quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Constatações:


Quando vejo um cara de dread na rua, ao invés de querer abraçá-lo, quero sair correndo. Constato que minha fase hippie passou. (Alívio).
Mas daí cruzo com um barbado sujo, tatuado, sem era nem beira, e meu coração dispara. Continuo rebeldinha, constatei feliz.
E se um coxinha por mais lindo que ele seja ficar com graça eu chuto a canela. Jamais me acoxinharei, tá constatado.
É possível achar caras legais, bem legais, radar ligado! Mas há um destino no meio etc e a vida segue... constatação mais clichê do mundo. 

Meu trabalho me enlouquece, me exaure, me dar dor de cabeça e muita alegria! Certeza absoluta que meu lugar é bem no meio duma redação. Com televisões, caixas de som e mil pessoas falando ao mesmo tempo. Sei me concentrar, a vida é bela na redação, não há dúvidas.

O rádio é um veículo de comunicação apaixonante, assim como dona televisão! Descobrir novas paixões é constatar que nossas certezas não são são absolutas.

Me tornei uma pessoa diurna. Tenho dado preferência para atividades matinais e aprendi a dormir às 22h30. Agora me considero uma ex coruja.

Quando acho que a vida corre sem maiores problemas cai uma bomba no meio. Deus adora um desafio, esse picareta! 

Certos gostos são passageiros, outros vêm para ficar. Adoro criança;
Quero ser mãe logo;
Minha classe da Faculdade era uma merda, de 50 pessoas tiro sei lá, 5 pra vida.Mas Facebook ta aí pra isso e apesar de não ser íntima, eita povo que faz filho bonito! Os bebês são lindos e eu curto mermo e ando apegada com filho de amigos (viu Michelle). 

O Natal ainda me deprime.

Ter paz numa casa é fundamental pra vida! Sete meses que voei da casa de Margá e só tenho boas notícias.
Tempo quente faz tão feliz, mas tão, que não tenho mais sono à tarde. Feliz da Silva desato a fazer milhões de coisas e ver o entardecer da linda janela do meu quarto. Vem verão!

Dançar sozinha é das melhores coisas da vida! Dançar, dançar e depois dar um gole numa cerveja gelada. Renovador e capaz de tirar todo o estresse da semana. Há que dançar sempre!

Eu defendo os meus!
Sei bem quem eles são!
Ajudo e tô do lado, mas se pisar na bola, Catarina sai de cena.


Maior constatação: a vida é bela sempre, hoje, ontem e amanhã. 
Sempre haverá Nara Leão, Chico Buarque, Gonzagão e Ederaldo Gentil.


Amo Dilma Vana Rousseff.







domingo, 12 de outubro de 2014

Eu e os quadrigêmeos





Tive um sonho desses bem reais, desses de acordar com frio na barriga e agradecer aliviado que era sonho. Sonhei que tinha tido quadrigêmeos

Sim, quatro bebês duma só vez sendo dois meninos and duas meninas, veja se eu posso com isso. Eu tava desesperada, mas muito feliz arrumando meus quatros babys num carrinho que existe só em sonho e acomodava todos os quatros enfileiradinhos bem bonitinhos, quentinhos. 

Como era sonho e em sonho tudo pode e tudo é mucho loco, eu precisava deixá-los e ir cumprir o plantão. Só que um dos bebês, um menininho, ficava gorfando e eu não conseguia partir. Tudo bem louco mesmo. Mas eles eram tão quentinhos que olha, morri viu. e muito cheirosos tbm. 

Acordei e ainda meio que dormindo raciocinei que se ter um filho já é trabalhoso demais, imagine quatro! mas ter um filho deve ser tão maravilhoso <3 div="" nbsp="">

deve ser porque tenho três amigas grávidas, dois chás de bebê e etc etc.. é cada uma viu, Brasil


quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Irritações cotidianas

Sou pessoa acelerada, nasci sem paciência e assim vou vivendo. Só que há épocas em que as irritações me tiram do sério e a única vontade que tenho é de deitar num caixão bem fofinho e fechar a tampa!

Farei uma lista das irritações cotidianas que mais têm me irritado no momento:

- vou rosquear a tampa da garrafa e ela cai no chão;
- o cabo USB não é reconhecido no PC
- nego perdido faz pergunta sobre algo que ACABEI de explicar;
- o carro pifa na rua pela décima vez;
- alguém pede um pastel pra eu fritar
- minha roomate acorda exatamente no mesmo horário que eu (5h30) pra ir fazer cocô; (esse eu odeio muito, com muita força, a ponto de querer quebrar a casa). Não sou obrigada!
- Alguma pessoa lerda empata na catraca antes de mim. Dai abre a bolsa, procura o bilhete, ai o bilhete não passa e quando finalmente passa a pessoa espera pra ver quanto saldo tem. (nesse ponto eu já me contorci e morri).
- a impressora não funciona
- o fone de ouvido tá com mal contato

agora aliviei a irritação.

