinho comigo latejante e enjoativa. Enquanto não viro a Phelps do Butantã vou soltar a criança que vive aqui e inventar um jeito de pelo menos aliviar, vou lá inventar outros textos e passagens, inventar uns sonhos pra realizar, uma maneira do meu cabelo ser menos rebelde, mas tudo light senão a invenção vira a procura por problemas, ahh de novo não!
A vida às vezes é estranha. Minha coluna dói.
Machuquei a coluna e isso me deixou triste. Só 23 anos e esse problema digno de senhorinhas. Voltei à velha e verdadeira máxima que afirma "A gente só da valor quando perde", e como perdi o 100% de saúde da região lombar, sinto exatamente isso. Meu lugar é dentro d'água não adianta.
E foi na sala de espera do hospital, indo tirar o raio X, que tive um desses insights tipo propaganda de novela de como a vida é bela e os humanos reclamões. Aliás nesse quesito ganho o troféu de rainha. A gente perde tanto tempo com bobeiras, com a opinião do chefe, o presente super mega especial do Dia das Mães, o motivo do cara não adicionar no MSN, etc. etc. etc.
Adoro o texto de Danuza em que ela diz: "não procure a dor", que é mais ou menos o contrário do que nos acostumamos a fazer. Resolve um problema e já arruma outro pra ocupar a mente.
Por isso tantos saúdam com saudade a infância, época em que tudo valia e o principal era inventar, inventar uma nova brincadeira, inventar desculpa pra falar na aula, inventar um jeito de parecer mais maduro, inventar apenas, e se não desse certo, bora inventar outra coisa pra fazer. Pra que perder tanto tempo, não é? As crianças sim vivem de fato uma vida leve e quase sem responsabilidades, sem procurar a dor. "Mãe me dá Novalgina, Cataflam, Amoxil!", exclamam práticas e sem paciência.
Olha eu aqui defendendo a classe infantil. Acho que minha dor me deixou um tanto melancólica. Meu desejo era esquecê-la, desprezá-la, mas ela está juntinho comigo latejante e enjoativa. Enquanto não viro a Phelps do Butantã vou soltar a criança que vive aqui e inventar um jeito de pelo menos aliviar, vou lá inventar outros textos e passagens, inventar uns sonhos pra realizar, uma maneira do meu cabelo ser menos rebelde, mas tudo light senão a invenção vira a procura por problemas, ahh de novo não!
A vida às vezes é estranha. Minha coluna dói.