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

Pra sempre Catarino

13 de dezembro de 2010. Lembro a data porque Luiz Gonzaga nasceu nesse dia e forrozeiro tem dessas de lembrar essas coisas. Era uma sexta-feira e a felicidade batia fundo, mas a ficha não caia. Foi o dia em que iniciei um relacionamento sério com meu Ford K 1998 vermelho, a coisa mais linda do mundo. Sabe criança com brinquedo novo? então era eu. Meu pai voltou dirigindo porque fazia um ano que eu não tocava num volante. Passaram-se vários dias, Agnes me dando força moral rs, até que eu finalmente comecei a chamar o carro de meu e aos poucos fui ganhando a cidade.

Sempre com o jeito Nathália de ser: com muito medo de subidas, eu estacionava o carro e pedia pra alguém me ajudar. Fiz isso umas boas vezes, sem medo, sem vergonha, sabendo que chegaria o dia em que eu conseguiria segurar o carro numa ladeira sem puxar o freio de mão, controlando pela embreagem. A cada vitória o gosto de independência surgia doce e forte. Sendo um Ford K e meu apelido Catarina, o carro ganhou o nome de Catarino e a dupla estava formada.
alegria na chegada ao Roots 2011

Partiu Roots!

Foram dois Rootstocks levando feliz a trupe de amigas, diversas idas a Osasco, supermercados com a Margá, Remelexos, Santos Fortes, idas a Camburizinho e meu apego só crescia. Cada peça que quebrava era um pedaço meu que ia embora, cada raladinha doía fundo no coração. Catarino é meu mascote e ganhou o coração do Benjamín que sempre pergunta: E o Catarino, Nathy?

Pelos bailes da vida

Em fevereiro de 2013, logo após o Carnaval, quando ainda chovia muito nessa cidade cinza, eis que uma enchente histórica inundou o Butantã e suas adjacências. Catarino estava estacionado bonitinho na Av. Caxingui e quando cheguei de noite para buscá-lo o vi boiando no aguaceiro. Era como se alguém da minha família tivesse morrido, desesperada, chorei ligando para o seguro que me informou que "o seguro não cobre danos naturais, senhora". Foi uma longa noite até amanhecer e eu conseguir resgatá-lo com o guincho.  Felizmente nenhuma peça grave morreu e depois de muitas lágrimas e reza Catarino voltou para o seu lar. Mas depois desse episódio ele nunca mais foi o mesmo. :(

apenas LIN-DO!
Nunca mais foi o mesmo, porém seguiu sendo o velho carro vermelho amado e guerreiro que sempre foi. Levei Lóris algumas vezes ao veterinário e outras para passear, ajudei Demis em duas mudanças e inclusive levei nele tudo o que era meu para a minha casa no Caxingui, quando saí da casa da minha mãe. O papel que esse carro tem para mim é gigantesco. #Catarinomuitoamor.

Só que como todo carro ele também tem sua vida útil e eu não posso esquecer que já faz 16 anos que ele roda por aí. Há um mês, como nunca antes nesse país, Cata começou a dar problema, muitos problemas. Bomba de combustível, rolamento das rodas dianteiras, amortecedores, válvula do termostato, e eu ficando à deriva pelas ruas. Já chorei muito, mas já fiz muitos amigos nessa saga. Frentistas e mecânicos que, machismos à parte, sempre foram solícitos para tentar me explicar o que estava acontecendo (porque se tem uma coisa nessa vida que eu não entendo, é de mecânica). Mas a verdade tem que ser dita: Catarino precisa descansar. E eu preciso ser menos apegada e sentimental e entender isso de uma vez por todas. Não, não vai ser fácil viver sem ele.

Meu pai sempre falou muito de seu primeiro carro e o quanto o marcou. Um Fusquinha amarelo
CV 1264, que ele fez questão de me fazer gravar na cabeça. Até minha mãe tinha amor pelo Fusca. Agora entendo isso: não é só um carro, uma lata que te leva daqui pra lá. Eu ainda não vendi o Catarino, mas novamente ele está no mecânico e eu já não posso mais. Depois da Lóris, ele é o meu segundo talismã.

Fazer texto homenageando o carro pode? Pode sim, pode muito! Jamais esquecerei dele e de quantas histórias passamos juntos.

S2